Sweetness

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Detroit, Michigan.

Um mês depois.

POINT OF VIEW JULIETA SMITH/BIEBER

Parei em frente ao espelho, registrando outra foto e coloco as mãos em minha barriga. Eu estava enorme, deveria admitir. Muitas pessoas não acreditavam que era apenas um bebê, então eu tinha que explicar que eram gêmeos. Havia engordado quase 17 kg durante a gestação. Não sabia como perderia depois, no entanto não estava preocupada com isso. Tristan brincava que eu iria explodir então seus irmãos nasceriam, era engraçado de fato.

Sentei na cama, apenas de lingerie e abri o álbum, colando a foto e escrevendo embaixo “8 meses”. Estava indo á uma das minhas últimas consultas antes de fazer à cesárea, as crianças nasceriam próximo a Dezembro. Escrevi como me sentia: Ansiosa. Palavra certa para descrever, a cada dia a ansiedade ficava maior.

A cada susto que tomava, os meninos corriam para o Hospital. Eu queria segurar os meus filhos nos braços, queria sentir o cheirinho deles e ver seus olhos. Apenas queria que estivessem com muita saúde. Era o que eu mais desejava. Eu sentia contrações, mas suportáveis. A mala de cada um deles já estava pronta para caso de emergência.

Coloquei uma roupa, vestindo minha blusa branca e um macacão comprido. Calcei meus sapatos e peguei minha bolsa, com os documentos. Desci as escadas e no mesmo instante, minha mãe entra na minha casa.

— Oi, querida. Pronta? – Assinto.

— Precisam de carona? – Ryan pergunta e minha mãe nega.

— Posso ir dirigindo.

Caminhei em sua direção, devagar e coloquei as mãos nas costas, para suportar o peso da barriga. Eu sentia dores constantes nas costas e nos pés. Estava quase pedindo para deitar no chão e alguém ir me rolando.

— E Justin? – Mordi os meus lábios.

Desde que assumiu o que fez, ele ficou detido pelo mês inteiro enquanto as investigações continuavam. Visitava meu marido sempre que podia, mas Bieber se recusava que eu o visse na situação em que estava. A saudade era uma puta tortura. Não era a mesma coisa dormir sem ele. Justin era o meu travesseiro e o único que conseguia acalmar os gêmeos. Sentia falta do seu cheiro e dos seus beijos, até dos seus sorrisos maliciosos e debochados. Sentia saudades de cada mínimo detalhe dele em todos os segundos.

— O advogado foi lá hoje, se tudo der certo, Bieber será liberado e o caso será encerrado por falta de provas. – Sorri abertamente, mal podendo esperar para vê-lo novamente. — Ele perguntou de você e dos gêmeos.

— E o que disse?

— Disse que você nos da susto a cada semana por causa das contrações, falei das suas consultas que eu e os caras acompanhamos, e que precisa dele. – O abracei.

— Obrigado, Ry!

— Tudo pelo o meu irmão. – Me afastei e me despedi dos meninos. Minha mãe abriu a porta do carro para mim e entrei, colocando o cinto. Ela deu partida e no caminho fomos conversando. Ela estava sendo ótima comigo nessas semanas, apenas a minha mãe sabia o quanto eu estava me sentindo. Além do mais, Lucy me dava dicas de como cuidar dos gêmeos. Seria um trabalho em dobro, mas que eu faria com gosto.

— O que o doutor disse?

— Disse como seria o parto, explicou e me apresentou as duas pediatras e enfermeiras que tomariam conta dos bebês durante todo o processo. Disse que é necessário.

— Sim. E o que mais?

— Bom, verificou como estavam os gêmeos e disse que eu deveria ter mais repouso, além do mais, eu não poderia estar sob estresse. – Ri. — O que é impossível.

Abstinence | CONCLUÍDADonde viven las historias. Descúbrelo ahora