17° capítulo

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PULSE 

Narrador pov.

Nós seres humanos…Não gostamos de esperar...

Esperar para nós é uma tortura do tipo mais chato, mesmo assimnhá exceções onde estamos dispostos a. . .Não, onde teremos prazer em perder nosso tempo fazendo exatamente isso. 

— Uh, estou tão cansada — fechou a porta — Tinha uma operação de dez horas hoje, meus pés estão me matando. 

— Bem vinda de volta doutora, quase pensei que a sua fadiga fosse por sua rotina de caçar mulheres — Tzuyu foi até o sofá e se jogou ali.

— Aish, eu estive presa na sala de operações por dois dias, como ia ter tempo pra pensar nisso? E além do mais eu ficava com os casos de maior risco… eu só quero dormir agora.

— Vamos lá, você vai ficar bem depois de uma mulher ou duas — abriu a geladeira e pegou um suco de laranja colocando em um copo e o colocou na mesinha de centro. 

— Eu não me importo com lindas mulheres nesse exato momento! Eu só quero tirar uma longa soneca agradável bem aqui — disse de olhos fechados.

— Tome um pouco de suco, irá te refrescar. 

— Obrigada. 

Porque acreditamos que algumas coisas… realmente vale a pena esperar.

Sana se aproximou de Tzuyu e cutucou sua bochecha. 

— Doutora? Já dormiu? 

— O que você pensa que está fazendo?  

— Hmm, talvez eu só estivesse pensando em te estrangular, como vingança pelo o que você fez da última vez — Sana tinha um sorriso brincalhão nos lábios, Tzuyu abriu um pouco seu olho e puxou Sana para cima dela que acabou rindo do susto que a japonesa levou.

— Hahaha, você realmente acha que pode me estrangular com essas suas mãos pequenas? Eu aposto que você não poderia nem mesmo esmagar uma formiga corretamente com elas! 

— AÉ?! Você realmente quer apostar? — Tzuyu abraçou as costas de Sana que por um momento ficou imóvel.

— Shh, não se mova.

— porq-

— Sana eu estou cansada, e você está quente...eu quero ficar assim por um tempo, eu estou com muito sono 

— Ei! Ei! Ei! Ei! Não dorme em cima de mim assim! Por favor me diga que você está brincando de novo, eu não posso respirar com você me apertando assim — olhou para Tzuyu que já havia dormido — Espera, isso é sério? — cutucou a bochecha dela de novo.

— Finalmente pronta para fazer as travessuras — Sana tentou dar uma risada maléfica mas que acabou soando  de uma forma adorável.

 Sana acabou descendo seu olhar para a boca de Tzuyu, e rapidamente se lembrou do beijo que a doutora havia lhe dado, mas seus pensamentos foram interrompidos pelo toque do celular da doutora, como ela queria que aquele barulho de toque parasse pegou o celular e quando foi retirar a notificação, acabou lendo.

                         Notificação

Jisoo: olá baby…

Jisoo: querida você está livre essa noite? Estarei te esperando no lugar de sempre 

Jisoo: não se atrase, bjs ;³;

Sana pov

Eu… me acostumei a esperar. Porque não importa se eu viver ou morrer. Ainda terei que continuar esperando de qualquer modo.

[...]

- Woaw, isso parece muito bom! — ela disse olhando pro macarrão que eu estava fazendo — Então você tem habilidades culinárias depois de tudo...parece que não teremos que viver comendo fora, uh? 

— Eu tinha que ficar em casa com minha mãe na maior parte do tempo. Então eu acabava ajudando ela a cozinhar 

— Wow você nunca disse que sabia cozinhar — ela ia aproximando sua mão na panela mas eu dei um tapa antes de ela pegar a comida 

— Não tão rápido! Eu não terminei ainda, por isso não toque na comida! Vá se sentar na mesa e espere por favor.

— Aish, você é bem má para alguém do seu tamanho 

Tzuyu pov. 

Sana já havia acabo de cozinhar, e estávamos sentadas na mesa comendo, não sabia que ela tinha dotes culinários. A comida dela é realmente muito boa 

— Hmm, isso está delicioso — botei o macarrão na boca enquanto digitava no celular — Esqueça colega de casa! Você é uma perfeita dona de casa! No bom sentido é claro, realmente não há nada que você não possa fazer, hm?

— Ah é, esqueci de falar, não irei voltar hoje a noite. Já que vai estar sozinha não se esqueça da rotina habitual, tranque a porta também, certo? — Eu nem estava prestando atenção em Sana, eu estava mais interessada no meu celular — Muito obrigada pela comida, estava muito bom, eu acho que vou indo agora.

Levantei da mesa e já estava indo em direção a porta, mas Sana segurou minha blusa.

— Hm, doutora… você pode voltar pra casa hoje? Eu… não quero dormir aqui sozinha — Seus olhos transmitiam tristeza, não sei qual seria o certo a fazer, intuição ou instinto? 

— Sana…O que você está dizendo? Eu acabei de falar que não voltarei hoje…Viu o que eu quero dizer? Sabia que você não seria capaz de me aguentar, se você não quer ficar sozinha então é melhor você simplesmente voltar para casa — ela não disse mais nada, apenas deixou eu ir.

Eu sou uma idiota…

Ela estava implorando com seus olhos e delicadas mãos.

E eu a rejeitei…

PULSE  || satzu || Where stories live. Discover now