capítulo 8

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Richard Smith

Visto a minha melhor expressão fatal, inabalável e séria. Estou no altar aguardando a chegada de Amanda, que está atrasada e isso me leva ao extremo, meu pai está ao meu lado esbanjando sorrisos junto do meu irmão que é meu padrinho de casamento.

Hoje é o meu casamento, é uma cerimônia muito restrita que deu o que falar no mundo dos negócios e perante a sociedade também, tive 1000 mortes por dia desde que meu casamento foi anunciado, pois expuseram fotos de minha esposa tecendo inúmeros elogios a sua beleza, e o pior é ver os comentários, queria processar todos os veículos que compartilharam imagens dela sem minha autorização, mas tive que me conter para não demonstrar.

Estamos em frente ao extenso lago de minha residência, a luxuosa decoração, em tons claros e dourados, uma cerimônia para 100 convidados escolhidos a dedo, e disputado por muitos, por meu pai faria uma festa para 600 pessoas, mas tanto eu quanto Amando não queríamos, é fim de tarde, todos muito elegantes, a marcha nupcial inicia, o Juiz e o Padre já presentes, endireito minha gravata, nervoso, aguardando a chegada de minha noiva e então ela surge entre os arcos de flores brancas, todos se levantam, ela está linda, se aproxima ao lado do pai que está sério, vejo que está tensa, tímida, mas seu semblante denota felicidade, seus ombros estão expostos, é um lindo vestido de renda com brilhos, está glamourosa, a recebo, para firmamos os votos e a declaração.

O padre encerra a cerimônia e viro para ela, encarando esse olhos que me arrebataram, levo minha mão até sua nuca e a puxa para meus lábios, delícia de beijo que experimento mais uma vez, e largo imediatamente, ela está de olhos fechados pedindo mais.

- Recomponha-se esposa! - Falo querendo repreende-la, mas feliz por afetá-la tanto, ela se envergonha e a conduzo pelo caminho, seguindo em direção a festa. Somos ovacionados na saída. Ao chegarmos no salão de festa não a largo em um só momento, a puxo para iniciarmos a valsa, ela se retem arranjando a desculpa de não saber dançar, mas a confronto dizendo que a parti de agora eu a conduzirei praticamente em tudo.

Dançamos como se estivéssemos ensaiado. Ela não resiste quando uso a minha autoridade potencial de sabedorias e eu amo deixá-la assim frágil, já que a todo momento quer se manter forte e inabalável justificando ser imune por já ter sofrido na vida.

Encerramos a valsa e quando estávamos nos preparando para ir a mesa reservada aos noivos Isabel segura meu braço nos parando, Amanda enrusbece a face.

- Parabéns aos noivos, mas quero lhe informar que ousou casar-se com o homem mais cobiçado da região, terá que ter pulso firme. - Isabel fala provocativa, fazendo Amanda sair imediatamente me deixando aqui sem ela e mais uma vez a guerra se inicia entre a razão e emoção, meu coração se entristece por ela, mas minha mente pedi para aproveitar a oportunidade e tentar matar este amor já que Isabel é uma mulher muito experiente na cama, já me deu muitos orgasmos intensos, apesar de toda a sua experiência, nada se compara a noite de amor que tive com Amanda, queria tanto agir sem envolvimento emocional com ela, seria tão menos ofensivo para mim. Uma nova música inicia e Isabel agarra-me, sedutora como sempre tenta me envolver em seu jogo barato de sedução, mas ao lembrar da noite que tive com Amanda, desfaz a minha oportunidade de acabar esse sentimento.

Depois de algumas músicas e danças, com outras admiradoras que só esperavam pela oportunidade para flertar comigo, retorno para a minha mesa, Amanda não está, meu coração dispara, não queria magoa-la em plena a festa de nosso casamento mas também não posso permitir que esse sentimento ganhe mais terreno, que merda!

Na mesa minha mãe está as gargalhadas com a sua amiga Lara, ao me aproximar Eloá vem toda sedutora dizer o quanto está triste e o quanto deseja que eu abra os olhos e o arrependimento chegue para o casamento ser findado e eu vá procurar consolo em seus braços, sorrio achando graça de sua dissimulada espontaneidade e descaramento em ser tão direta.

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