- "Não faz sentido, nada mais faz sentido depois daquela tarde de 11/04/2011. Eu quero respirar, eu não gosto desta noite, eu quero acordar, não gosto de estar em meus sonhos, eu estou presa em minha mente. Não quero estar sozinha, só quero ser eu...
Acordei sentindo uma luz forte invadir o quarto, ultrapassando a cortina Irlanda branca. Pude ouvir barulhos de pássaros cantarolando e uma sensação agradável em meu corpo.
Ao lembrar da noite anterior, fez nascer um sorriso em meu rosto. Em pensar que ela confiou em mim, enfrentando seus demônios, foi a coisa mais linda. A forma como o seu corpo se encaixou no meu, a forma sincronizada de nossos gemidos, a forma que meu coração batia descompensado toda vez que ela gemia meu nome, era realmente uma sensação agradável de se lembrar.
Já faz alguns minutos que estou aqui deitada, admirando a beleza da minha namorada, de barriga pra baixo, com suas costas nua, cabelo bagunçado, em sua boca o mais fofo biquinho. Ela parecia um bebê dormindo. Levei meus dedos ao encontro de suas costas, passando desde sua nuca até a curva de seu quadril.
Assim que sentiu meu toque, ela se moveu, abrindo suas órbitas castanhas devagar e sorrindo ao me ver. Ficamos alí, em silêncio, trocando sorrisos bobos e sinceros, até ela voltar a fechar seus olhos aproveitando meu carinho em suas costas.
Que vista maravilhosa.
— bom dia, amor — me apoiei em meu braço, distribuindo beijos em toda extensão de suas costas.
— bom dia, meu amor.
— Está bem? Como se sente?
— Estou ótima, e você? — sua voz rouca me dava arrepios
— Maravilhada. Mas está realmente bem?? — deito ao seu lado novamente ficando frente a frente pra ela.
— Você quer me perguntar algo, né? — continuou de os fechados.
Ela virou de lado, me dando uma visão perfeita de seu rosto amassado e seus seios cobertos por um lençol branco fino.
— Eu não. Só quero saber se está bem.
—lali, eu te conheço.— abriu os olhos.— Pergunte
— Só é isso mesmo.— desviei meu olhar do castanho.
— lisa... — me olhou como se mandasse eu falar a verdade.
— Eu só quero saber se gostou, se sentiu bem... Co-com... Você sabe, nini...
— Minha primeira noite de amor foi incrível, com a pessoa que amo. Você foi perfeita. Eu amei, amor.— tocou em meu rosto passando seus dedos na maçã do meu rosto.— Tinha que ser você, mais ninguém, só você.— Ficamos nos encarando e logo beijei seus lábios.
— Que bom, amor. Eu também amei nossa noite.— dou selinhos em seus lábios.— Que bom que nos encaixamos, que bom.
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Ela ficou de barriga pra cima e eu aproveitei, subindo em seu corpo me instalando entre suas pernas. Distribui beijos em seu rosto até chegar novamente em seus lábios vermelho. De um beijo calmo, suave e cheio de amor, se tornou um beijo feroz, sexual e cheios de segundas intenções.
