Capítulo 50-Escolhas

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Acordei com uma enorme gritaria e fiquei sem entender completamente o que estava acontecendo e logo flashs me veio em pensamento de tudo o que aconteceu e vejo o Rodrigo e o Max brigando. Não penso duas vezes em chamar alguém para ajudar.

Alguns enfermeiros tentarama afasta-los e então pedi para eles irem embora quando tudo se acalmou. O Rodrigo estava tão alterado, nem parecia ele, e acabou batendo sem querer no rosto da Any, ela disse algo com ele e saiu correndo e minha mãe pediu que ele fosse atrás dela. Só restou nós três no quarto e o Max estava parado me olhando, não consigo entende-lo, uma hora ele quer que eu suma e em outra esta correndo atrás de mim.

-Bom vou deixa-los a sós, acho que precisam conversar-minha mãe diz,vem até a mim e beija a minha testa.

Estava difícil ficar frente a frente com ele depois de tudo, mal conseguia olhar em seus olhos, a dor ainda me afeta e por falar em dor sinto um aperto em meu peito ao lembrar do meu bebê, pois ninguém havia dito se ele ainda estava em meu ventre, e me sentia angustiada por isso.

-Como se sente? -ele pergunta quebrando o silêncio do quarto. Levanto meu olhar e nossos olhos se encontram novamente, queria poder dizer tudo o que sinto, queria que ele não tivesse duvidado de mim, mas isso não aconteceria e sinto ódio por isso.

-Porque se importa Max?-pergunto fria.

-Porque...sinto Liza, por alguma razão eu me importo com você, vocês na verdade-diz sem jeito e não sei porque mais isso me causou uma crise de risos amargos .

-O faz aqui Max, o que te trouxe aqui?!-ignoro seu comentário. Sinto um nó se formar em minha garganta e tenho certeza que não vou conseguir impedir minhas lágrimas, está grávida deixa tudo mais sensível .

-Sei que te falei coisas horríveis, julguei o seu caráter e...duvidei do bebê-sinto vontade de chorar com medo de não te-lo mais comigo e vejo ele se aproximar de mim.

-Eu não sei se ele ainda existe-falo com a voz embargada e ele vem em minha direção e se senta ao meu lado.

-Ele conseguiu sobreviver, ele é forte assim como a mãe dele é-ele pega a minha mão e olho para ele com os olhos marejados e vejo um sorriso em seu rosto.
Mas lembro bem da suas palavras e sinto a dor em meu peito e me afasto do seu toque .

-Você ainda não disse o que veio fazer aqui-falo ignorando-o e ele me olha sem entender.

-Eu vim tentar concertar o que fiz Liza, não está claro? -diz indignado.

-Não está Max, até agora pouco você estava me julgando das piores coisas possíveis, e ainda por cima duvidava do bebê, porque mudou de idéia assim de uma hora pra outra? -pergunto gélida.

-Liza é complicado pra mim eu vi você e ele juntos o que você queria que eu pensasse? Que iria ficar tudo bem e que iriamos esquecer e vivermos felizes para sempre? Era isso que você queria ouvir?-olho para ele incrédula e permito que minhas lágrimas caiam, ja estou farta de bancar a forte o tempo todo.

-O Que eu queria Max?! O QUE EU QUERIA!?-grito idignada.

-Liza fica calma estamos conversando ...e-o interrompo.

-Cala a sua boca Max! Você falou o que queria comigo, agora irá me ouvir também! -falo grossa.

-Fica calma por favor-pede e ignoro.

-Sabe o que eu pelo menos queria de você Max?! eu queria que você tivesse confiado em mim, que pelo menos me ouvisse antes de fazer aquilo tudo, antes de duvidar da minha palavra! O que você pensou que eu era pra você? acha mesmo que eu te trai esse tempo todo? voce não me conhece Max! Não sei porque pensei que você era diferente -falo com desprezo.

A Chance De Ser FelizWhere stories live. Discover now