Capítulo 50

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Narradora:
Alguns dias se passaram. Larissa ficou de repouso recebendo visitas das amigas o que fez com que MhaPe e Araisa pudessem se encontrar mais vezes. Quando o médico liberou Larissa definitivamente ela voltou para a faculdade e a trabalhar na boate do João.
Agora sobre MhaPe, eles pareciam estar se entendendo, estavam apenas deixando rolar. Nicholas e a Maisa estavam se conhecendo, eles conversaram algumas vezes quando esta ia visitar a Larissa.

Larissa narrando:
Após me arrumar saio de casa com o João e ele dirige até à boate. Assim que chegamos saímos do carro e como sempre furamos a fila.
João: Se comporta.
Lari: Eu tenho vinte anos.
João: Mas age como se tivesse quinze.
Lari: Toma no cu. ─ ele revira os olhos e se afasta.
Troco de roupa e começo a trabalhar. Atendo algumas mesas, mas me dá uma imensa vontade de ir ao banheiro. Deixo o tabuleiro em cima do balcão do bar e sigo para o corredor dos banheiros. Logo entro e faço as minhas necessidades, quando termino saio mas sinto agarrem o meu puxo.
Lari: Ai! ─ era um homem, que novidade.
Xx: Eu falei que você ia me pagar. ─ diz e ao encará-lo percebo que é o homem a quem acertei com o tabuleiro semanas atrás.
Lari: Ah por favor. ─ reviro os olhos ─ Se não me soltar vou gritar! ─ ameaço quando me encosta na parede.
Zz: Eu acho bom você a soltar antes que eu rebente os seus miolos. ─ olho na direção da voz percebendo que é o João.
Xx: Ela é o quê sua?
João: Não tem nada a ver com isso, agora se manda. ─ ele o agarra pela blusa e desfere um soco no seu rosto.
O homem dá alguns passos para trás, mas não se aproxima, pelo o contrário, vai embora.
João: Quando vai aprender a se defender sozinha?
Lari: Olha aqui a culpa é sua ─ aponto o dedo para o seu peitoral ─ por me obrigar a trabalgar aqui.
João: EU FALEI QUE PODERIA PARAR!
Lari: MAS QUEM PAGA A MINHA FACULDADE SOU EU! ─ ele bufa.
João: NÃO GRITA COMIGO. ─ ele segura os meus pulsos contra a parede.
Lari: SENÃO? ─ grito mais alto ainda e ele me encara ─ João.. ─ grunho ao sentir a sua respiração bater contra o meu rosto.
Seus olhos me encaram e não consigo decifrar o sentimento presente neles, mas como que com um íman nos aproximamos.

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