Capítulo 21 - Max

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A viagem foi ótima do início ao fim. Quando chegamos ela havia dormido, parecia um anjo delicado, e estava com pena de acordá-la, ela parecia precisar daquele sono e confesso também preciso de um, mais deixarei para depois. Chegamos no apartamento e a levei para dentro, e então ela acordou, sorri, e imaginei como seria acordar todos os dias ao lado dela, sei que pode parecer loucura mais sinto vontade de estar com ela em todos os momentos e por essa causa que pedi apenas um quarto, mas ela não gostou nada do que fiz.  Inventei a desculpa de que não havia mais quarto. Se ela soubesse que foi tudo armação minha, ficaria muito brava, mas sempre dou um jeito e então ela se conformou. Fica tão linda brava que dá vontade de enchê-la de beijos e fazer ela sorrir novamente, acho que estou começando a achar que estou me apaixonando por ela, será que ela sente algo por mim? Não, acho que não acho que estou me impressionando demais. 

Foco Max, é uma atração, uma atração perigosa.

Não posso achar nada sobre nós enquanto não descobrir o que eu quero dela. Pelo menos,  aqui a sós com ela na Itália é uma boa maneira de descobrir.
Ela desistiu de lutar contra a vontade de querer outro quarto e foi tomar banho, e isso me fez sorrir, ela é muito brava mesmo, se ela soubesse o efeito que ela causa em mim quando fica dessa forma... Só de pensar tenho vontade de entrar agora onde ela esta e fazer ela minha, somente minha, mas algo me diz que isso tudo pode ser impossível. Lembro-me bem de ver ela com outro cara no dia que ela foi assinar o contrato na empresa, e acho que os dois tem algo, só de pensar nisso me deixa desanimado.

Estava terminando de falar com Robert sobre minha chegada a Itália e ele disse que queria conversar comigo amanhã, marquei com ele e deixei certo que estaria lá. A New Londs passa por problemas e tenho que resolver o quanto antes, mais ficará difícil com a presença dela comigo, ela me deixa completamente desconcentrado, espero que isso não me afete, preciso realmente focar nessa empresa ou irei ter sérios problemas. Enquanto ela estava tomando banho o celular dela tocou e então pensei em verificar para ver quem é e vi um nome de forma muito íntima no visor, me senti mal em ver aquilo, pelo visto era verdade , ela tem namorado. Deixei o mesmo na mesa do criado mudo, e voltei minha atenção para os relatórios, mais meus pensamentos estavam no celular dela, e então a vejo sair do banheiro, com seus cabelos molhados e seu aroma doce e um vestido dos que mais me atraem.

Essa mulher ainda me enlouquece. — Penso, mas meus pensamentos voltam para a ligação e mudo totalmente meu humor.

— Seu celular acabou de tocar, deve ser aquele seu namoradinho. — Digo com raiva.

— Que deslize meu, obrigado, deve ser mesmo, estava esperando que ele me ligasse. — Ela diz e aquilo me deixa com um aperto no coração. Era mesmo verdade.

— Acho melhor ligar então, ele deve está preocupado com a senhorita. — Digo mais no fundo queria dizer que ela fosse para bem longe de mim.

— Claro, deve estar mesmo. — Ela diz feliz e aquilo fez um nó em minha garganta.

Ela conversou com ele, como dois namorados apaixonados conversam e aquilo era como se fosse vários socos no meu estômago, mas o final foi como uma facada, ela disse que o amava.

Não consegui escutar mais nada e então fui para o closet eu precisava sair, precisava acabar com essa sensação de ter sido magoado, e só uma boa dose de bebida para me relaxar. Me arrumei e a vi no mesmo lugar que ela havia conversado com ele, mais ignorei, e continuei a colocar tudo que faltava na minha carteira.

— Pra onde vai? — Ela perguntou.

A olhei gélido e me controlei para não dizer coisas piores então disse a única coisa que poderia dizer naquele momento.

— Não lhe devo satisfação do que faço.  — E sai sem nem ao menos olhar para sua feição, sentindo a fúria me consumir, eu só queria espairecer.

Tenho carros por todos os lugares, e então o meu já estava preparado. Entrei no meu Audi preto de última geração, e dei partida descontando a minha raiva na velocidade, mais me controlei não quero morrer agora, porém na volta não sei como irei voltar pra o apartamento.

Se é que eu vou voltar.

Chego no lugar mais badalado da Itália e me sento na bancada, hoje será apenas bebidas, nada mais.

— Quero uma dose por favor. — Peço ao barman, ele coloca e me entrega. Tomo tudo de uma vez só. Depois de tomar um litro de uma das bebidas mais fortes da Itália e algumas misturas de outras, me sinto mais que leve e a raiva já não me consome como antes, porém minha visão tende a querer escurecer e isso me deixa tonto, mas tento me manter consciente e ligo para o Andersson, ele quem cuida do meu carro aqui na Itália. Assim que ele chega entro no carro e ele da partida.

— O que aconteceu com o senhor dessa vez? — Perguntou concentrado na estrada.

— Nada demais, só uma desilusão, mais sobreviverei. — Digo um pouco sonolento com a voz tropeçada.

— Nem sempre é desilusão patrão. — Ele diz e não ouço mais nada, e adormeço. Sinto o carro parar e então vejo que chegamos no meu apartamento.

— Obrigado Andersson, pode deixar que daqui... eu vou. — Digo e com dificuldade entro no elevador.

Abro a porta com a chave reserva e a fecho. Tiro minha camisa, os tênis e a fivela do cinto, e vou para o quarto. Vejo ela deitada dormindo e verifico a hora, eram três horas da manhã, nem me lembro de ter demorado tanto. Não consigo pensar em mais nada e então me deito ao seu lado, e ela se aconchega em meu peito. Fico surpreso mais o sono foi me vencendo e apenas me permito dormir, e então adormeço ao seu lado.

***

♥♥♥♥
Ownt que amor!!
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