Capítulo 12

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Ao término do culto entramos no carro, irei leva-los para casa como combinado.

Marine aceitou a Jesus e Estêvão está tão feliz que transborda no olhos.

- O culto foi maravilhoso. - Sua mãe comentava.

- Verdade. - Estêvão concordou.

- Tenho muito a agradecer a Deus e a vocês. - Disse abraçando o filho.

Vi Clara que estava ao meu lado revirar os olhos.

Paro o carro em frente a casa de Clara.

- Até amanhã amiga. - Falou abrindo a porta do carro.

- Até amanhã. - Repeti.

- Paz do Senhor Clara. - Estêvão disse.

- Amém. - Clara fecha a porta do carro e eu volto a dirigir.

Durante todo o caminho não falaram de outra coisa a não ser Deus. Meus ouvidos já não aguentam mais essa palavra.

- Fique para comer um pedaço de torta Teresa. - Marine me convida ao chegarmos.

- Obrigada senhora. - Sorri para ela aceitando o convite.

Não ia perder de comer e nem de ficar perto de Estêvão.

- Fique a vontade. - Disse Marine empurrando a porta para entrarmos.

Sento no sofá e Estêvão vai para a cozinha com a mãe.

Embora quisesse muito estar com Estêvão, não paro de pensar no Miguel, porque será que ele mecheu tanto comigo?

- Torta de frango saindo. - Marine me dá o prato com um pedaço enorme de torta e refrigerante para acompanhar. Estêvão senta no sofá com uma quantidade maior, ele gostava mesmo de torta.

- Olha a torta da minha mãe é uma delícia, quando provar não vai querer parar de comer. - Comentava entre uma garfada e outra.

- Não exagera filho. - Marine estava sem jeito.

- Vamos ver se é boa mesmo. - Desafiei cortando um pedaço e degustando o mesmo. - Huumm... Olha o seu filho tem toda razão. Essa torta está divina, como tortas lá em casa sempre e não saem assim tão saborosas.

- Ah, muito obrigada. - Disse corada.

- Anda, me fala qual o segredo? - Cortava um pedaço para comer.

- Quando a gente faz as coisas com amor não tem segredo. Essa é a torta preferida do meu filho, como não fazer com amor não é. - Baguncou o cabelo do filho.

- Acontece que eu tenho uma mãe maravilhosa Teresa. - Afirmou orgulhoso.

- Que bom... - Disse pensativa.

Talvez eu precisasse estar mais com a minha mãe, passar mais tempo com ela, comer as coisas que ela faz, mas eu não a suporto, vive falando em Deus, me dizendo o que devo fazer, e me tratando como criança. Talvez eu e ela nunca iremos ter momentos assim.

Depois de saborear a deliciosa torta de dona Marine e conversarmos bastante, levanto.

- Bom eu preciso ir, a conversa está boa, só que está ficando tarde.

- Tem razão. - Estêvão concorda.

- Que Deus abençoe você querida. - Dona Marine disse antes quê passasse pela porta.

- Amém, digo o mesmo. - Sorri para ele e saio junto a Estêvão que me acompanha.

- Sua mãe é maravilhosa.

Teresa- Uma Garota Quase Cristã- Livro 2Where stories live. Discover now