Capítulo 2 -- Pena de Ganso

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escrita com:  JulianaRamosAzevedo

...

Eram três da manhã quando Victória cruzou o espaço de sua sala. A casa toda silenciosa. A filha estava parada no sofá, olhando para cima, parecia drogada. Victória suspirou. Aquela era uma batalha...

VICTORIA – Boa noite, minha filha. – veio caminhando de vagar.

VIRGÍNIA – É melhor ter uma boa desculpa, ele esperou por você aqui na sala até uma da manhã. Depois se cansou e foi dormir...

A jovem era linda, cabelos pretos e lisos, olhos pretos e um corpo de modelo, esguia e com pernas longas. Embora a maquiagem borrada e as roupas completamente esdruxulas que usava tentassem esconder, ela era linda como a mãe.

VICTORIA – Seu pai sabia que eu tinha reunião hoje... – falou sabendo que teria um pouco de tensão assim que entrasse no quarto.

VIRGÍNIA – Você que sabe, Vick... – deu de ombros. – Eu vou dormir...

VICTORIA – Boa noite. – Victória observou a filha partir, ficara ali até aquele momento somente para aborrecer e provocar.

NO QUARTO:

Subiu sem querer pensar em nada. Entrou no quarto e viu seu marido adormecido. Banhou-se rapidamente e veio para a cama. Ele estava de roupão e ela entendeu que ele dormiu assim porque a esperava. Aconchegou-se ao corpo dele com desejo.

HERIBERTO – São três da manhã. – ele cobrou ao abrir os olhos, olha o relógio e senti os beijos dela em suas costas.

VICTORIA – Eu quero você... – gemeu roçando o corpo nu no corpo dele.

Heriberto era um homem grande, com os braços que poderia envolver facilmente o corpo dela, franzina comparada a ele.

HERIBERTO – Victória, eu não quero. – falou com raiva. – O que você ficou fazendo até essa hora com aquele patife? – se fasta dela.

VICTORIA – Heriberto eu estava trabalhando, ora, eu te disse que demoraria. – tenta beijá-lo de novo.

HERIBERTO – Eu te pedi que não chegasse a essa hora! – falou bravo com ela. – Isso não pode ser só trabalho!

Victoria continuou a beijá-lo no peito e ele tentava sair.

VICTORIA – Pare com isso, eu quero você, estou pegando fogo. Vem! – gemeu doce e excitada o acariciando e ele resistindo bravamente. – Não me negue, eu sei que você quer.

HERIBERTO – Não quero as três da manhã...

VICTORIA – Você está preocupado com a hora ao invés de satisfazer a sua mulher que está aqui pegando fogo por você, homem? – perguntou começando a se cansar das queixas.

Heriberto se levantou. O rosto tenso.

HERIBERTO – Pegando fogo pensando em quem? – os olhos cobrando fidelidade.

Victória se deita com as mãos na cabeça em gesto de desarmar-se. Ele olha os seios dela, desejo puro, sempre era assim, não podiam negar aquela atração profunda.

VICTORIA – Isso é algum tipo de castigo por não chegar na hora que o papai ordenou? – debochou encarando-o.

HERIBERTO – Deixa de ser cínica. – respondeu irritado, sentiu o pênis responder a nudez dela. –Estou longe de ser seu pai...

Você e Eu, Eu e VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora