21° capítulo

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PULSE

Tzuyu pov.

"você sente como se estivesse começando a me amar?"

- Você sente alguma coisa?

- Uh, eu- hmm, não tenho certeza... não, quer dizer, talvez. Mas eu gosto de você.

- Waaw, eu vou aceitar isso, gostar é o primeiro passo para amar, isso significa que eu ainda tenho uma chance e isso é definitivamente melhor do que nada - um pequeno sorriso apareceu nos meus lábios.

- Você com certeza é otimista, sempre achando uma fresta de esperança. Esse é o tipo de atitude de uma menina como você.

- Ei o que há de tão ruim nisso? Ainda há tantas coisas boas me esperando aqui fora - disse sorrindo.

Ah... ela não é como qualquer pessoa que já conheci, seus traços são tão delicados sua personalidade é tão alegre, mesmo estando no estado que está, ela não para de sorrir.

- Pensando em me beijar, não é? Você está fazendo aquele olhar pra mim - voltei pra realidade quando ela disse isso apoiando seus braços na borda da piscina.

- E-eu...

- Ou vai me negar isso e me dizer que eu estou errada? - provocou Sana

Apenas sorri para ela antes de empurrá-la para dentro da piscina e a beijar.

É exatamente porque você é assim, porque você continua usando esses seus lábios macios para me convencer...Que estou tentando calar a sua boca com a minha própria, para ligar as palavras que vão aos meus ouvido como gemidos instáveis.

Narrador pov.

As meninas já estavam à caminho de casa na moto vermelha de Tzuyu. Faltava pouco para chegar em casa mas foram impedidas por um carro de polícia que estava atrás delas com as sirenes ligadas.

- Porque ele está nos mandando parar? - perguntou Tzuyu enquanto se aproximava da calçada para parar a moto

- Talvez só seja uma blitz de rotina - as duas desceram da moto e tiraram seus capacetes - Você não ultrapassou o limite de velocidade, não é? - perguntou a japonesa.

- Isso é impossível, eu nunca tive uma multa por excesso de velocidade antes.

- Então acho que essa vai ser sua primeira multa - Sana disse rindo.

- Não está ajudando sabia?

Enquanto as duas discutiam o carro da polícia encostou e de lá saiu uma mulher baixinha de farda e óculos escuros, limpou a garganta para chamar atenção das garotas.

- Chaeyoung?!

- Posso ver sua carteira de motorista senhora?

- Pelo amor de deus, o que você está tentando fazer?! - questionou Tzuyu.

- Cuidado com o linguajar por favor. Você vai me tratar corretamente, ou seja, oficial Son Chaeyoung pra você. Seria melhor para você cooperar de forma simples comigo senhora, ou vou considerar como recusa a um delito leve.

Tzuyu olhava para a amiga com cara de tacho até Chaeyoung chamar a atenção dela pedindo a licença que a entregou na maior mal vontade.

- Hm, Chou Tzuyu... parece que você tem um registro limpo - sorria enquanto analisava a licença - além disso sua foto é linda - devolveu para Tzuyu que apenas revirou os olhos.

Olhando para o lado Chaeyoung se aproximou de Sana.

- Então você deve ser a Sana.

- Er...s-sim.

- Ah então ela é o seu ponto fraco Chou, estão voltando de um passeio? Hmm interessante, essa médica pervertida não te raptou e te levou com ela ou algo assim certo? - disse em um tom divertido para Sana.

- Não, ela não fez nada. - Sana sorriu para a policial que retribuo com um sorriso de ladinho.

- Olha, pode nos deixar ir de uma vez? Eu não sei que merda está tentando fazer mas eu estou com fome - disse Tzuyu

- Eu receio que você vai ter que esperar um pouco doutora Chou - disse Chaeyoung se virando para a amiga - Ainda preciso terminar de interrogar essa jovem aqui.

- Senhorita, me daria um minuto de seu tempo para conversarmos? - perguntou Chaeyoung enquanto segurava a mão de Sana.

- Ei! Ei! O que pensa que está fazendo?!! O que vai dizer a ela?!!

Tzuyu ia se aproximar das meninas mas Chaeyoung foi mais rápida pegando um par de algemas e prendendo um lado no braço de Tzuyu e outro no painel da moto na intenção de fazer ela ficar no mesmo lugar.

- EI! VOLTE AQUI AGORA MESMO E ME SOLTE! SUA... - pensou no que iria falar já que Sana estava acompanhada e não queria que a garota tivesse esse tipo de linguajar - SUA...PÃO DE MILHO.

- Oh por favor, relaxe Tzu nós vamos ter apenas uma pequena conversa - disse Chaeyoung se afastando um pouco do lugar que Chou estava para conversar com a loirinha.

- Tudo bem, aqui é longe o bastante...- começou a rir. - Ela deve estar surtando com isso, não tenha medo eu sou amiga dela.

- Ah entendi - Minatozaki disse sorrindo.

- Agora vejo o quão gracinha você é - retirou seus óculos escuros - Isso é óbvio pra mim, como você conseguiu fazer isso com ela?

- É o que?

- Mas ei... desde que ela se mudou para cá eu nunca tinha visto ela interessada em alguém desta forma antes, ela não se permite fazer o que quer, sabe? Ela é meio Tsundere basicamente - disse rindo - Não são muitas pessoas que conseguem chegar nela. Não como você tem feito até agora...me deixa te contar algo - Se aproximou de Sana para sussurrar em seu ouvido.

- Oi? CHAEYOUNG QUE MERDA! - elas ouviam Tzuyu gritar enquanto tentava arrastar a moto para cá.

- Se você quiser derrotar o lado tigresa de uma mulher você tem que jogar como uma gatinha brincalonha e uma leoa tentadora. Basta saber o momento certo para cada uma, eu sei que você pode Sana - assim que terminou de falar se afastou da menina.

- Você fala engraçado, mas tudo bem, obrigada pela dica. - sorriu.

- Eu estarei torcendo por você o tempo todo - disse sorrindo para Sana que retribuiu o sorriso.

As duas voltaram para onde Tzuyu estava que possuia um olhar assassino para Chaeyoung.

- Aqui, você pode tê-la devolta agora - retirou as algemas de Tzuyu que foi correndo até Sana - Nossa tanto barulho para algo tão pequeno.

- Sana! O que essa sadista fez com você?! Me conta! Ela não te tocou em nenhum lugar, certo? E porque você teve que ir tão longe?! - enquanto falava alternava seu olhar entre Sana e Chaeyoung.

- Okay meu trabalho por aqui está terminado - disse entrando na viatura e abrindo a janela - Eu vou visitá-la algum dia - disse enquanto acelerava o carro para ir embora.

- Não! Você não vai! NEM PENSE EM IR LÁ ENQUANTO EU NÃO ESTIVER EM CASA! - Sana segurou o braço de Tzu e sorriu.

- Nós deveríamos voltar, você não acha?






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