Cp. 41

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Eu passei os dedos pelo cós daquela calça apertada, levantei minha sobrancelha indignada.

- Como é que tira isso? - como o Jason tinha abaixado a cabeça e estava fazendo uma coisa incrível com a língua do lado do meu pescoço, o que disse ficou abafado contra a minha pele, que tremia ao mais leve dos toques. Enrosquei uma das minhas longas pernas em volta dele e me rocei na parte do seu corpo que eu mais queria e estavam me negando - Sério, essas calças são justas demais. Como é que eu faço para tirar?

Eu estava só com uma roupa larga, feita para ser confortável e ficar na cama. Fiz uma careta, e ele saiu de cima de mim, arrancando minha camisa junto sem o menor esforço. O jeito que ele me olhou fez subir um calor do meu peito até o meu rosto. Me cuido direitinho e não sou nenhuma imbecil. Sei que sou bonita. Mas nunca me senti tão admirada, valorizada e adorada quanto naquele minuto em que o Jason olhou para mim. Alguma coisa séria estava rolando com aqueles olhos verdes e, se eu parasse para pensar no que era, ia surtar e fugir correndo para minha casa. Por sorte ele percebeu, ficou de pé e começou a tirar o cinto.

- Não é tão justa assim. - retrucou. Me apoiei nos cotovelos para assistir ao show e implorei para ele ir logo com meus olhos de cobiça.

- É sim. E, neste exato momento, está atrapalhando.

O Jason parou de mexer no zíper por um instante para ficar me olhando, mas eu já estava tirando as minhas calças, e foi o que bastou para ele voltar a ação. O jeans e couro caíram no chão fazendo barulho, e pisquei de surpresa quando fiquei cara a cara com aquela ereção impressionante e com aquele abdômen malhado. Passei a língua no meu lábio inferior, girei o dedo na frente dele e perguntei:

- E o que é que eu faço com isso? - ele deu uma risadinha, tirou o cabelo bagunçado da cara e me olhou.

- Aproveita? - balancei a cabeça quando ele me agarrou pelo tornozelo e me puxou para beirada da cama, me fazendo ficar bem mais perto dele do que eu estava preparada. A expectativa estava rolando solta, mas eu ainda tinha medo do desconhecido conhecido.

- Não sei o que fazer. - disse olhando para sua ereção bem na minha frente. Jason riu, e me deu vontade de tocar seu membro duro. Estiquei o braço, meio hesitante, com medo de fazer algo errado. Ele pegou minha mão, enrolou inteira em volta da cabeça e apertou.

- Pode tocar, pode lamber. Pode fazer o que quiser.

Mexi a mão para cima e para baixo, e ele tremeu um pouco com o meu toque delicado. Soltei e passei o dedo por todo o membro. Estava quente, de ficar encostando na pele dele. Ele piscou para mim e se abaixou para pegar uma camisinha no criado-mudo. Tive certeza que ia morrer, de tanto tesão. Aí ele me entregou o pacotinho e me atirou de volta na cama. Passei os braços em volta daqueles ombros largos e olhei naqueles olhos que tinham tudo o que eu sempre desejei ter.

- A gente precisa dar um jeito de fazer você deixar de ser tão certinha, Megan. As coisas boas não são convencional.

Ele tinha toda a razão. Mas o convencional é um lugar seguro, onde ninguém é julgado. Mas não era hora de discutir, porque o Jason estava me beijando de novo e fazendo coisas com meus mamilos durinhos. Alguma coisa no jeito que ele me tocava, no jeito que aqueles dedos apertavam minha pele, que aqueles dentes deixavam marcas em mim, e que aquele piercing roçavam aqui e ali, me deixava arrepiada.

Apagou todos os homens que já tentaram se aproximar de mim da minha memória. O Jason era duro e macio, sua boca tinha um toque aveludado. E fiquei só pensando se, depois disso, minha situação com ele não ia mais ter volta. Só o Jason consegue fazer isso. Só o Jason me faz esquecer que não sou uma mulher que simplesmente se entrega, sem pensar, à paixão e ao prazer. E só o Jason me faz gritar seu nome.

O Homem da Boate. Where stories live. Discover now