Capítulo 34: Indecisa

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Eu acordo no horário de sempre, deslocada e perdida. A onde estou? Faço mínima ideia! A única coisa a qual tenho certeza é que estou no mar. Eu, ainda de olhos fechados, relembro todos os fatos ocorridos em uma ordem louca e sem precedentes. Por que será que tudo na vida de um semideus é uma loucura? Será que tos os deuses riem da grande ironia que é ser um semideus? Será que nós temos culpa que um de nossos pais olimpianos se juntaram com os mortais? E, por isso temos a obrigatoriedade de sermos heróis e vivermos em uma vida louca e sem sentido?

Pulta merda! Por que eu fui nascer, hein?

Eu decido não adiar o momento, eu abro os olhos e realmente constato que estou perdida o mar. Eu olho os peixinhos que brincam ao meu redor em toda a suas cores divergentes e intrigante que me fazem devanear sem com um pensamento incomum.

Eu queria ser um peixe, mas não tinha que ser uma uma semideusa pra resolver as cacas que o olimpo faz! Oh, vida!

Eu dou um impulso e emerjo com tudo. Eu olho pra todos os lados e não encontro o barco de jeito nenhum, nem com o longo alcance de minha visão periférica.

Ótimo! Que legal! Eu estou perdida! Pontos pra mim! Quero fugir do boy, em vez de me esconder no quarto como toda garota normal, eu me escondo no mar! Eh laiá!

De súbito um brilho azul aparece e explode formando linhas verticais e horizontais, com números e letras.

É um mapa! Coordenadas geográficas!

Eu vejo um pontinho vermelho se movendo em uma alta velocidade. É o barco e eu vejo um pontinho azul parado, sou eu. Eles estão estão muito longe um do outro! Que legal! Eu estou muito longe do barco, mas nada que eu não resolva!

É! GPS dos deuses! Ok, Olimpo eu retiro tudo o que eu disse!

Eu faço uma onda média, eu pulo em cima dela e me sento, e faço a onda andar em uma grande velocidade até o barco. O GPS me acompanha e vejo meu pontinho correndo até o pontinho do barco. Três minutos nessa corrida eu avisto o barco, eu fico de pé e acelero. Eu alcanço o barco, e vou procurando a janela da minha cabine, quando eu a acho eu pulo da onda que se desmancha e pouso suavemente na sala da minha cabine. E, como sempre, estou seca.

A primeira pessoa que encontro é Chloe dormindo no sofá que está com um vestido simples. Eu a pego no colo e a levo até o quarto. A deposito na cama e troco sua roupa colocando uma camisola confortável. Eu também troco de roupa, colocando um vestido simples e vou para o sofá para pensar.

Uma batida é ouvida por mim, vou até a porta, mas fico receosa ao pensar em abri-la.

"Quem é?" Pergunta em uma voz baixa rouca, mas audível.

"Sou eu!" Ouço a voz de Ethan, e uma expressão sofrida domina meu rosto.

"O que você quer?" Eu digo um pouco ríspida.

"Eu queria só saber o que eu fiz de errado pra você desaparecer por dois dias." Ele responde com uma voz sofrida.

Dois dias? Eu sumi por dois dias?

"Vai embora!" Eu digo com uma voz triste.

"Eu vou embora, mas antes eu preciso falar com você!" Ele responde determinado.

"Pois, espere plantado! Aliás como sabe que eu cheguei?" Pergunto intrigada.

"Eu vi você vindo até o barco em cima de uma onda grande.Posso falar com você agora?" Ele diz com um sorriso na voz. Eu reviro os olhos.

"Não. Vá embora! Eu não quero falar com ninguém." Eu digo séria dessa vez.

"Ethan. Deixe ela esfriar a cabeça quando ela estiver pronta vai falar com você." Eu ouço uma voz suave de Angel e me surpreendo, pois ela fala assim com ninguém. Eu ouço os passos pesados de Ethan que com certeza foi embora. Eu suspiro aliviada.

A Filha de PoseidonWhere stories live. Discover now