O homem dos sonhos

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O novo beijo parecia ainda melhor. Fiquei de olhos fechados o tempo todo para me concentrar no que fazia. Continuei imitando o Céu. Ela fazia movimentos gostosos e eu fazia igual. Porque queria agradá-la. Queria muito.

Amava abraçar a Lydia. E abraçar enquanto beijava na boca era ainda melhor. Primeiro, as mãos do Paraíso só ficaram no meu pescoço. Fazendo carinho, um carinho muito bom. Sentia minha pele gelar e o estômago revirar.

Depois, seus dedos pequenos foram descendo por meus ombros. Estremeci porque a sensação era boa. Muito boa. As mãos do Céu faziam meu corpo inteiro tremer.

Em algum momento, tentei fazer o que o Paraíso tinha feito no nosso primeiro beijo diferente, com língua. Com receio de que ela não gostasse, consegui morder o lábio inferior de Lydia.

Lutei para morder da mesma forma que ela tinha feito comigo. Puxei seu lábio para minha boca, sugando o lugar. Os lábios do Céu eram infinitamente grossos, lindos. Morder algo tão macio era maravilhoso. Perfeito.

Tudo em Lydia é perfeito. Lindo. Bom.

Lydia soltou mais uma vez aquele barulhinho meigo, parecido com um gemido. Não suportei, tive que sorrir por entender que ela estava gostando. Assim, sem querer, acabei soltando o lábio do Paraíso.

Continuamos a beijar e as mãos de Lydia continuaram a descer sobre minha camisa. Seus dedos perfeitos, gordinhos, pararam por cima do meu peito. Alex nunca tinha tocado no meu peito assim. Ela começou a fazer carinho ali. Eu nunca tinha recebido carinho daquele jeito.

Ansioso para imitá-la, puxei mais Lydia contra mim. Ela ficou em cima das minhas pernas. Meu fazedor de xixi ficou mais duro. Queria muito, muito, brincar com o fazedor de xixi. Porém, continuei beijando.

Tirei uma das mãos das costas do Céu e ansioso, enquanto a beijava, fiz o mesmo que ela: levei a mão até a altura do peito do Paraíso. Queria fazer carinho igual ela fazia em mim, porém, fui surpreendido ao sentir os misteriosos seios.

Lydia se remexeu e eu arfei. Abaixo de minha mão, senti o volume que eu desconhecia, arredondado. Curioso, passei com cuidado os dedos no lugar e me assustei quando senti outra camada de roupa, depois da blusa.

— O que é isso?! — Não queria parar de beijar, porém, precisei separar nossas bocas para saciar minha dúvida.

— M-meu sutiã.

— O que é sutiã?

Mais uma vez, Lydia estava muito vermelha. Seu rosto mostrava vergonha e eu não entendia o motivo. Esperei com paciência que ela respondesse e enquanto esperava, olhei na direção dos seios.

Não dava para ver muito, pois o Céu usava uma blusa bem larga. Minha mão direita estava sobre um dos volumes dos seios que eu não entendia, sentindo aquela peça de roupa que ela chamou de sutiã.

— Uma roupa que protege os seios — Finalmente, o Paraíso respondeu.

— Protege do quê?

Ela suspirou. Eu a olhei.

— É tão difícil explicar essas coisas para você!

Encolhi os ombros e sem jeito, tirei a mão dos seios. Voltei a abraçá-la, mas sem tanta firmeza. De repente, me senti inseguro por Lydia estar em meu colo. Eu estava gostando muito daquilo. Porém, não sabia se ela também estava.

— Desculpa — Disse com incerteza, sem saber para onde olhar.

— Não, Stiles! Eu não estou brava com você! E-eu só... — Ela suspirou de novo e eu senti a necessidade de erguer a cabeça para encará-la.

O Pequeno pedaço do céuWhere stories live. Discover now