Capítulo 16 - Pedido

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Se não for hoje, um dia será. Algumas coisas, por mais impossíveis e malucas que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo

Caio F. Abreu.

Pepe De Luca 

Agora estava eu aqui olhando para Klaus amarrado a uma cadeira completamente pelado, seu rosto estava praticamente desfigurado e cabelos raspados. Já se passaram uma semana desde o dia que minha mãe apareceu na minha vida novamente e também Frederico, eu passei esses dias um total desanimo e trancado dentro do quarto. Briguei com a Nicole, com Mattia e meus irmãos mas eu não estava com paciência para aturar ninguém. Me resolvi com todos menos minha mulher, droga eu gritei com ela sem a mesma merecer mas agora tenho algo para me preocupar mais, no caso dar fim a vida do Klaus já que Joseph já está morto. 

-Eu poderia te dar um tiro e acabar com todo seu sofrimento de uma vez, mas isso me faria perder toda a diversão. - pego meu alicate. - Abre a boca, abre. 

-Não, não... - começa a se sacudir já não se aguentando de tanta porrada que levou. 

-Abre a boca dele. - ordeno para um dos meus homens.

Eu tiro três dentes dele e o mesmo grita de dor e a cada grito eu me sinto melhor, cansado de tudo isso pego minha arma e aponto pra ele depois de mais de uma hora de tortura.

-Você vai... Morrer. - fala quase desmaiando. 

-Quem vai matar? Você? - eu gargalho. - Vou espera ansioso, até nunca mais! 

Atiro contra ele sem espera sua resposta, viro e vejo Mattia de braços cruzados me olhando. 

-Que foi? - pergunto. 

-E o padrasto do Nicole?

-Já dei uma surra nele, muito bem dada.... Tomo surra no rabo de cabo de vassoura. - sorriu. - Taca fogo nele. - aponto pra ele. - Vou pra casa. 

-Vai mesmo, pois sua mulher está de cara virada com você real. - ri. 

-Eu sei... Vou resolver. 

[...]

Chego em casa e vejo Peter na sala vendo desenho, ele me olha e abre um pequeno sorriso. 

-Oi tio Pepe. 

-E ai garotão! - bagunço seu cabelo. - Aonde está sua irmã? 

-Ela tá lá fora com mamãe e tia Marilda. 

Eu deixo ele lá vendo seu desenho e vou para parte de trás da casa, aonde estão as três sentadas nas poltronas na área de lazer. Elas riem e vejo Nicole ficar ruborizada, tão linda, porém sei como ela deve estar brava comigo. 

-Olá! - Marilda se assusta com minha chegada repentina. - Pode ficar ai Marilda, você merece um descanso. - digo ao ver a mesma querer levantar. - Susi. 

-Oi Giuseppe. - e ela existe em me chamar pelo nome.

-Pepe minha sogra, Pepe. - ela ri.  - Oi meu amor. - dou um leve beijo em seu rosto.

-Oi. - responde baixinho. 

-A gente pode conversar? - pergunto a ela. - Eu não quero brigar... - ela se levanta e passa por mim sem me esperar.  - Eu to muito ferrado? - pergunto para Susi e Marilda que dão risada. 

-Com jeitinho vocês se resolvem. - responde Susi. 

-Espero! 

Eu entro em casa e vou pro nosso quarto, pois sei que é lá que a mesma está. Quando abro a porta ela está de pé no meio do quarto de braços cruzados, ela está séria e posso ver que quando eu abrir a boca ela explode. 

Italiano Problemático - Duologia Irmãos De Luca - Livro 2Where stories live. Discover now