capítulo 31

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Richard Smith

Voltar para casa com a minha família se tornou uma das conquistas mais edificantes para mim pois estamos bem, estamos felizes e mais do que nunca unidos. Essa situação é revigorante demais, meu humor melhorou, minha performance profissional anda a todo vapor e é notório.

Alguns meses se passaram e continuamos com a nossa vidinha gostosa, estou em meu escritório, atolado de trabalho, conseguir sanar meus problemas pessoas e agora é só seguir minha vida. Meus pais vivem em outra casa junto com Arthur e sua esposa, o pai de Amanda sumiu, junto com a Madri e todos aqueles que tentaram destruir o meu casamento com a mulher que amo.

Agora estou aqui revisando um contrato, já são 12:15 e não tenho pretensão de sair até terminar esse estudo que deve ser minucioso, pedirei um lanche qualquer, a noite comerei melhor.

Havia exigido de minha secretária que não me incomodasse, exceto por minha esposa ou Ronaldo, porém algum inconveniente insiste em me importunar, batem a porta e se tem uma coisa que não gosto é de ser contrariado.

- Estou ocupado! - Sou ríspido, pego o telefone para reclamar com a secretária, sua obrigação era proibir qualquer incomodo. Com o telefone já em minha orelha, vejo a porta se abrir, no mesmo momento vou me levantando pronto para expulsar a quem se atreveu entrar em meu escritório sem ser anunciado.

Sou arrebatado por duas criaturinhas que são a minha paixão, Clara e Júnior entram quase correndo gritando Papa, disputando quem chega mais rápido em mim, ela cai ficando no meio do caminho chorando e Júnior já próximo, estende os braços sorrindo, eu o pego e sento no chão, Clara se levanta e me agarra, a aninho em meu braço e o choro passa na hora. Olho mais adiante e na porta está Amanda nos olhando, ficamos assim hipnotizados, enquanto meu filhos estão passando as mãos pelo meu rosto, barba, cabelo.

- Viemos te convidar para almoçar, mais vejo que viemos em uma péssima hora! - Júnior dá um impulso me deitado no chão, Clara sobe em minha barriga e lá se foi o meu horário de almoço em que aproveitaria para seguir com o meu trabalho.

Amanda pega Clara no colo para me dar a chance de levantar, e é o que faço com Júnior. Já de pé nos sentamos no sofá e tomo meu fôlego.

- Vocês nunca atrapalham, pelo contrário, coloriram meu dia, que por sinal está tenso. Eu iria pedir um lanche, nem iria sair do escritório. - Amada fica séria, põe Clara no chão que começa a correr, pelo cômodo atraindo Júnior que a segui também, vem a mim sentando-se em meu colo, cheira o meu pescoço, me ofertando delicados beijos que me atiçam.

- Não pode fazer isso! - Amanda me repreende! - Você já tem uma fortuna, pare de se acabar no trabalho! Ao menos deve fazer uma refeição digna já que ganha o suficiente desfrute de sua riqueza, acho que consegue pedir um bom almoço. - Ela alisa o meu cabelo enquanto fala.

- O que seria de mim sem você? - Falo beijando-a.

-Pare de bobagem! - Ela bate em meu ombro. - Aposto que o trabalho pode esperar uma horinhas só até você comer tudo! Ou terei que fazer constantes visitas para vistoriar você!

- Irei amar! 

- Passei aqui para fazer uma surpresa, te convidar para almoçar, pois irei fazer a última prova do vestido do casamento de Ronaldo e da Aline.

- Hunm, como sempre será a mais bela da festa!

- Não diga isso! Nessa quem brilhará será a Aline! - Amanda se levanta, mas antes me dá um beijo e se afasta. - Agora já vou, deixarei você em paz com seus papéis! - Ela é linda, fico admirando-a, aqui sentado, parado, olhando para ela, que percebe e aperta  aqueles olhos azuis lindos! - O que foi? Porque me olha assim? - Sorrio.

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