Capítulo 16 - Ambiente novo

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Mesmo que todos me dissessem que não era necessário ajudar Lena com a louça, fiz assim mesmo. A verdade era que já estava acostumada com isso, era um hábito da nossa família quando frequentávamos a casa alheia.

A senhora muito carismática como agradecimento, prometeu que quando eu estivesse indo embora me daria cupcakes para que eu pudesse comê-los em casa.

Em vez de retornarmos para a sala de jantar onde estudamos da primeira vez, Austin me coordenou até o andar de cima, o que me fez imaginar que estávamos indo até seu quarto. E eu estava certa.

Quando ele abriu a porta era como se eu estivesse entrando em um quarto dos sonhos. Havia sido utilizado tons escuros para a pintura, muitas decorações com música — a maioria rock — com quadros, fotografias e cds, até mesmo uma bateria desenhada em sua parede. Aparentemente ele amava música.

Não era muito grande como eu imaginava em minha cabeça pelo tamanho de sua casa, provavelmente havia ficado com o menor cômodo.

Não era muito grande como eu imaginava em minha cabeça pelo tamanho de sua casa, provavelmente havia ficado com o menor cômodo

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— Eu esperava algo mais maduro e moderno. — Comentei analisando todo o quarto.

— Talvez seria, mas meus pais se importam com o que eu gosto. — Explicou-se.

Enquanto ele distribuía os materiais pela cama e eu retirava as coisas da minha mochila, o cansaço do almoço e ter vindo da aula passou a me deixar sonolenta.

— Você se importa de descansarmos alguns minutos antes de iniciarmos? — Perguntei cansada.

— Claro que não. — Balançou a cabeça.

Rapidamente ele retirou os cadernos e livros de cima da cama, deixando-os ao lado em cima da sua escrivaninha.

Agradeci com um pequeno obrigada e deitei-me em sua cama. Claro que eu não sou egoísta e deixei um pequeno espaço em vazio ao meu lado.

Austin fechou suas persianas para evitar que o sol invadisse seu quarto, o que o deixou ainda mais escuro. De fato havia ficado muito difícil de enxergá-lo no escuro.

Aos poucos o colchão desceu um pouco com o impacto de um novo corpo em sua cama. Ouvi sua respiração muito perto da minha e virei-me de frente para ele.

— Você é tão diferente de tudo que imaginei. — Revelei.

— Eu não sou tão diferente no colégio. — Discordou.

— Ah, qual é. — Insisti. — Lá você só anda com seus dois melhores amigos, todos idolatram e beijam o chão que você pisa. Tem tantos privilégios por ser filho de quem é e aqui tudo isso parece sumir.

Ouvi sua respiração dar uma pausa e de repente ela retornou.

— Eu jogo basquete e sou o melhor no nosso time. — Afirmou. — E não estou dizendo isso para me achar.

As vantagens de não se APAIXONARWhere stories live. Discover now