Só o Nome.

Capítulo 15

- É... – Eu fiquei meio sem reação. – Gente é....

- Mano me fala logo, to curioso pow! – Bernardo demonstrava uma curiosidade monstra.

- Pedrinho, conta para a gente vai! – Linda não estava tão sóbria.

- Conta logo seu cabeça de bagre, eu quero saber tudo. – Gi estava afoita com essa informação. – "Mim" conte tudo!

Violet só ficava quieta olhando a todos nós, o que será que estava se passando na cabeça dela ela não demonstrava nenhuma emoção de como se sentia em relação a isso que todos estavam tão curiosos.

- Gente, foi só um beijo, só isso! – Falei por fim.

- "Quenhé"? – A rainha dos Só me questionava.

- Meu amigo do qual passei o fim de semana na casa dele... – Contei como toda história havia acontecido. – E foi assim que tudo aconteceu.

- Aiiin – Linda estava comemorando alguma coisa.

- Que foi garota? – Gioconda perguntou.

- É tão linda essa história deles!!! – Ela ria à toa.

- Vamos voltar ao jogo! – Chamei a todos.

E assim ficamos jogando até altas horas da madrugada, mas tínhamos começado a evitar tanto a vodca pois a coisa não seria boa e se o caseiro resolvesse falar para o Maurício que passamos a noite bebendo.

Mais ou menos umas três e meia da manhã resolvemos subir para os quartos e dormir, mas meu amigo não parecia querer dormir antes que eu lhe explicasse novamente a história do beijo.

- Me conta aquilo direito, por que não me falou antes? – Disse ele após fechar a porta do quarto.

- O quê? – Eu não havia entendido ainda do que ele estava falando.

- Essa história de beijo! – Ele se sentou em sua cama.

- Cara. – Avaliei a feição de meu amigo. – Você queria que eu chegasse e falasse, "beijei um cara"?

- Claro que não, mas poderia ter me falado!

- Eu não sei nem como agir comigo em relação a isso, imagina contar para alguém!

- Eu sou seu melhor amigo. – Ele parecia chateado. – Eu queria ter ficado sabendo antes dos outros.

- Bernardo, eu não estou sabendo como lidar com isso. – Disse de forma calma. – Você não pode esperar eu resolver este grande conflito interno que existe em mim não?

- Certo – Ele pareceu refletir. -, desculpa por ser insistente!

Depois de um tempo conversando resolvemos finalmente dormir. E tive uma noite ótima coisa que pensei que não aconteceria por conta das doses de bebida alcoólica que tinha tomado.

Por volta das oito da manhã acabei despertando, nem o fato de ter ido dormir tarde da madrugada me fez levantar tão tarde, levantei e fui tomar banho e ver o que teria para tomar café da manhã. Me dispus a fazer café e ficou muito bom, diga-se de passagem. Logo mais o caseiro apareceu e com ele trazia algumas coisas que ele havia ido comprar na cidade para o café da manhã, pães, alguns frios e coisas que também seriam usadas para fazer no almoço.

Não demorou muito para que meus amigos se levantassem e tomamos todos juntos o café da manhã.

Os dias foram passando e a falta de internet não me incomodava, já que eu tinha os meus amigos para distrair e também muitas coisas na fazenda que nos ocupava.