Capítulo 13

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- Yasmin? - Fernando e eu falamos em uníssono.

- O que você acabou de falar Pedro? - Lágrimas começavam a escapar de seus olhos.

- Yasmin, calma - Meu pai correu até ela. -, deixa eu te explicar!

- NÃO, VOCÊ MENTIU ESSE TEMPO TODO? - Agora as lágrimas lavavam seu rosto.

- Filha, olha para mim. - Ele sentiu o peso de suas mentiras nas lágrimas dela. - Por favor.

- Yasmin? -Falei me aproximando.

- SAI! - Dizendo isso correu.

- Que droga você fez, garoto? - Colocou a culpa em mim.

- Eu fiz? Você já parou para pensar que você sumiu e a culpa é minha? - Eu me revoltei. - Vou atrás dela!

- Vou junto! - Veio atrás. - Afinal de contas vocês estão sob minha responsabilidade.

- Ainda bem que você sabe! - Disse correndo para o meio do povo que estava presente na festa.

Comecei a andar no meio dos convidados das festas do meu amigo e sem levantar suspeitas eu procurava pelo paradeiro de minha irmã mais nova. Para todo caso eu só estava atravessando o salão para sair de lá, minha irmã só podia ter ido para a rua, pois não tinha lugar para ela se esconder no meio da festa, logo a rua era o único lugar.

Fui para a rua e Well veio atrás de mim querendo saber o que estava acontecendo, pois, minha irmã estava trancada no banheiro desde que voltou de onde eu havia puxado Fernando para conversar.

Eu não tinha ideia de como resolver este grande problema, não tinha nada que eu pudesse falar para ela que a faria ficar calma depois do que ela ouviu, era um choque e tanto para uma criança quase adolescente.

Well me guiou até o banheiro onde ela se encontrava e ao chegarmos lá, estava vazio. Minha irmã havia se escondido em outro lugar e eu não tinha certeza se conseguiria localiza-la tão rápido.

Eu já estava aflito com esse sumiço dela. Enquanto eu procurava, Fernando apareceu falando um possível lugar onde ela poderia estar.

- Se já procuramos em todos os lugares - Começou ele. -, o único em que ela pode estar é a árvore do terreno ao lado!

- Árvore do terreno ao lado? - Fiquei confuso sobre a afirmação.

- Hoje você saiu com ele. - Apontou para meu amigo. - Sua irmã foi no terreno ao lado e lá tinha uma armação para a construção de uma pequena casa na árvore.

- E como pode ter tanta certeza que ela vai estar lá? - Wellington perguntou?

- Não sei, mas se ela já não está mais em canto nenhum da festa, não custa tentar! - Respondeu meu pai.

E dizendo isso fomos em direção ao terreno baldio que era ao lado da casa de meu amigo onde tinha numa árvore muito grande, em seu caule haviam sido colocadas madeiras de forma que formassem uma escada que levava até a altura em que os galhos se dividiam de uma forma que mais grupos de madeiras tinha sido encaixadas lado a lado formando o que seria o piso para a casinha. Eram devidamente sustentadas com mais madeiras que foram devidamente posicionadas abaixo do calçamento da casinha em contato com o tronco robusto da grande árvore. Era inacabada, não haviam sido feitas paredes ou outra coisa, apenas a plataforma principal estava lá.

- Eu desisti dela! - Wellington se pronunciou.

- Por quê? - Eu queria saber.

- Minha prima estava me ajudando a construir quando pisou em falso e caiu. - Ele demonstrou uma feição bastante chateado.

Só o Nome.Where stories live. Discover now