Capitulo 4 ♡

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Abri os olhos e senti algo estranho em meu corpo. Eu não estava mas naquele quarto de hospital, estava sentada em um balanço, em um lugar muito lindo. Um jardim bem esverdeado. Aqui cheirava a terra molhada, e havia várias flores lindas ao meu redor.

Espera, aquilo foi tudo um pesadelo? Não sofremos um acidente? não fiquei sem andar? Meu paizinho não morreu? Mas pera, que jardim é esse?

Busquei por alguém. Foi quando vi um alguém vindo em minha direção, parecia...

— PAPAI! — era ele, ele estava alí.

Eu sabia, sabia que tudo não passou de um pesadelo. Ele veio em minha direção com um sorriso lindo nos lábios

— Meu montinho de alegria. Vem dá um abraço no seu paizinho, meu amor.— abriu os braços.

Olhei pra minhas pernas lembrando do tal pesadelo e quando notei que elas realmente funcionavam, corri, corri tão depressa como se dependesse daquilo.

— PAIZINHOOO!!! — o abracei forte.— Que bom que você está aqui, papai.

— Eu estou aqui, minha pequena. Jamais sairei do seu lado. O papai ama tanto você, meu amor.

— Papai, eu fiquei com tanto medo, eu tive um sonho terrível. Você tinha... Ido morar em outro lugar, tinha morrido... Eu fiquei com tanto medo.

— Minha filha, olha para o papai.—
sentamos no chão daquele jardim e o encarei.— Papai precisa te falar uma coisa.

— Diga, paizinho.

— O papai vai precisar muito da sua ajuda, meu amor. Sua mamãe vai precisar muito de você.— acaricia minha mão.— As coisas vão mudar um pouco. Mas o papai vai estar sempre com você, tudo bem?

— Eu sei, papai.

— Quero que me prometa uma coisa.— balancei a cabeça esperando — Quero que me prometa que vai sempre ser essa menina forte que sempre foi, essa menina simpática, obediente e principalmente bondosa com o coração mais lindo que existe.

— Eu prometo, papai. Mas por que está falando isso?

— Quero que esteja sempre ao lado da sua mamãe. Ela não fala quando está triste. Quero que sejam companhia uma pra outra, assim como sempre foi. Quero que siga os seus sonhos, vá para a Coréia com a mamãe e faça aquelas aulas de dança

Não estava entendo porquê ele estava falando aquilo.

— Eu vou, papai. Nós vamos pra Coréia. Eu, você e a mamãe.— Sorri para o homem que me olhava fixo, mas com amor.

—Não, meu amor. O papai não vai poder ir com vocês, tenho que ficar aqui.— diz se levantando.— olhe para o papai, A partir daqui você e a mãezinha vão ser uma só, o papai não vai mais poder estar com vocês fisicamente, mas eu vou sempre está muito pertinho, aqui..— colocou seu indicador em meu peito esquerdo

— Por que não, papai? E nossa viagem? Você vai se separar da mamãe? E eu? Vai me abandonar?

— O papai não vai te abandonar, meu amor. Mas eu não vou poder, pequena. Me desculpe, perdoa o papai.— disse dando passos para trás.

— Papai... Espera, não vai... Vamos conversar mais um pouquinho

— Perdoa o papai, está bem? Não esqueça que seu paizinho te ama muito, sempre vai te amar.— foi andando pra trás.— Nunca esqueça do nosso combinado. Seja feliz, meu amor. Diga pra mamãe que a amo pra sempre. Estarei te olhando, olhando vocês

I was like that - JENLISA Where stories live. Discover now