Só o Nome.

Capitulo Especial Parte 2 ~ O Casamento ~

- Jesus eu estou morrendo de medo! – Disse Bernardo se tremendo inteiro.

- Calma cara, é só um casamento! – Falei dando tapinhas em seus ombros.

- Só um casamento? É o nosso casamento! – Ele saiu caminhando pela sala.

Finalmente havia chego o dia de meu casamento com Wellington e de meu amigo com a Violet, e nós estávamos nos aprontando juntos, eu seria seu padrinho no casamento religioso já que meu casamento não aconteceria na igreja. Fui arrumando todas as coisas para que não ficasse nada para última hora enquanto meu amigo se cagava de medo.

- Bernardo você tem que se acalmar cara, vai acabar passando mal antes de subir no altar! – Falei.

- E se eu desmaiar – Ele entrou em desespero maior. –, já pensou se eu morro lá?

- Deixa de frescura seu idiota, não vá me fazer passar vergonha lá em cima!

- Preciso de uma bebida gelada, qualquer coisa! – Ele saiu em busca de algo para beber.

Enquanto ele procurava algo para beber eu fui em busca de alguém para conversar e passar o tempo, meu amigo estava pirando e não queria conversar no momento porque parece que tudo que falavam o lembravam casamento.

As horas foram passando e já estava chegando o momento mais esperado por nós e também o de maios medo de meu amigo e por este motivo fui ao seu encontro para nos dirigirmos a igreja.

- Bernardo, seu nariz está vermelho! – Fiz está observação.

- Eu tomei muito sorvete e acho que resfriei sei lá – Ele me olhou com uma cara estranha. – Meu nariz não para de escorrer e agora?

- Agora disfarça e vai meu amigo, ninguém mandou se entupir de sorvete! – Respondi apenas o empurrando para o carro.

- E se eu fizer merda lá? – Perguntou preocupado.

- Super Cãomen – Olhei sério para ele. – Você não fazer merda é que seria um espanto!

- Eu acho isso um absurdo! – Disse ele. – Me tratar assim no meu casamento?

- Como? Do jeito que sempre te tratei. – Dei um grande empurrão nele. – Vamo logo!

Durante todo o caminho ele ficou fazendo o som com o nariz que parecia escorrer e aquilo estava me tirando do sério, o que é que ele havia tomado para chegar a esse estado? Se ele pensava que não faria nada de muito idiota nesse casamento estava completamente enganado. Isso já era uma coisa muito idiota.

Chegamos e a decoração do lugar não tinha nada de rosas brancas e vermelhas, mas sim por toda a extensão do lugar estava repleto de rosas violetas, estava impecável.

As coisas foram acontecendo e meu amigo demonstrava uma careta um tanto engraçada e que não tinha como disfarça-la, algo ali estava acontecendo e eu ainda não sabia o que era.

- Bernardo Silveira, você aceita Violet Menezes como sua esposa?

- Eu AAAAAAAAAAAATCHIN, MEU DEUS FINALENTE SAIU O ESPIRRO! – Disse ele.

- Perdão? – O padre ficou espantado.

Já Violet, eu e todos ao redor riamos da situação enquanto ele coçava seu nariz recém espirrado.

- Você aceita Violet Menezes como sua esposa? – Repetiu a pergunta.

- Eu aceito! – Disse ele agora com um sorriso no rosto!

- Violet Menezes, você aceita Bernardo Silveira como seu legítimo esposo?

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOO!

- OOOOOOOH – Disseram todos os presentes na igreja!

- De quem essa criança é filha, hein? – Perguntou meu amigo apontando para uma criança sentada logo na primeira fila. – Leva lá para fora não quero aqui mais!

- Vamos Violet responde o padre antes que outra criança rabugenta fale algo!

- Meu filho estamos na casa de Deus! – Falou o padre.

- Eu sei seu padre, mas crianças rabugentas parecem não ser de Deus né não? Vamos continuar?

- Bom, Violet vai aceitar ele como seu esposo?

- Eu acho que ele falou de mim com um certo desprezo – Pensou meu amigo. -, ele. Olha só como se referiu a mim!

- Eu aceito, podemos acabar? – Perguntou Violet já impaciente.

- Eu vos declaro Marido e Mulher, pode beijar a noiva!

Depois do showzinho que ocorreu fomos para a festa que ocorreu num lugar que foi alugado, possuía um grande campo aberto onde havia muitas decorações de flores violetas também, para homenagear a noiva, haviam cascatas de agua iluminadas por lâmpadas que emitiam cores azuis e vermelhas e uma grande pista de dança, logo mais para os cantos tinha uma piscina enorme que estava podendo ser usada para quem quisesse se banhar.

A festa começou depois de um juiz de paz vir fazer o casamento civil dos noivos, inclusive meu e do Well.

- Wellington Andrade, você aceita Pedro Augusto como seu esposo?

- Aceito!

- E você Pedro Augusto, aceita Wellington Andrade como o seu legitimo esposo?

- Que pergunta mais besta, claro que aceito.

- Então com o poder investido em mim eu os declaro, marido e marido... Marido e homem brincadeira gente, podem se beijar!

Agora sim estávamos casados, o resto da festa rolou como deveria rolar, estavam todos os meus amigos, inclusive Linda que morava fora, minha família toda e também as pequenas pessoas que vim colhendo amizades pelo caminho, estávamos oficialmente casados.

Claro que nossa história não terminaria ali agora era a transição para um novo começo!