Teresa- Uma Garota Quase Cristã- Livro 2

Capítulo 9

A noite passa e Ana acaba dormindo aqui em casa.

- Bom dia! - Magda puxas cortinas da janela.

- Bom dia! - Cumprimento-a abrindo os olhos lentamente, havia dormido perfeitamente, as palavras de Magda na noite anterior me acalmaram um pouco, ;e o chá de camomila também. Se tem uma mulher que me conhece mais que qualquer um nessa casa é Magda. Ela sabe quem sou de verdade, talvez eu pudesse a valorizar mais, já que é a única que me entende.

- Ahhhh - - Ana gemeu colocando o travesseiro no rosto. - Fecha isso. - Reclamou.

- Já são oito horas.

- Da madrugada né. Teresa manda ela fechar as cortinas!

- Desculpe Ana, mas já está na hora - Digo causando minhas pantufas de coelhinho.

- Eu não sei como você suporta essa velha #$% - Disse soltando um palavrão.

- Olha o palavreado garota. - Magda a repreendeu. - Você não está numa favela ou bordel, essa é uma casa de respeito.

- Tá,tá... Não enche meu saco. - Virou para o outro lado.

- Já disse que está na hora. - Magda puxa as cobertas e eu Caio na gargalhada olhando a cena.

- Ah mais que droga. - Ana levanta irritada.

Depois de rir muito resolvo finalmente tomar um bom banho e me arrumar para o café, Ana faz o mesmo e descemos. A mesa esta vazia o que é bem estranho.

- Clotilde! - Grito enquanto Ana senta a mesa.

- Sim senhorita. - A empregavlda vem correndo.

- Onde estão os meus pais?

- Sua mãe teve uma emergência no hospital e seu pai foi a casa de um irmão por nome de.... - Ela coloca os dedos no queixo tentando lembrar o nome de alguém. - Estêvão, ele se chama Estêvão. Parece que a mãe dele tlestava bem mal e o patrão teve que ir correndo para lá.

- Nossa... Eu acho que vou lá, ele deve está precisando de mim. - Murmuro para mim mesma. - Pode ir Clotilde. - Digo e a mesma se retira.

- O que está pensando? Não me diga que pretende ir a casa dilo Estêvão Tessa.

- Sim Ana eu preciso ir lá e você vem comigo. - Digo caminhando até a escadaria.

- Espera cara, vai deixar de comer para ir a casa dele? Isso não é amor é disperdicio de comida. - Disse estendendo mão para a mesa farta.

Eu não dou atenção e corro para o quarto. Remexo no closet.

- O que procura menina? - Magda pergunta terminando de arrumar minha cama.

- Meu casado perto, você viu ele por ai?

- Não é este que está em seu braço querida?

- Ahh que droga! É esse sim. - Digo saindo as pressas.

- Espera querida, para onde vai nessa pressa?

- Vou ver o Estêvão Magda, parece que a mãe dele não está bem.

- Lembre-se do que eu disse ontem.

- Sim,claro. - Digo com um sorriso simples e saio correndo.

- Vamos Ana! - Grito enquanto a mesma tenta engolir um pão com queijo.

- Tô indo. - Falou de boca cheia e me seguindo.

Papai não me deixa pegar seu carro devido a uma batida que dei nele ano passado, mas quem vai se lembrar a essas alturas. Ele vai me dá uma bronca, mas eu já estou de castigo mesmo o que ele vai poder fazer?