Capítulo 8

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-Eu não te amo!!- Aquelas palavras atingiram o coração de Takato de uma maneira muito avassaladora. Como seu pai teve a insensibilidade para dizer aquilo a sua mãe.

Todo este tempo, o garoto procurou não pensar muito sobre o fato de seu pai viver em constantes viagens, e quase nunca voltar para casa para saber como eles estavam.

Passado se alguns minutos, ele escuta passos virem em direção a porta, e então ele se esconde E era sua mãe, que segue rumo a saída daquele lugar. Sarada surge próximo a ele.

-Você escutou? - Takato pergunta a irmã. E ele acena com a cabeça em confirmação. Antes que ela diga alguma coisa, ele corre atrás da mãe.

-Espere.- Sarada sussurra, e vai atrás dele. Os dois correram atrás de Sakura até um lago próximo, e a veem se sentar em algumas pedras. Ela olha pare o céu pensativa e depois se volta para sua barriga. Os dois se escondem entre as árvores, e iriam ficar lá até que ela saísse.

-Mais uma vez, eu não consegui ser ...- Ela começa a dize. - O suficiente. - Então, eles a escutam chorar, e seus corações pesam devido a tristeza que sua mãe estava sentindo.- Mas não vou desistir, porque eu tenho você o Takato e a Sarada.

Com aquelas palavras, uma coisa nova surge no coração de Takato, um sentimento de responsabilidade para com sua mãe, e um sentimento de decepção para com seu pai, não se confrmava com o que ele havia dito a ela.

(...)

Sakura voltou para dentro do esconderijo para dormir, mas não foi para o quarto do marido, e sim para o de seus filhos. Não os encontrando, imaginou que ainda estavam com Suigetsu e Juugo e não se preocupou. Se deitou, foi nesse momento que ela se lembrou.

-Tenho que fazer o presente de Sasuke - ela sentiu um aperto em seu coração. E então ela sorri no escuro.- Eu sou muito idiota mesmo, ainda vou fazer um presente para ele depois de tudo. Mas não me importa, tive essa ideia antes que ele me falasse aquilo, e não será agora que vou desistir. Além do mais, é um presente tão lindo.

Enquanto isso, Takato estava em um sala pensando sobre o que havia acontecido. Sua inconformidade era tremenda, ele se sentia na obrigação de confortar a mãe, e é o que ele faria. Ele escuta a porta se abrir, mas não desvia o olhar para conferir quem estava entrando.

-Não faça nenhuma besteira -sua irmã começa, e se senta ao seu lado em um sofá que havia em uma das salas do esconderijo de Orochimaru, ele não desvia o olha para ela, continuando a olhar para a parede pensativo.- Não confronte o papai, talvez ele estivesse nervoso com algo e falou aquilo sem pensar.- Sarada estava tentando ser o mais racional possível diante daquela situação, mas ela sabia o quão emotivo seu irmão poderia ser. - " Por que ele tinha que puxar a mamãe? "- Ela pensa em tom de zombaria.

-O tom de voz dele não pareceu de alguém que irá se arrepender, depois do que disse.- Ele ainda estava sério.- Mas, não se preocupe, não irei dirigir sequer uma palavra para ele novamente. Procurarei ficar mais próximo a mamãe, e longe dele.

-Ele irá desconfiar...

-Não me importa - agora ele olha para ela. -Quem sempre esteve ao nosso lado? A mamãe. E onde ele estava? Isso mesmo, longe. Nunca se preocupou em saber como estávamos.

-Sim, é verdade. Mas, ela o ama você mesmo escutou.- Sarada tenta argumentar, mas ele parecia irredutível.

-Cinco dias da presença dele, não substituirão cinco anos de ausência.- Takato se levanta.- Mesmo com nossa mãe o amando, não vou permitir que ele a magoe novamente.

-Mas como você vai fazer isso, sabe muito bem o quanto a mamãe e cabeça dura, e acredito que essa não é a primeira vez que eles brigam. Não acha que está sendo radical demais?

-Eu não sei - ele se senta e enfia os dedos em seus cabelos abaixando a cabeça.- Não sei se confio em nosso pai.

-Como é? -Os gêmeos olham para a porta.- Você não confia no seu pai. Por que não confiaria?

-Você estava nos ouvindo? - Sarada se levanta indignada.

-Nada disso, eu estava passando e ouvi a última parte que o garoto falou.

-Não interessa se confio ou não no meu pai, isso é coisa minha e dele.- Takato diz impaciente.

-Calma garoto. Posso entender a sua situação, Sasuke como pai, até imagino como deve ser. - Ele ri da situação.- Se fosse o Sasuke de antes, acredito que não seria tão fácil.

-Sasuke de antes? - Sarada pergunta sem entender. Mas, seu irmão percebeu que aquela seria uma ótima oportunidade de descobrir um pouco mais sobre o pai.

- É ele quase não tem tempo para a gente, fico indignado com isso.- Ele faz uma expressão tranquila, para que Suigetsu se sentisse confortável para falar com eles sobre seu pai.

- Pois é, admiro Sakura pela força e amor que ela tem por Sasuke. Se o amor da minha vida tentasse me matar, eu não correria mais...-Ele para ao ver que tinha falado demais.- Vocês sabiam disso? - Takato sentiu seu sangue subir e Sarada, ficou calada pois estava horrorizada com o que acabou de ouvir.

-É claro que não - Juugo entra, e dá um soco tão forte em Suigetsu que faz sua cabeça se desfazer.

-Como eu iria adivinhar.

-Você sempre faz merda, não acredito. Quando Sasuke descobrir...

-Não se preocupem - Takato se levanta, sua expressão estava mais tensa pois estava segurando com todas as suas forças as lágrimas que queriam sair de qualquer jeito.- Não contarei nada, ou melhor, nós não contaremos nada - ele olha para a irmã que acena com a cabeça em sinal de concordância.- E obrigado por nós revelar um pouco sobre o passado de nosso pai. - Ele força um sorriso.- Bom, vamos dormir um pouco está tarde. Boa noite.

Eles acenam a cabeça e dão passagem para que passassem. Indo lentamente para o quarto, não trocaram nenhuma palavra ao longo do caminho. Abrindo a porta se deparam com a mãe, dormindo tranquilamente em uma das camas.

Descobrindo O AmorWhere stories live. Discover now