Thomas não é um garoto normal em relação aos parâmetros humanos, mas isso não é um problema onde ele mora (já que em seu mundo não existe humanos).
Os híbridos vivem suas longas e pacatas vidas como bem entendem em seu mundo deslumbrante, mas é n...
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A floresta é preenchida por uma luz branca e acolhedora que nos envolve completamente. Escuto um gemido de dor, e não tenho certeza se é meu ou não.
Sou arremessado com força, caindo de cara no chão uns dez metros de onde estava. Levanto a cabeça com dificuldade, sentindo cada parte de mim doer. O Diedj está de joelhos, me encarando com aqueles olhos vermelhos horríveis.
- você é...- ele para de falar, e começa à se desintegrar. Literalmente. Um lado do seu rosto começa à se dissolver, virando um pó negro que é levado facilmente pelo vento gélido que flui entre as árvores.
Levo minha mão à barriga, rezando que ela esteja curada, mas a dor intensa e os dedos melados de sangue provam o contrário. Merda. Mas pelo menos aquela coisa está morta.
Levanto com dificuldade, tentando ignorar o sangue que escorre pela minha calça. Nunca tinha sentido tanta dor na minha vida, sempre que ne cortava, o ferimento sumia segundos depois, me deixando apenas com a lembrança do acidente.
Dou um passo na direção do juniel, que não moveu um músculo sequer desde que foi jogado ali. Um gemido de dor sai pela minha garganta, a dor é insuportável. Chego até ele e me ajoelho ao seu lado, achando que isso vai ser menos doloroso do que me curvar sobre ele, mas não ajudou muito.
- e-ei, juniel!?- cutuco ele, melando a sua camisa com um pouco de sangue. Ele grune, como se estivesse apenas dormindo e com preguiça de acordar. Alívio me invade ao saber que ele está vivo.
- a-acorda!- bato a palma da mão no seu peito.
- hum... O-o que?!- ele me encara, então parece se lembrar de tudo que aconteceu momentos atrás.
- q-quem é você?! E cadê aquele monstro?!- ele fica em pé segundos depois, pronto para correr, mas solta um gemido de dor logo em seguida.
- e-eu sou o Thomas.- respondo, porquê talvez ele esteja desorientado e não tenha visto o meu rosto porquê está escuro.
- T-thomas? Você está... Diferente.- ele sussurra, antes de me pegar pelos ombros e me levantar.
- impressão sua.
- cadê a coisa?
- eu matei.- respondo, ou pelo menos, espero ter matado.
- c-como??- ele olha para meu tamanho, como se não acreditasse nisso.
- d-depois eu explico.- não estou nem um pouco à fim de explicar uma história tão longa.
- você tá ferido??- pergunta me examinando.
- s-sim. E você??
- um pouco dolorido, mas vou ficar bem, assim como você.- assegura, passando um braço ao redor do meu pescoço e me ajudando à caminhar.