Capítulo 30

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Oi meus amores, eu acabei de publicar uma historia chamada "A amiga do meu pai". Vão lá da uma olhadinha.

Gostaram da capa nova?

Boa Leitura. e.e  Não se esqueçam de votar.

[...]


Quando chego à casa da Lern, o local está todo apagado. Por uns instantes penso que ela pode ter saído, porém logo chego à conclusão de que, por mais que ela já esteja andando e fazendo algumas coisas sem a ajuda de outra pessoa, eu não acredito que ela iria sair por aí sozinha. Talvez esteja apenas dormindo e por isso não acendeu as luzes. Faz mais sentido.

Paro em frente à sua porta de entrada e procuro debaixo do tapete, a chave reserva que eu sempre soube que teve. Depois de procurá-la por uns minutos, já que ela fica bem escondida, entro silenciosamente na casa para não fazer barulho e acorda-la, caso esteja realmente dormindo.

Após trancar a porta, e certificar-me disso, solto minha bolsa em qualquer parte da sala, que está no mais absoluto escuro, começo a tatear o local à procura da parede, e vou seguindo assim até encontrar a porta do quarto.

Assim que abro a porta, por conta do abajur aceso, vejo-a dormindo de barriga pra baixo, toda esparramada em cima da cama. Está tão fofa dormindo que não me contenho e me aproximo da cama, deitando-me por cima dela e descansando a cabeça em cima da sua.

Quando fecho os olhos achando que ela não iria acordar, sinto-a se mexer por baixo de mim. Abro os olhos e a vejo sorrindo, mas ainda de olhos fechados. Beijo-lhe o rosto e me movo para sair de cima dela, ficando deitada ao seu lado. Ela se vira para mim e me encara, ainda sorrindo.

— Você demorou a vir, Camz. — Estica seu braço, e inicia um carinho gostoso em meu rosto. — Pensei que não viria mais. — Deixando o carinho de lado, começa a brincar com algumas mechas do meu cabelo, que estavam um pouco caídas por meu rosto, devido a minha posição.

— É claro que eu viria. — Sorrio-lhe pegando em sua mão, e dando-lhe em seguida, um beijo em seus dedos. — Não iria deixar você dormir sozinha. — Aproximo-me mais de seu corpo, e levo minha boca ao seu ouvido. — Eu sei que você tem medo do escuro. — Sussurro, vendo seus lábios se moverem em um sorriso. Toco-lhe o rosto em seguida, e ela se aproxima de mim para me beijar.

Levo minha mão à sua nuca, e puxo sua cabeça em minha direção, aprofundando o contato.

Passei a tarde toda com saudades de sentir aquela boca quente, macia e doce, que Lauren tem. Eu estava louca para beijá-la novamente. Quase não aguentei de ansiedade, e inventei desculpas, para que me deixassem sair mais cedo. Mas não o fiz, porque sei que ela condenaria.

Minha professora levanta-se um pouco, ficando apoiada num dos cotovelos, e me puxa mais em sua direção, para aprofundar o beijo, se é que é possível ficar mais perto e profundo do que já está. Ela estava sedenta pelo contato, tanto quanto eu.

— Desde quando você não precisa mais de ajuda de alguém para fazer as coisas? — Pergunto-a logo que paramos de nos beijar. Eu estava bastante ofegante e com dificuldades para respirar, pois estava aproveitando para aumentar minha resistência em um beijo, e também não queria parar o contato, se ela não quisesse.

— Foi durante a semana que você não veio me ver. — Responde-me em um tom triste, que me parte o coração ao ouvir. Automaticamente, lembro-me do motivo da minha ausência. Seu marido, não mais marido, ao menos dentro de casa, e a minha professora do curso de línguas estrangeiras. O que me lembra também, que estou faltando já há alguns dias em algo que eu estou pagando e não deveria faltar. As semanas após o início do curso e a descoberta foram tão corridas que eu esqueci completamente que tinha mais esse compromisso. — Porém não estou completamente boa, podendo fazer tudo. — Explica, trazendo-me de volta a realidade. — Sem falar que eu ainda não fui ao hospital para retirar os pontos e pegar meus Raios-X. — Conclui, sentando-se na cama.

Next to me - CamrenOù les histoires vivent. Découvrez maintenant