Odeio palavras novas

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Leitores lindos! Difícil acreditar que a fic está sendo atualizada, né? rsrs
Depois de quase um ano vocês finalmente vão ler algo novo! Passei por muita trava, falta de tempo e já perdi a conta de quantas vezes comecei e apaguei esse capítulo até chegar a esse resultado final.
Em outras fics já avisei que nesse ano estou fazendo duas faculdades mais estágio, então infelizmente não posso prometer que a partir de agora vou postar rápido, mas vou me esforçar para escrever no carnaval.
Mas fiquem tranquilos que nunca vou desistir da fic.
Obrigada Keke por me fazer escrever esse capítulo.
Boa leitura!

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Eu preciso ter raiva da Lydia, preciso odiá-la. Odiar muito, demais. Queria afastá-la de mim, evitar seus olhos. Seus lindos olhos. Não posso confiar nela.

Não era minha Lydia. Não era meu pequeno pedaço do Céu. Era só Lydia, a que mentiu. Mentiu como o Alex. Ela me arrancou do mundo, me enganou.

Ela me levou para um mundo que eu não conhecia.

Depois que a Lydia nasceu no meu pedaço do mundo, achei que nunca mais me sentiria sozinho. Porque eu a ganhei, ela era minha. Ela não me batia como o Alex e não sumia. Era meu Paraíso, minha companheira. Ela conversava comigo e nunca me machucava.

Achava que não existia solidão pior do que quando só era eu e Alex no mundo. Achava que nada doía tanto quanto ficar sozinho no quarto, sem ter o que fazer. A solidão era tão grande que eu esperava por Alex, até mesmo ansiava por ele, desejava que aparecesse apesar de sentir medo dele. Muito, muito medo.

Mas foi quando o Céu me tirou do mundo que descobri o que era me sentir verdadeiramente sozinho. Foi muito pior do que antes dela nascer, doía muito mais porque eu já não lembrava como era viver sem ela. Não sabia como suportar.

Antes, o vazio e o tédio faziam parte de mim, eram tudo o que eu conhecia. Quando a Lydia nasceu, ela me transformou, mudou tudo em mim e tudo nas sete partes do mundo. Então eu a perdi no momento que descobri que tinha sido enganado.

Pude beijar os lábios de um pedaço do Paraíso e de repente, ela foi arrancada de mim.

Eu estava tentando ser forte, muito forte. Mesmo sabendo que sou fraco, Alex sempre me lembra disso, falando como eu sou fraco, burro e incapaz. Mas eu tentei, tentei demais me afastar da Lydia. Tentei parar de pensar nela como Céu e como minha. Porque ela não é.

Deixar Lydia me ajudar no banho atrapalhou muito a minha tentativa de odiá-la, mas não tive escolha, precisava me lavar. E quando fiquei limpo, ela me surpreendeu ao mostrar como é o corpo de uma mulher.

Nunca vi nada parecido, nada chega perto de tanta beleza, tanta perfeição. Linda, linda, linda. Tão linda que meus olhos doeram. Os misteriosos seios eram perfeitos, muito diferentes do meu peito reto e sem graça.

Eu sempre fui feio e ela é linda. De todas as sete partes do meu mundo e até mesmo de outros mundos, tenho certeza de que ela é a parte mais bonita. Nada se compara a Lydia. Nada nos três livros me prepararam para o que vi.

Não sei descrever o corpo da primeira mulher do mundo. É muito diferente do meu... e do Alex. É único.

Apesar de muito magra, o corpo era cheio de curvas. Curvas nos seios, na cintura, no quadril, nas pernas. E o fazedor de xixi era o mais diferente, escondido no meio das pernas, quente, úmido, cheio de divisões, curvas que eu não conhecia.

Toquei naquele corpo perfeito sem que nenhuma roupa atrapalhasse. Ela era macia, confortável e cada vez que a tocava ela soltava sons lindos. A voz aguda tremia, falhava, me enchia de prazer. Era bom brincar com o seu corpo. Muito bom, maravilhoso. E ela também brincou com o meu fazedor de xixi.

O Pequeno pedaço do céuWhere stories live. Discover now