Capitulo 1 ♡

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Oi, sou lalisa manoban e eu vou te contar um pouco da minha historinha de vida, se segura!

Eu nasci na Tailândia, morei em Buri Ram até os nove anos da minha vida. Tinhamos uma vida super confortável e estável, mas meus pais tinham sonhos, e eu passei a querer realiza-los também.

Em abril de 2011, Mas precisamente dia onze, o pior dia da minha vida se passava diante dos meus olhos.

Eu, minha mãe Irene manoban e meu paizinho, Henry manoban, voltavámos de um passeio ao parque. Eu estava tão feliz, Pois estávamos comemorando o novo emprego do meu pai na Coréia do sul, que era o sonho dele.

Na volta desse passeio, uma colisão estrondosa aconteceu, em questão de segundos um carro veio na direção contraria, colidindo com o nosso carro, fazendo com que o nosso carro parasse de ponta cabeça, dando quatro voltas no total. Meu pai não estava de cinto, ele rodou por todo carro, batendo a cabeça em vários lugares. Eu a todo momento daquele acidente fiquei lúcida.

Meu pai tentava me acalmar a todo instante, mesmo agonizando de dor e me dizendo que tudo ficaria bem. E minha mãe não disse absolutamente nada, eu só pude ouvir seus gritos antes de pararmos de ponta cabeça. Eu chamei por ela, implorava para que ela me respondesse, porém não escutei sua voz, me fazendo entrar em desespero.

Meu pai conversava comigo na tentativa de me tranquilizar. Mas nada seria capaz de me acalmar, eu só queria ouvir minha mãe, ouvir a voz dela e ter a certeza que ela estava bem. O medo no meu coração era que ela não tivesse mais alí, que tivesse morrido ou sei lá. Pensando isso, tentei me mexer para tentar toca-lá no banco da frente, mas eu não conseguia me mover, não consegui me mexer, não sentia minhas pernas pois estavam presas

Era estranho.

Minha cabeça doía muito, mas não me importei. Eu já estava cansada de chamar minha mãe, passei a pedir pra deus cuidar dela, eu era uma criança, e tinha certeza que ele me escutaria. Não tinha percebido que meu pai havia parado de tentar me acalmar. Tudo ficou silencioso, sentia cheiro de gasolina muito forte. foi então que escutei sirenes se aproximando, e eu agradeci ao papai do céu por ter mandado socorro.

Uma moça que se apresentou como Dahyun se deitou no chão e chamou minha atenção perguntando meu nome, sorriu e me disse que tudo ficaria bem. Eu acreditei nela, sim, acreditei.

Arrancaram a porta do carro e eu fui a primeira a ser tirada do mesmo. Me colocaram em cima de uma coisa macia, creio que uma maca. Logo em seguida fui acompanhada pela senhorita simpática, dahyun. Ela me disse que ia me dá um remedinho para "tirar um cochilo", foi o que ela disse [...]

Quando acordei, percebi que estava em um quarto todo branco, pude ouvir sons de apito. Em meu corpo tinha fios e na minha boca uma coisa que entrava ar em meu nariz. Hospital. Olhei para todos os lados procurando meus pais, mas não os encontrei. Tentei sentar na cama, foi  quando vi a moça simpática entrar no quarto.

— Oi, princesa. tudo bem? Sente algo?

— Sinto muita sede

— Isso é muito bom, sabia?

— É?

— É sim. — ela veio até a mesinha ao meu lado e pegou um copo com um canudo e pôs na minha boca.— Tome, beba bastante.

— Obrigada, tia. — agradeço quando termino de beber o líquido.

— Não precisa agradecer. Como se sente? — ela perguntou.

— Cadê minha mãezinha, tia? ela não falava comigo...ela, está bem? — pensando na possibilidade tentei me levantar da cama, foi estranho, pois não consegui me mover

— Se acalme..— se apressou em falar e caminhou em minha direção.— Não se esforce. Sua mãezinha está bem, ela só está descansando no quarto ao lado.

— Meu pai, meu paizinho, quero ele, tia. Pode chamar pra mim? — eu estava com muito medo, só queria o abraço do meu pai, ele tinha o abraço mais gostoso do mundo.

— Bom... Seu pai, é...— gagueja.— Você quer que eu chame sua mãezinha? Posso coloca-lá com você aqui no quarto, você quer?

— Você pode?

— Bem, eu sou só uma residente, mas posso tentar por você.— sorriu simpática.— Eu vou lá na recepção e logo logo trago sua mãezinha, tudo bem?

— Tudo bem. Obrigada tia, dah. — sorri de volta.

— Que sorriso lindo, princesa.— acariciou minha bochecha.— Já volto.— ela sai do quarto me deixando sozinha.

Eu acreditava realmente que tudo tinha passado, minha mãe estava bem, meu pai também e tudo iria voltar ao normal. Minutos depois vi a porta sendo aberta, era minha mãe deitada em uma cama com rodinhas e a tia dah empurrando.

— MÃEZINHA!!! — gritei.

— Meu amor, como está? — sorriu lindamente.

— Estou bem, mãezinha.— sorri sincera vendo que ela realmente estava bem.— Tia Dah, pode por favor me ajudar a levantar? quero dá um abraço na minha mãezinha.— minha mãe olhou pra tia Dahyun e depois me olhou.— Você pode?

— Que tal descansar um pouco? sua mãe está cansada também, não está sra. Manoban? — falou olhando para minha mãe enquanto colocava a cama ao meu lado.

— Estou um pouco cansada, amor.— confirma me olhando com carinho.—depois a mamãe promete te dá muitos beijos e abraços, tudo bem?

— Bom, senhorita manoban..— disse vindo em minha direção.— Vou trocar o seu soro e você tem que descansar um pouco, está bem? — toca na minha perna esquerda, o toque fez meu coração acelerar, porque quando ela o fez eu não senti absolutamente NADA.

—Tia, Dahyun? Por que eu não sinto você me tocando? — perguntei olhando para sua mão em minha perna.— Não consigo sentir seu toque.

— É... — me olhou suspirando.

Logo me dei conta. Eu não conseguia me mover da cintura pra baixo.

—MÃEZINHA? TIA, DAH? NÃO, POR FAVOR...

— O que foi, meu amor? diz pra mamãe o que está sentindo..— diz minha mãe em um tom de preocupação.

— Está doendo algo, minha princesa? diz pra mim para que eu possa te ajudar, me fale onde dói pra eu examinar.

— MAMÃE, POR FAVOR, NÃO SINTO MINHAS PERNAS!! ME DIZ, POR FAVOR, EU NÃO VOU PODER MAIS ANDAR? É ISSO ? NÃO, POR FAVOR.— eu estava em total desespero.

— Se acalme, princesa. não chore, vamos cuidar de você. tudo vai ficar bem, eu prometo à você. tudo vai ficar bem.— ela se aproxima enxugando minhas lágrimas. Olhei pra minha mãe e ela estava chorando.

não estava entendo nada.

— Mãezinha, por favor, me diz o que está acontecendo. por que minhas pernas não se movem? — não me responde — mamãe?

— Minha filha, mamãe vai te explicar.—
respirou fundo e me olhou— se acalma, tá bem?






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I was like that - JENLISA Where stories live. Discover now