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•Maju• (capítulo com hot)

Mais um episódio de Maria Júlia enfiando o amor próprio no centro do rabo e indo fazer o que não deveria. Pedi pro Cadu me levar no casarão. Chegando lá a porta já estava aberta. Entrei e vi Filipe na cozinha fazendo comida?????

- oi. - eu disse simples.

- Até que enfim, pensei que não ia vir. Tô todo enrolado com essa porra de macarrão. - eu ri.

- Primeiro a gente coloca a massa pra ferver Filipe. - eu disse pegando o macarrão cru e jogando em uma panela com água que estava em cima do fogão.

- Eu esqueci.- ele disse sem graça. - mas eu já fiz o molho.

- Deixa eu provar. - provei um pouco do molho. - Hum nada mal, nem parece traficante. - eu ri.

- Ei! Eu tô tentando tá? Não começa com tuas ofensas não. - ele disse ofendido.

- Foi mal, calma. - eu levantei aos mãos em sinal de rendição.

Estamos o macarrão cozinhar. Estávamos em silêncio um pouco desconfortáveis porque até um mês atrás nós nos odiavamos.

- Então... pra que me pediu pra vir? - eu quebrei o silêncio.

- Já disse, quero te conhecer melhor.

- Tá, mas porque?

- Ué, precisa de um motivo pra conhecer alguém melhor? Só quero ajeitar as coisas, já disse que...- eu interrompi.

- Começamos com o pé errado. Eu sei.

Fizemos o macarrão. O molho do Filipe tava realmente uma delícia.

- Vai me dizer com quem aprendeu a fazer esse molho?

- Minha mãe. Ela cozinha muito bem, como você. - fiquei envergonhada.

- Eu não gostava de você, comia o máximo possível e deixa resto. Minha vontade era que você morresse de fome.

- Nossa! Malvada. - ele riu.

- Quem fala a verdade não merece castigo. - pisquei pra ele.

- Gostava é? - ele me olhou com um sorrisinho de lado.

Revirei os olhos. - É, porque agora eu só não gosto. - eu disse ele sorriu pelo nariz. - Me fala de você...

- Filipe, dono da favela, prazer. - soltei uma gargalhada e ele me olhou sem entender.

- Só isso? Que desinteressante. - falei com deboche.

- Tá, me chamo Filipe Antônio da Silva Barão. Sou filho do ex dono da favela e já falecido Antônio Carlos Barão e Marta da Silva Domingues. Herdei o morro a 4 anos quando meu pai foi baleado. Minha mãe sempre foi contra, mas eu devo isso ao meu pai. Que antes de morrer disse que bandido sem mulher, não é bandido. Por isso aquelas fofocas na favela e o rolo que teve contigo.

- Entendi... Mas porque eu? Até hoje não descobri o motivo.

- Você fez aquele comentário, e eu fiquei puto. Não queria que você saísse impune. Então, fiz aquilo me aproveitando da situação pra me favorecer.

- Retiro o que disse, odeio você. - joguei um macarrão parafuso em sua direção. Ele riu. Seu sorriso era lindo, puta merda.

Se comporta Maria Júlia, você não gosta dele. Mas pode tá afim? Não com certeza não, ou tá? Merda!

- Me conta de você também.

- Sou Maria Júlia Pereira dos Santos. Nasci e cresci aqui. Meus pais faleceram quando eu era adolescente, desde então em viro sozinha. Trabalhei duro pra fazer enfermagem e hoje sou enfermeira.

- Entendi. Tem quantos anos? - Ele perguntou

- 22. E você?

- 25. Sou velho né?

- kkkkkkk não. É até novo demais pra essa vida.

- Pois é... Mas devo estar deixando meu pai orgulho de onde ele estiver.

Filipe zelava muito pelo pai. Por isso eu acho que o jeito de machão que ele tem ele aprendeu com o pai dele. Filipe ficou me olhando por alguns segundos e depois começou a se aproximar de mim. Ele tava tão cheiroso. Suas tatuagens, que eu nunca achei atraente, naquele momento estavam tão bonitas e seu cabelo meio esverdeado estava tão... Sei lá. E sim, o cabelo dele é verde. Ele puxou minha cadeira com força, diminuindo o espaço entre nós. Meu coração batia rápido. Minha mãos estavam suando. Eu não consegui me mexer, porque se conseguisse eu sairia correndo dali. Eu nunca havia me sentindo atração pelo Filipe, mas naquela hora, naquele momento, eu fiquei com vontade de beijar ele.

Porra Maria Julia, cadê o amor próprio? Lembra do que ele fez contigo.

Já era tarde demais pra pensar. Ele colocou a mão em minha nuca, e chegou bem perto, encostando nossos narizes e depois depositando um selinho que logo virou um beijo. Ele pediu passagem com a língua e logo nossas línguas estavam em uma batalha por espaço. Aquele beijo estava sendo o melhor beijo que eu já dei na vida. Calmo, lento, e com desejo. Minha intimidade já ficou acesa porra Maria Julia.

Filipe se levantou, e me puxou. Me pegou em seu colo e eu entrelacei minhas pernas em volta de sua cintura. Senti ele suspirar por conta do braço machucado, mas ele não me soltou mesmo assim. Ele me deitou no sofá com a major delicadeza do mundo. Retirou sua blusa revelando mais tatuagens e um físico de não colocar muito defeito. Continuamos o beijo, que agora já estava selvagem. Ele tirou minha blusa, e eu fiquei apenas de sutiã e short. Eu não sei como ele tava com tanto fogo e não sentia nenhum incômodo no braço machucado.

- Vamos subir? - ele parou o beijo e sugeriu. Eu sabia que podia me arrepender, que ele podia me tratar com as piranhas que ele pega no baile. Mas eu estava em êxtase, nem pensar duas vezes pensei. Apenas concordei e subimos de mãos dadas, apressados para o quarto. Joguei Filipe na cama, depositando beijos em seu pescoço e descendo até a barra de sua bermuda. Ele arfava. Comecei a brincar com seu membro nitidamente ereto por cima da bermuda Tactel. Desabotoei devagar e retirei jogando para um canto qualquer do quarto. Depositei alguma selinhos por cima da cueca e ele implorava.

- Me chupa vai! - dei um sorriso sapeca e logo tirei sua cueca, revelando seu enorme pacote. Abocanho seu membro com tudo e Filipe dava gemidos baixinhos. Ele puxou me braço e trocamos de posição. Retirou meu short e desabotuou meu sutiã em uma velocidade tão grande, quando eu vi, já estava nua. Ele não perdeu tempo de começou a trabalhar com a língua em minha intimidade me fazendo soltar gemidos altos. Eu estava fora de mim. Logo senti a penetração de dois dedos em minha intimidade. Eu não aguentava mais, queria ele em mim pra ontem.

- me fode, eu não aguento mais. - implorei. Mas ele não parou, continuo com os movimentos de vai e vem. E logo senti minha pernas bambas. Cheguei ao apice. Filipe fez questão de degustar do líquido que escorreu e logo veio pra cima me beijar, fazendo eu senti meu próprio gosto. Ele me penetrou com cuidado. E foi aumentando a velocidade.

- Você é muito gostosa! - ele disse ofegante.

- Mete mais vai! - implorava e ele atendia.

Depois de chegar aí ápice umas 4 vezes, paramos. Fui frente para tomar banho e em seguida ele foi. Deitei na cama só de calcinha e uma blusa qualquer dele, e ele deitou de cueca apenas.

- Acho que tá na hora de eu ir...- eu disse. Eu tava super envergonhada do que tinha acontecido. Só queria abri um buraco no chão e enfiar minha cabeça.

- Você não precisa ir agora. Pode dormir aqui. - ele disse simples e me deu um selinho. Respirei fundo tentando assimilar tudo o que tinha acontecido.

Gente não revisei, então se tiver erros, me perdoem. Beijossss









O herdeiro da FavelaOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz