11 - Caitriona

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Acordei com uma maravilhosa sensação de ter dormido o sono mais restaurador do mundo. Contorci-me preguiçosamente sob o edredom macio e quentinho e reconfortei minha cabeça no travesseiro. Novamente, voltei à


realidade, lembrando-me de onde estava.


Abri os olhos e vi o relógio da cabeceira da cama de Sam marcando 9:12 da manhã. Minha nossa! Meu coração disparou, mas eu me lembrei prontamente que hoje era meu sábado de folga. Uma grande sensação de alívio trouxe-me prazer e satisfação por desfrutar de mais um tempinho ali, naquele ninho fofo e felpudo.


_Tio, parabéns! _ ouvi um gritinho e, antes que pudesse levantar


a cabeça, uma criança pulou em cima do colchão, fazendo meu corpo subir e descer. _ Ih, não é o Tio! o garotinho de cabelo escorrido na testa se


espantou. parecia um Sam em miniatura, com 7 anos de idade.


Eu franzi a testa e apoiei meu corpo sobre os braços.


_ Finn, cadê você? _ uma voz feminina veio do corredor e logo


uma senhora apareceu na porta do quarto. _ Oi. _ ela sorriu sem graça ao me ver na cama de Sam. Devia ser sua mãe. _ Desculpe... Ele é muito danado. - inclinou-se e estendeu os braços para o menino sair de cima dos lençóis.


_Tudo bem...


_Onde está o meu filho? _ perguntou.


_Ah!... _ eu abri a boca para responder, mas fui interrompida por um homem que entrou falando alto.


_Eu quero ser o primeiro a desejar feliz anivers... _ ele calou-se ao


me encarar e olhou para a mãe em busca de explicação.


Logo em seguida, entrou um senhor que deduzir ser o Pai de Sam. Que ótimo, agora eu devia explicação a toda a família por estar na cama dele, vestida com as roupas dele. Onde estava agora para me salvar?


_Você é muito bonita para o meu irmão. _ o cara comentou.
_ Cirdan. - A senhora o repreendeu _ Também é atriz querida? - quis saber o senhor muito simpático.
_Não, não... - ri e arrumei o meu cabelo com as mãos.
_Você é a namorada do meu Tio? _ perguntou o garotinho.


_Não! _ balancei a cabeça negativamente.


_Por que tantas perguntas, vocês dois?! - a Senhora reclamou. -
Vamos sair daqui! Não devíamos ter chegado de surpresa.


_Desculpe-nos. - disse o Senhor polidamente, parecendo ser o


único realmente envergonhado pela invasão.


Eu é que estava sem graça. Pelo que tinha entendido, hoje era


aniversário de Sam?


Levantei-me e fui até a suíte lavar o rosto e passar um pouco de


pasta de dente na boca para um bochecho. Atravessei o corredor descalça e os encontrei sentados à mesa da cozinha, tomando o café da manhã que a empregada preparara.

_O Sam saiu? _ a mulher me perguntou. _ Desculpe, deixe antes eu me apresentar. - esticou a mão. _Sou a Chrissie, a mãe dele.


Sorri e acenei com a cabeça para o homem que cortava o pão.


_Esse aqui é o Cirdan e esse, o pimentinha do Finn.


_O Sam dormiu na dependência, senhora. _ a emprega respondeu

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