Capítulo 46: Audrey Smith

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Eu sempre pareci muita das vezes o tipo de garota mimada e marrenta. Uma típica filha de
Zeus. Mas, eu não sou assim e nunca fui. Claro, com a exceção do marrenta.

A vida sempre me obrigou a ser forte e dura, as vezes eu pareço mimada, pois eu só aceito as coisas do meu jeito.

Eu sou órfã de mãe, fui criada pelas ruas de Nova Jersey. Quem é minha mãe? Faço mínima idéia só sei que era uma mulher casada que teve um caso com meu "papai" e morreu no meu parto. Eu recebi seu nome de solteira, pois meu padastro me rejeitara desde o ventre de minha mãe.

Meu padastro era um Visconde italiano que veio para as Treze Colônias em busca de ganhar a vida.

Assim que eu nasci, ele me largou em um orfanato e colégio de freiras furreca só para meninas. Digamos que eu não fui uma boa menina.

Mas, nem sempre foi assim. Eu era uma menina doce, meiga e carente mas, isso foi até meus 7 anos.

Aquelas freiras sempre me odiaram e eu nem sabia o porquê. Eu só queria atenção, enquanto elas só queriam me fazer sofrer. Como se não fosse o suficiente, as garotas mais velhas sempre faziam bullying comigo. E essas freiras fdps não faziam nada.

Eu só tinha uma única amiga que era oito anos mais velha do que eu e que ficava lá por ser uma aluna, e não órfã. Seu nome era Hope, e não era pra menos pois ela sempre me trazia esperança de uma vida melhor.

Até hoje eu me lembrava de seus conselhos. Eu me lembro de uma vez que uma menina me provocava falando que eu nunca seria adotada.

Flashback:

Eu corria o máximo que minhas pernas pequenas pudiam. Eu corri até seu quarto. Eu entro sem bater, com lágrimas rolando por meu rosto.

Hope me vê e vem até mim me pegando no colo. Hope era alta e esguia parecia ser dois anos mais velha do que realmente tinha. Ela tinha longos cabelos ruivos e olhos azuis intensos que encantava quaisquer rapaz que a visse. Eu tinha sete anos e ela tinha quinze. Quando ela completasse dezessete anos ela iria embora, seu pai viria busca-la.

Ela era uma filha bastarda que o pai mantinha em segredo, com esperança que fosse aceita pela sociedade e tivesse um casamento vantajoso. Seu pai era um Grã-duque russo.

"O que foi pequena? Mary lhe incomodou de novo?" Ela perguntou com um sorriso doce. Eu só assenti, incapacitada de falar.

"Oh, querida! Não se importe com que ela lhe fala. Já lhe disse que você é especial e é por saberem que você é especial que elas te atacam. Seja forte Audrey, não deixe que elas saibam que você é afetada com essas provocações. Seja superior! E se possível dê o troco, sem ser pega, é claro! Você é esperta, vai conseguir fazer isso sem problemas. Assim você vai deixa-las fumegando de raiva. Entendeu?" Disse ela fazendo cosquinhas em mim e logo fiz uma carinha de quem iria aprontar e nós rimos juntas.

Digamos que eu aprendi muito bem o conselho dela. Com ela eu aprendi o que é ser forte. E nunca deixar que as pessoas passem por cima de mim.

Dois anos depois de ela ir embora. Ela voltou e ela presenciou uma benevolente tentar me matar. Ela matou a benevolente e disse que era filha de Atenas. E com com meus onze anos fui pro acampamento meio sangue.
...
Quando conheci Maya eu achei uma idiota presunçosa, mas pelo visto estava errada. Ela se mostrou uma pessoa legal e sempre disposta a se sacrificar para ver seus amigos bem. As vezes temos nossas rixas, mas é só aquelas brigas entre amigos. No início eu fiquei muito irritada com ela, pois ela mal tinha chegado no acampamento e já pegou a liderança de uma missão. Eu era uma das mais ilustres líder do acampamento. Sem presunção! Sempre era eu que pegava a liderança das missões mais importantes. Bom, até ela chegar. Já superei isso!

A Filha de PoseidonWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu