Thomas não é um garoto normal em relação aos parâmetros humanos, mas isso não é um problema onde ele mora (já que em seu mundo não existe humanos).
Os híbridos vivem suas longas e pacatas vidas como bem entendem em seu mundo deslumbrante, mas é n...
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- filho, vem aqui- meu pai me chama no momento que vou passar pelas grandes portas de vidro da nossa casa. Bufo e dou meia-volta pisando forte.
- senta aqui- ele fala dando tapinhas na própria perna.
- pai! Eu já tenho 15 anos! Você não pode me tratar mais como uma criança- gemo em discordância, mas vou na direção do grande sofá azul que está no meio da sala e sento em seu colo, como ordenado.
- você pode ter 15, 20 ou 50 anos, mas sempre vai ser o meu bebê.- ele me abraça apertado.
- mas...mas... Esqueçe.- digo encarando seus grandes olhos castanhos.
- ainda não acredito que você já está indo para a Hybrid academy. para mim, ontem mesmo você estava tentanto andar!- fala sorrindo, provavelmente lembrando do garoto levado que eu era quando criança.
- não se preocupe pai, eu venho lhe visitar sempre ok?
- ok meu garotinho. Ah! E não se esqueça de tomar cuidado lá.- seu tom indica que eles está um tanto preocupado.
- sim pai, eu vou tomar cuidado.- tranquilizo-o.
- e não mostre seus dons.- fala, e isso não foi um pedido.
- mas pai! Qual o problema com eles?- pergunto, inflando as bochechas, tentando, TENTANDO parecer bravo, mas é impossível ficar zangado com meu pai.
- nós já falamos sobre isso Thomas, eles não entenderiam. Ah, e eu quero que você esconda sua cauda também ok?
- mas porquê pai? Eu sou um hibrido de leão, é super normal ter uma cauda.
- eu sei filho, mas assim eu sinto que...- ele pensa bem antes de falar- só faça o que eu pedi. Por favor filho?- suplica com os olhos.
- tá pai, eu não vou mostrar minha cauda.- encaro-o e levanto uma das sobrancelhas.
- o que foi? Por que tá levantando as sobrancelhas para mim?
- estou esperando você "pedir" para eu esconder minhas orelhas também.- falo com um tom de provocação e sarcasmo.
- hah, muito engraçado. Não se preocupe, você pode mostrar suas orelhinhas à vontade.- ele diz, sorrindo para mim e mostrando seus dentes retos e super brancos.
- acho que já está na hora de ir pai.
- é... Acho que está mesmo.- ele me puxa para mais um abraço apertado, afagando meus cabelos brancos fartos e me dá um beijo na ponta do nariz. Sorrio, ele sempre faz isso desde que que era um bebê, necessariamente nessa ordem.
- estude bastante, e faça muitos amigos- aconselha e eu assinto, embora não tenha tanta certeza se fazer amigos é um dos meus pontos fortes.