Capítulo 44

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Querem mais um?




Vou pensar no caso de vocês. 

Boa leitura.

[....]

— Lauren... — Sussurrei, sentindo a cabeça latejar ainda mais. — Ela vai chamar a Lauren. — Senti o desespero se apossar do meu corpo. Meu coração já estava pronto para se candidatar à uma vaga de baterista, de tão forte e bem que ele batia. — Você não pode chamar a Lauren, Verônica! — Levantei-me de uma vez da cama, vendo tudo rodar e ficar embaçado, e sentindo um frio percorrer o meu corpo, seguido de uma fraqueza nas pernas e nos braços.

Corri até o topo das escadas e vi minha amiga discando um número no seu celular, mas eu estava com muita dor de cabeça, para conseguir focar em quais eram os números.

— Vero, por favor! — Ela me olhou, mas deu as costas.

No desespero, tentei descer as escadas pulando de dois em dois degraus, acreditando que chegaria a tempo de conseguir tirar o aparelho telefônico da mão de Verônica antes dela falar com Lauren, mas falhei miseravelmente e acabei tropeçando, tendo como resultado, eu me embolando na escada e me estabanando no chão.

— Camila! — Escutei um coro chamar por meu nome e depois tudo escureceu, como se as luzes tivessem sido apagadas.

•§•

Senti um vento frio e abri meus olhos. Eu estava no meu quarto. Tudo estava escuro, e apenas a janela estava aberta, permitindo que uma fraca luz entrasse juntamente com o vento gelado.

Onde ela está? — Escutei a voz de Lauren e meu coração se acelerou. Verônica realmente a chamou e agora ela está aqui, provavelmente para me dar sermão e ficar ainda mais brava comigo.

Agora está dormindo, mas não tomou banho, não tomou remédio e nem comeu algo. — Escuto minha amiga lhe responder em um tom cansado.

Vai amanhecer péssima. — Allysson acrescenta.

O que aconteceu? Não era você quem costumava me ligar pedindo ajuda...

E era agora que eu iria me ferrar.

Não sei o que aconteceu... A Camila bebeu demais e passou dos limites. — Disse simplesmente, para o meu espanto. Verônica sempre foi detalhista. Pensei que ela contaria tudo o que aconteceu em vez de só contar por cima. Talvez ela tenha decidido deixar a bomba toda comigo como forma de castigo.

— Podem ficar tranquilos, eu irei cuidar dela. Vocês vão dormir por aqui?

Não escuto as respostas que dão e tudo fica em silêncio. Segundos depois, escuto os passos de alguém subindo as escadas. Provavelmente é a Lauren. É agora que eu finjo que estou dormindo ainda, para evitar, por agora, o inevitável, as consequências. Deitei-me de barriga para baixo e coloquei o travesseiro em cima da minha cabeça, cobrindo-a. Segundos depois, a porta se abriu.

Sinto uma presença se aproximar e pelo cheiro sei que se trata de Lauren.

De repente, ela retira o travesseiro do meu rosto e eu agradeço muitas vezes por estar de olhos fechados. Sinto suas mãos levantar a minha cabeça bem devagar e me esforço para manter a respiração regular e não denunciar nada. Após colocar o travesseiro no lugar comum, sinto suas mãos retirando minhas botas, e depois desabotoando a minha calça, logo a tirando de corpo. Sinto o edredom sendo colocado por cima do meu corpo e não consegui evitar de me aconchegar e permitir que o cansaço me vença.

Next to me - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora