Capítulo 18

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Desculpem a demora, estive em um evento hoje e ontem eu trabalhei até tarde.

Boa leitura e.e

[...]

Depois de um rápido cochilo que dei junto a Lauren, após o fim do filme, acordo de supetão e, ainda deitada na cama, com ela em meus braços, sim, ela está em meus braços. Nem parece real. Procuro em algum lugar um relógio para ver a hora e vejo em cima do criado mudo um rádio relógio antigo, porém bem conservado, mostrando-me que já está na hora do almoço.

Por mim, eu não almoçaria só para ter que ficar aqui, deitada na cama, com ela em meus braços, porém Lauren não pode ficar sem o almoço, e nem mesmo passar do horário.

Com calma, porém agilidade, desvencilho-me de seu braço que me agarra pela cintura, e saio da cama sem a acordar. Sigo direto para a cozinha para preparar o nosso almoço. Ou, de acordo com o que for, só o dela mesmo.

[...]

Ao chegar à cozinha, procuro pela lista para ver o que ela pode e não pode comer. São muitas indicações. Muitas regras. Muitos "pode" e "não pode".

De acordo com a tal lista, o indicado é comer uma sopa de legumes. Aquelas que nossas mães costumam obrigar-nos a tomar, quando criança, para aprendermos a gostar das verduras e tudo mais.

Minha mãe fez muito dessa sopa para mim, e minha avó me fez chorar várias vezes, obrigando-me a comer algo que eu não gosto até hoje. Lembro-me como se fosse ontem, ela dizendo: — Só vai sair da mesa quando comer tudo.

De nada serviu todas as ameaças que dona Mercedes e Sinuhe me fizeram quando eu era criança, para conseguirem me fazer gostar dessas coisas. São poucas, as verduras que eu como.

Como eu não sou muito chegada nessa sopinha que minha professora tomará, decido por não acompanha-la nesse prato, e comer outra coisa.

Lembro-me que tenho o número de uma empresa de almoço, que eu costumo pedir quando Vero, Shawn e Ally vão lá para casa e eu não estou a fim de cozinhar, ligo para eles, peço algo para mim, e vou fazer a sopinha do meu bebê.

[...]

Quinze minutos depois, e o meu almoço chega.

Eles realmente são eficientes. Além de terem uma comida muito saborosa, e um simpático e bonito, entregador.

Dois minutos depois e a sopa de Lauren, sai do fogo. Rapidamente coloco em um prato e levo para o quarto.

[...]

Ao entrar no cômodo, vejo que Lauren ainda está dormindo do mesmo jeito que eu a deixei, quando sai alguns minutos atrás.

Coloco o prato em cima do criado mudo e resolvo acordá-la. Chamo-a algumas vezes, e só depois de balançá-la, é que desperta.

Essa tem um sono pesado, hein...

Volto a pegar o prato onde tinha deixado e o entrego para ela, assim que se ajeite na cama.

— Está quente demais. — Trato logo de avisar. Lauren assente rapidamente e pega a porcelana.

— Hum, comida na cama... Assim eu fico mal acostumada. — Brincou.

Ajudo-a colocar um travesseiro em suas pernas, para apoiar o prato quente, e arrumo melhor o que está em suas costas. Quando finalmente Lauren vê o que é o seu almoço, faz logo uma cara feia e olha pra mim em seguida.

Trato logo de me defender:

— São ordens médicas, e está na lista que a sua cunhadinha deixou. — Tento, em vão, fazer uma cara de séria. Ela também me olha séria, mas depois sorri, fazendo-me também, e em seguida, começa a tomar a sopa, ainda fazendo cara feia.

Next to me - CamrenWhere stories live. Discover now