Chapter XXIX

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Respiro fundo e me viro para encarar a Júlia que mantinha uma expressão calma. Espera, calma? Esse é o momento que ela bate o pé e grita comigo, o que está acontecendo?

— Sim, amorzinho — digo cautelosa — mas foi antes de voltarmos ou pensarmos em nos ver novamente — dou um sorriso doce porém nervoso.

— Ah, tudo bem amor — ela sorri — boa noite Letícia e ó — passa o dedo indicador na lateral da boca limpando — vê se limpa o veneno.

Relaxo o corpo e caminho atrás da Júlia saindo da casa do Vinicius, ela se manteve quieta o caminho todo mas estava sorrindo e de mãos dadas comigo. Está tudo muito estranho...

Entramos na minha casa e fomos direto para o meu quarto para dormirmos, ela se senta na ponta da cama para tirar o salto e vejo como está marcado o seu pé, então me sento na cama e puxo sua perna para que a levante, ela fecha os olhos relaxando e eu começo a fazer massagem. Hora perfeita para tocar no assunto.

— Então morena — ela abre os olhos — você está bem com aquilo de eu ter dormido com a Bruna né? — sorrio nervosa.

— Ah não — ela balança a cabeça negativamente sorrindo — eu estou possessa mas estou planejando te matar enquanto dorme.

Solto seu pé e a olho triste tentando tocar a humanidade que sobrou em seu coração.

— Amor, foi antes de voltarmos — ela comprime os lábios me analisando — pelo amor de Deus mulher, você namorava!

— Até quando vai jogar isso na minha cara? — ela se levanta e cruza os braços — eu vou dormir na sala, me recuso ficar na mesma cama que você.

Ela puxa bruscamente o travesseiro e sai do quarto. Jogo meu corpo na cama levando a mão pra cabeça. Porra bicho, toda hora um problema, toda hora alguma coisa nos atrapalha. Sei que são as consequências pelas minhas atitudes, mas porra.

Escuto a porta se abrir e ela jogar o travesseiro em mim

— Eu não vou sair do quarto, você quem errou — me sento na cama — você quem vai dormir no sofá!

— Vai ter que me levar pra lá — digo provocando — esse é o meu quarto amor, eu não vou sair dele.

Ela bate o pé com força e vai até a mala colocar sua camisola, tiro toda minha roupa e me deito esperando que ela venha. Júlia me encara de cima a baixo e morde o lábio inferior, ela desliga a luz e se deita do meu lado.

Sinto sua mão descendo pela minha barriga me fazendo sorrir, ela começa a brincar com meu clitóris e beijar meu pescoço. Sorrio sacana quando aperto seu peito recebendo um tapa como resposta, entendi o jogo, só ela pode brincar. Ela distribui beijos pelo meu ventre enquanto caminha até minha intimidade.

Sem demoras sinto dois dedos me penetrando o que me faz suspirar. Sua língua passava por todo meu lábio interior me fazendo gemer ao sentir puxá-lo com delicadeza.

— N-nossa a-amor — digo ofegante em meio a um gemido — v-você devia me castigar assim mais vezes.

— Pode deixar amor.

Ela arruma sua postura ficando de joelhos sentando por cima da própria perna. Com a mão esquerda ela usa o dedão para fazer movimentos circulares encima do meu clitóris enquanto que com a mão direita ela continua penetrando aumentando mais a velocidade.

Sinto que estou perto de gozar, minha boca fica seca e arqueio as costas mas como não posso gemer alto pois meus pais dormem no mesmo andar que eu, seguro forte o lençol e mordo meu lábio inferior mas a Júlia na mesma hora para de se movimentar. A olho ofegante e brava.

The One That Got AwayNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ