09

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— Jeno! — levantou seus bracinhos, fez um beicinho e pediu colo para o irmão mais velho. Desta que diria, Lee Chaewon, um pequeno bebê de quatro anos e pouco mais. 

— Certo. — ele a pegou e pões sobre seu colo e ela se deitou sobre sua curvatura de seu peito, cansada de tanto correr pela casa.

Ela vestia uma blusa de manga curta vermelha, e uma calça larga marrom, que marcava perfeitamente sua fralda. 

A relação dos dois era maravilhosa. Sua irmãzinha lhe considerava o melhor cara do mundo. Para seus olhinhos, Lee Jeno era seu super herói sem capa. 

Mas a relação de Jaemin e Jeno estava estranha, bom, tentavam deixar ao normal, no devido que conseguiam, mas era quase impossível.

Talvez Jeno estivesse certo, aquilo podia ter deixado as coisas entre eles estranhas.

— Posso pentear seu cabelo? — perguntou Na pparaa bebê. Ela concordou com a cabeça de uma maneira sonolenta.

Claro, Jaemin também era um dos melhores caras da vida da pequena, ele tinha uma enorme simpatia com a menina, deste fato fazia as famílias se aproximarem mais. Isso era bom. 

Jeno se sentou no chão da sala de estar e colocou a pequena em meio de suas pernas. Quando a menina se aconchegou, Jaemin começou a pentear seus curtos cabelos castanhos claros, pouco receioso pela presença de Jeno ali também, perto.

— Se comportou direitinho na aula hoje? — interrogou aquele de cabelos escuros para a irmã.

— Sim, comi bastante bolatchinha com minhas amigas na pracinha. — Jaemin largou o pente de cabelo ao lado, se aproximando um pouco mais dos dois. Ela coçou seus olhinhos e olhou para o cabelo rosado de Na — Jaemin você sabia que o seu cabelo se parece com a de uma pônei rosa do desenho que eu assito? —  aquela pergunta bobinha da pequena fez os adolescentes rirem, admirados.

Jeno aproximou-se do ouvido da menor e cochichou algo enquanto ambos irmãos riam olhando para Jaemin. 

— Ora, o que estão falando? — riu sem jeito, observando ambos que sorriam largo para si. 

— Vou buscar! — ela disse animada, se levantando do colo do irmão mais velho e indo correr até o andar de cima.

Era os dois sozinhos outra vez, aquele clima estranho outra vez, uma agonia quase insuportável na barriga.

— Precisamos conversar sobre o que aconteceu? — ele não exitou em indagar antes que não houvesse mais tempo — Também está se sentindo agoniado ou esquisito com isso tudo?

— Ahm! Acho que sim... — ele coçou a nuca, assustado, pela pergunta repentina — Tive uma desilusão, eu achei que fosse mil e uma maravilhas, sem ofender.

Jeno deu de ombros, puxou seu corpo um pouco mais para o lado e se acomodou melhor do lado do amigo.

— Não precisamos repetir isso, tudo bem? — o mais novo concordou com a cabeça, aliviado.

— É! Não precisamos! Isso ficou um clima super estranho entre nós. — deu de ombros.

— Super estranho...

— Bem esquisito. — riram, irônicos.

Mas outra vez o silêncio se alastrou entre eles, e aquilo era insuportável. Ele durou muito tempo, tempo o bastante. Bilhões de coisas se passaram pelas cabeças dos meninos, mas eles não disseram nada. Deixaram que aquele clima fosse quebrado por uma bebê, uma criança, era o melhor que podiam fazer.

— Voltei! — deu um sorriso aberto e pulou animada. Ela obtinha um desenho sobre suas mãos, este que, em poucos instantes foi mostrado ao rapaz de cabelos coloridos.

— Uau! Que obra de arte lindíssima! — ele observava o desenho com atenção, já ela sorria contente.

— Sou eu, o Jeno e você! — apontou para os personagens na folha causando uma reação ainda mais positiva em Jaemin.

— Temos uma artista aqui! Mê da um abraço? — abriu os braços sorridente, recebendo de volta o que pedira, abertado e caloroso.

Naquele instante fez questão de observar o rosto de Jeno, pelas costas da pequena.

Ele sorriu fraco com seus lábios e deu de ombros. Mesmo tendo conversado, aquilo ainda era estranho, era estranhamente fora de linha.

blue diary | nominWhere stories live. Discover now