Escrito com: JulianaRamosAzevedo
Ela sorriu. Heriberto preparou o banho enquanto ela esperava de pé no banheiro.
VICTÓRIA – Isso me agrada muito, um escravo! – riu.
Ele foi até ela e a pegou depois de tirar seu roupão. Victória o beijou lentamente. Os lábios buscando os dele com amor e deslizando as línguas uma na outra, as mãos massageando os corpos, o dela recostado na pia.
HERIBERTO – Assim eu vou pedir licença no trabalho só para ser seu escravo!– beijou o pescoço de seu amor.
VICTÓRIA – Peça! Eu faço você pedir arrego, Heriberto! Eu sou uma mulher perfeitamente capaz de fazer você ficar exausto!
HERIBERTO – Vamos começar de hoje, então, senhora Sandoval.– entrou com ela na banheira sentada em seu colo.– Agora sou todo seu, abusa e me deixe exausto!
Victória não perdeu tempo, subiu sobre ele apoiando em seu ombro e começou a subir e descer lentamente. Manteve as mãos nos ombros de Heriberto, beijou seu peito seu pescoço, sugou seus lábios com fome de amor. Descendo e subindo lentamente, ora rindo dele e de seus gemidos, ora fechando os olhos com prazer, rebolava vez ou outra e voltava a subir e descer.
Heriberto a segurou pela cintura a apertando com carinho, sugando seus seios e se deixando sentir por sua mulher que era a mais maravilhosa possível.
VICTÓRIA – Tá bom assim, amor?– ela gemeu se movendo.
HERIBERTO – Esta maravilhoso, Victória, continua!
Victória subiu e voltou forte, como se na sua condição de mulher aquilo fosse uma estocada. Heriberto gemeu alto quase gozando de imediato, agarrando o corpo dela. Victória repetiu o movimento com mais força, subindo lentamente e descendo rápido. Queria dar prazer a ele, muito prazer.
Heriberto sentiu o corpo tremer e se arrepiou todinho.
HERIBERTO – Ahhhhhh, Victória!
Victória se moveu assim até vê-lo gozar. Quando seu marido gozou, Victória deu um tapa forte no rosto dele. Os olhos encontraram os dele de modo direto.
VICTÓRIA – Nunca mais vá a um bordel, Heriberto!– falou autoritária. – Nunca mais!
E começou a se mover como louca, cavalgando ele sem dar tempo de reagir. Heriberto riu de surpresa pelo tapa, mas a segurou em seus movimentos. Ela se manteve forte e rápido fazendo os seios saltarem enquanto se movia e os cabelos se desarrumarem.
HERIBERTO – Eu amo você, mulher, só você!
VICTÓRIA – Nunca mais! E te quero longe da prostituta! – gozou alto entre gemidos, arranhando ele onde suas unhas pegaram e depois depositou a cabeça no ombro dele exausta. – Vai ficar sem seu amado, Herizão se não se afastar daquela vagabunda! – sussurrou como uma ordem no ouvido dele.
Heriberto respirava forte sentindo o tapa em seu rosto ainda.
HERIBERTO – Seus tapas são gozadores! – zombou dela rindo.– Amor, eu não posso tirar ela do hospital, isso vai além de mim!
VICTÓRIA – Eu quero você longe! Não fale com ela, não a receba em seu escritório, fique longe, Heriberto ou vou acabar com a raça dela! – o encarou.– E você sabe o que te aguarda! Se não for em mim não vai por em ninguém.– saiu de cima dele se afastando para o outro lado da banheira.
HERIBERTO – Meu amor, tenta entender, são doze horas de plantão como eu vou fazer isso? Como não vou falar com ela?
Victória o olhou de modo frio e direto, ela não estava negociando sobre aquilo.
DU LIEST GERADE
Você e Eu, Eu e Você
SonstigesVictória (VICTÓRIA RUFFO) e Heriberto (CÉSAR ÉVORA) são casados há 24 anos. Se amam, tem uma família com dois filhos, Rafael de 23 anos e Virgínia de 19. Ele tem uma rotina desgastante de médico em sua clínica e também dando plantões no hospital. El...