Capítulo 65

1.5K 53 2
                                    

Me levanto e pego a minha arma que havia caído.
João: Eu vou atrás dela. ─ digo para o Pedro e começo a correr pelo corredor.
Eu escutava a contagem que ecoava pela casa anunciando o momento em que a bomba iria explodir com isso tudo, mas eu precisava achá-la.
Subo umas escadas indo para o andar de cima e novamente procuro pelas várias salas, porém não havia qualquer vestígio dela.
Fecho a porta de uma das salas após sair e ao longe vejo alguém se remexendo no chão, me aproximo correndo.
João: LARISSA! ─ grito ao vê-la.
Lari: João.. vai embora, isso vai explodir.
João: Shh. ─ a silencio e pego o meu canivete na esperança de cortar as cordas.
O barulho da contagem aumenta anunciando os últimos 15 segundos.
João: MERDA!
Lari: VAI EMBORA, VAI EMBORA! ─ a ignoro e a pego no meu colo estilo noiva.
Arrombo uma das portas e vejo uma janela. Me aproximo e quebro a mesma. Estamos no segundo andar. Desajeitadamente me coloco em cima da janela e respiro fundo saltando de seguida com ela nos meus braços. A abraço fortemente contra o meu corpo e sinto colidirmos fortemente com o chão. Escuto uma explosão. Abaixo o rosto tentando me proteger.
Após uns minutos ali deitados, me afasto da Larissa. Pego no meu canivete novamente e a corto as cordas que estão prendendo as suas mãos e pés. Tiro a minha blusa e amarro na sua perna para estancar o sangue que ainda estava descendo pela sua perna, escuto um gemido de dor. Sorrio ao perceber que ela está acordada, achei que com o impacte ela tivesse desmaiado.
Lari: Obrigada. ─ ela sorri.
João: Ele fez alguma coisa com você? ─ além do corte obviamente.
Ela nega com a cabeça.
Lari: Achei que iria morrer.
João: Nunca sairia daqui sem você. ─ ela sorri novamente e mesmo com a mão tremendo a estica acariciando o meu rosto ─ Precisamos sair daqui, consegue andar?
Lari: Acho que sim.
Me levanto e estico a minha mão a ajudando a se levantar.
Lari: Acha que eles podem voltar?
João: Henrique nunca desiste à primeira. ─ passo o meu braço por a sua cintura a auxiliando.
De repente e sem que consiga me aperceber sinto o impacto de uma bala na minha costela. Urro de dor.
Lari: JOÃO!
João: Não pára de andar, não pára! ─ uma lufada de ar escapa por o meu pulmão e levo a minha mão ao local ─ Precisamos achar os garotos.
Lari: Mas você está..
João: Cala a boca e faz o que estou mandando!

DebtOnde histórias criam vida. Descubra agora