Respiro fundo e me viro para encarar a Júlia que mantinha uma expressão calma. Espera, calma? Esse é o momento que ela bate o pé e grita comigo, o que está acontecendo?
— Sim, amorzinho — digo cautelosa — mas foi antes de voltarmos ou pensarmos em nos ver novamente — dou um sorriso doce porém nervoso.
— Ah, tudo bem amor — ela sorri — boa noite Letícia e ó — passa o dedo indicador na lateral da boca limpando — vê se limpa o veneno.
Relaxo o corpo e caminho atrás da Júlia saindo da casa do Vinicius, ela se manteve quieta o caminho todo mas estava sorrindo e de mãos dadas comigo. Está tudo muito estranho...
Entramos na minha casa e fomos direto para o meu quarto para dormirmos, ela se senta na ponta da cama para tirar o salto e vejo como está marcado o seu pé, então me sento na cama e puxo sua perna para que a levante, ela fecha os olhos relaxando e eu começo a fazer massagem. Hora perfeita para tocar no assunto.
— Então morena — ela abre os olhos — você está bem com aquilo de eu ter dormido com a Bruna né? — sorrio nervosa.
— Ah não — ela balança a cabeça negativamente sorrindo — eu estou possessa mas estou planejando te matar enquanto dorme.
Solto seu pé e a olho triste tentando tocar a humanidade que sobrou em seu coração.
— Amor, foi antes de voltarmos — ela comprime os lábios me analisando — pelo amor de Deus mulher, você namorava!
— Até quando vai jogar isso na minha cara? — ela se levanta e cruza os braços — eu vou dormir na sala, me recuso ficar na mesma cama que você.
Ela puxa bruscamente o travesseiro e sai do quarto. Jogo meu corpo na cama levando a mão pra cabeça. Porra bicho, toda hora um problema, toda hora alguma coisa nos atrapalha. Sei que são as consequências pelas minhas atitudes, mas porra.
Escuto a porta se abrir e ela jogar o travesseiro em mim
— Eu não vou sair do quarto, você quem errou — me sento na cama — você quem vai dormir no sofá!
— Vai ter que me levar pra lá — digo provocando — esse é o meu quarto amor, eu não vou sair dele.
Ela bate o pé com força e vai até a mala colocar sua camisola, tiro toda minha roupa e me deito esperando que ela venha. Júlia me encara de cima a baixo e morde o lábio inferior, ela desliga a luz e se deita do meu lado.
Sinto sua mão descendo pela minha barriga me fazendo sorrir, ela começa a brincar com meu clitóris e beijar meu pescoço. Sorrio sacana quando aperto seu peito recebendo um tapa como resposta, entendi o jogo, só ela pode brincar. Ela distribui beijos pelo meu ventre enquanto caminha até minha intimidade.
Sem demoras sinto dois dedos me penetrando o que me faz suspirar. Sua língua passava por todo meu lábio interior me fazendo gemer ao sentir puxá-lo com delicadeza.
— N-nossa a-amor — digo ofegante em meio a um gemido — v-você devia me castigar assim mais vezes.
— Pode deixar amor.
Ela arruma sua postura ficando de joelhos sentando por cima da própria perna. Com a mão esquerda ela usa o dedão para fazer movimentos circulares encima do meu clitóris enquanto que com a mão direita ela continua penetrando aumentando mais a velocidade.
Sinto que estou perto de gozar, minha boca fica seca e arqueio as costas mas como não posso gemer alto pois meus pais dormem no mesmo andar que eu, seguro forte o lençol e mordo meu lábio inferior mas a Júlia na mesma hora para de se movimentar. A olho ofegante e brava.
BẠN ĐANG ĐỌC
The One That Got Away
Lãng mạnCamille era uma adolescente que duvidava da sua orientação sexual, na verdade ela sempre gostou de garotas mas tinha medo de assumir para todos e até mesmo pra sí. Até conhecer Júlia, uma garota que balançou seu mundo de uma maneira que ninguém ente...