Romana 2 - O gato comeu sua língua?

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Seguindo em direção a cidade Romana estava um pouco cansada, sua última missão em busca de Dormos havia desgastado seu corpo, mais do que o esperado e o ferimento que havia ganhando, embora cicatrizado, ainda não estava em condições ideias.

Assim que chegou procurou um bar, sabia que precisava relaxar antes de ir atrás do vampiro menor, mas também tinha um pressentimento de que poderia encontrar informações do mesmo da boca dos bêbados inveterados.

Galia era um País pequeno do novo mundo, com poucas cidades e muitos mistérios, o atual regente do lugar era um príncipe exilado da Espanha, os motivos de seu exilio nunca foram muito bem explicados, mas sabe-se que ele adora encher a cara e usar ópio. Então, uma das primeiras coisas que fez quando chegou aqui foi regulamentar e agilizar o comercio de bebidas e outros itens festivos. Galia virou uma grande festa, cheio de bêbados, mulheres da vida e mercenários.

Existem cidades como Emya, onde coisas antigas a protegem da vinda de forasteiros, Romana ouvira falar disso antes de chegar a Galia, suspeitava que o vampiro menor fosse um desses protetores da cidade. Mas, não entendia o interesse de um vampiro menor em proteger algo. Geralmente menores são monstros vis sem muito raciocínio além de encontrar comida, matar e dormir.

Entrando no bar ela sentiu um cheiro pungente de rum misturado com algo diferente, talvez Test, entretanto sua atenção foi logo tomada por um ser encapuzado sentado no bar. Havia algo naquela ser encapuzado que a despertava interesse, além do fato dele ser o único que não tinha virado para porta quando ela entrou.

A primeira coisa que fez foi sentar ao lado da pessoa, então pediu uma dose de rum com test, a moça do bar sorriu e trouxe rapidamente a bebida fedida, porém deliciosa, ficou tomando calma, até que a pessoa tirou o capuz

Um ser felino humanoide se revelou com pelagem negra e amarela, um olho azul e o outro verde. As outras raças, outro presente que a união de mundos trouxe, dezenas de raças com diferentes tipos de crenças e magias adentraram nosso mundo. Dentre as raças de maior número estavam os elfos e os animalis. Seres humanoides com feições de animais, alguns tem apenas uma calda ou orelhas, outros são completamente cobertos de pelos, tremendas feras.

- Ei, o que você faz aqui?

- Oi? Eu estou só bebendo meu veneno.

- Sei, se está em busca da recompensa, ela é minha. Sugiro que suma.

- Que recompensa? Você está maluco?

- Você aparenta ser uma caçadora de monstros, como eu. Mas saiba que cheguei primeiro e, não tenho interesse em dividir nada.

- Olha, gatinho, estou aqui para pagar uma dívida, então mesmo que você queira muito, não vou deixar você ficar com o vampiro menor.

- Espera, vampiro menor?

- Sim, ele me atacou enquanto estava na floresta, agora estou em busca dele para acertar as contas.

- Eu vim atrás do Goblin, não tenho interesse em vampiros menores, são traiçoeiros, de fato não vi nenhum pedido sobre vampiros menores.

A moça do bar, um pouco irritada com a situação, bateu a mão na mesa e entrou na conversa

- Vocês dois idiotas, saiam, vão discutir lá fora.

- Mas não estamos mais discutindo.

- Não ligo, conseguiram me irritar, sumam!

Os dois saíram com o rabo entre as pernas, obviamente após pagar suas respectivas bebidas.

- Então, Goblins aqui? Meio incomum, um ser desses fora da europa, tem alguma teoria?

- Sim, mas não vou dividir nada com você, já disse, a recompensa é minha.

As Relíquias de JerusalémWhere stories live. Discover now