11° capítulo

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PULSE

Tzuyu pov.

O líbido contribui para a necessidade fundamental humana de se envolver em relações sexuais. Significando, mesmo sem uma ligação íntima como o tipo que você teria com um amante, dar estímulo é o suficiente... é possível para você ter relações sexuais com eles.

Amor e sexo... Embora pareçam vir como um par, não significa necessariamente que eles não podem ser separados.

Finalmente em casa, abri a porta do meu apartamento e fui caminhando lentamente até o meu quarto, passei a noite na casa de uma mulher que não me recordo o nome por agora, o que aconteceu? Simples: Sexo.

Chegando no meu quarto me joguei em minha cama e abracei o travesseiro.

— Ugh, eu realmente não devia ter exagerado na noite passada. Aiai agora tenho um tempo para descansar — retirei minha jaqueta ficando apenas com uma regata preta, e a joguei em uma cadeira do meu quarto — Felizmente eles não vão me chamar para um caso ou qualquer coisa assim.

Eu estava quase dormindo quando a campainha tocou fazendo um barulho infernal dentro da minha casa.

— Argh,que inferno outro entregador de pizza se perdeu? Porra! As pessoas precisam ter um momento de paz para dormirem! — peguei o travesseiro e coloquei em cima da minha cabeça, a campainha continuou tocando — VOCÊ ESTÁ NO APARTAMENTO ERRADO SENHOR! EU NÃO PEDI NENHUMA PIZZA ENTÃO VÁ EMBORA E INCOMODE OUTRO POR FAVOR!

A campainha continuou tocando, com a maior má vontade levantei da cama e fui até porta.

— Argh, qual o seu problema? Está determinando a me dar essa pizza seu estúpido? — peguei a chave e comecei a destrancar a porta — olha se eu descubro quem você é eu vou te caçar viu malandro? Ninguém tem o direito de atrapalhar meu sono e- — minha frase morreu assim que vi Sana toda sorridente parada na porta.

— Oii! Bom dia Doutora! Espero não esteja te incomodando muito cedo!

— Sana como chegou aqui? E o que você está fazendo aqui? Você não está se sentindo bem?

— Do que você tá falando? — ela entrou no meu apartamento — É óbvio que estou me mudando para cá!

— Como é que é?

— Você aceitou minha aposta, se lembra? Se eu vou ter que fazer você me amar, então vou ter que ficar perto de você em todos os momentos que eu puder.

— Espera! Mesmo nós sendo duas mulheres não significa que você tenha que fazer isso Sana. Como você pode confiar em mim? E sua irmã e sua tia?

— Ah, não se preocupe com isso. Eu já tenho a permissão da minha tia antes mesmo de te conhecer!

— Mas nós só nos conhecemos! Eles não estão te alertando por estar indo um pouco rápido demais??

— Ela disse que está tudo bem por você ser uma doutora — sorriu gentilmente — Ou prefere que eu alugue um apartamento por aqui mesmo? Além disso, seu apartamento é tão perto do hospital que eu provavelmente poderia caminhar até lá caso ou esse alguma emergência, e como estamos quase no centro da cidade eu teria uma viagem segura até lá.

— Espera! Como você sabia onde me encontrar?

— Eu escutei você falar para o motorista do táxi depois que me levou em casa — às vezes essa menina me assusta.

— Calma aí um pouco, isso está começando a ser rápido demais. Ok, eu concordei com a aposta, bem só uma parte, mas isso não era um convite para você vir morar comigo! Você não é exatamente a saúde em pessoa Sana — ela foi até a porta e trouxe suas malas para dentro de casa — Eu não tenho tempo para cuidar de você todos os dias — comecei a sentir uma leve dor de cabeça e massageei as têmporas — E se sua situação piorar quando eu não estiver por perto? Eu não posso ficar 24 horas do meu dia te vigiando e...Você tá me ouvindo? — perguntei pra garota que estava entretida em seu celular — Isso é sério Sana!

— Você não tem que se preocupar com isso, afinal sou adulta, sei me cuidar e não preciso de ninguém me vigiando 24 horas por dia como está pensando, e também eu tenho isso.

Mostrou um aparelinho com um botão vermelho em forma de coração, ela apertou o botão e ficou olhando para o seu relógio de pulso.

— 3...2...1...

— SANA! VOCÊ ESTÁ BEM? O QUE ACONTECEU? NÃO TEM UMA DOUTORA MORANDO AQUI? — Momo praticamente arrombou a minha porta, seus cabelos estavam bagunçados em sua expressão preocupada

— Viu? Nada com o que se preocupar — falou se direcionando a mim.

— Espera, você está bem certo? Então por que apertou o alarme?!

— Foi acidente, e você se atrasou dois segundos Momo, lá se vai o seu recorde. Você estava lá fora perseguindo as meninas de novo?

— Sério Sannie, isso não é engraçado, quase que você me mata de susto.

— Ah então você é a única que reclama agora? Você é minha irmã mais velha este é o seu dever.

— Bem, isso é verdade...Mas eu estava com medo ok?

— Como você vê, não a nada de errado, então pare de reclamar e vai para casa!

— Ei! Eu vim correndo até aqui me de um tempo para respirar!

— Respira lá fora! E aprende a bater na porta — saiu empurrando Momo para fora da minha casa — Tchau mana, agora...Este é pra você — me entregou um aparelho parecido com o dela mas o coração não era um botão era uma luzinha — Esse aparelinho é uma "chamada de emergência" que envia um alarme com um simples toque de botão, se o alarme disparar por muito tempo uma ambulância vai ser enviada na minha localização.

— Ahm...isso não é engraçado Sana, tudo isso por causa de uma aposta idiota?

— Quem disse que eu estou brincando? Acredito que ainda vou conseguir encontrar os fragmentos de amor que ainda há em seu coração doutora. Independente do quão enterrado eles estejam. E... Eu ainda estou morrendo, até fazer uma cirurgia cardíaca...

— Bom, se você realmente estiver certa... Me permita repetir uma coisa: se você fala sério sobre ganhar essa aposta...eu vou ter a certeza que você jogará nas minhas regras.

Puxei ela pela cintura até nossos corpos se chocarem um com o outro, pude ver seu rosto ruborizar, o que a deu um certo charme.

— Não vamos mais perder tempo com essa conversa fiada hm? Vamos começar — aproximei meu rosto perto do dela com os lábios muito próximos um do outro mais ainda sem encostar sussurrei — Vamos ver se seu coração pode lidar com isso, querida.

PULSE  || satzu || Where stories live. Discover now