Capítulo 18 - Verdades

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Boa Leitura!

É a forma que você encara o mundo que molda o mundo que você encara! ✨🍃

Giuseppe De Luca

Eu estava no carro com meu irmão no volante quando saímos do clube, do lado de fora já estávamos cercados, mas os De Luca nunca se rendem sem lutar. Meu irmão acelerou o carro e quase atropelou alguns homens, mas agora eu não poderia pensar nisso, pois agora era eles ou nós dois. O filho da puta do promotor enganou a minha mãe direitinho, eu sabia que quando ele falou comigo antes do casamento estávamos em uma merda de armadilha. Agora tudo vai mudar, somos procurados e nossa liberdade acabou de ser praticamente extinta e tudo graças a Mia. 

Eu estava com minha arma em punho e pronto para o que estava por vir, eu liguei para Mattia que está levando Martina e Nicole para o esconderijo que tínhamos, pois agora todos serão pegos para questionamento em relação a nós. 

-Filho da puta! - xinga Maurizio virando o carro com tudo. - Abre e atira nos pneus, agora. 

Tinha três carros pretos atrás de nós, eu sabia que eram Frederico junto com o promotor e sei que me prender é o que ele não quer. Porra! Eu matei a irmã dele e o cara só me quer preso? Ele está junto com o promotor e vai ganhar algo com minha prisão, se ele quisesse vingança ele teria me matado na primeira vez que me viu. 

Eu abro o vidro e atiro contra o carro deles e logo acerto o pneu, mas como suspeitei o pneu não é vagabundo. E assim começa a trocação de tiros, eu neles e eles na gente. Meu irmão consegue despistar eles e assim ele acelera entrando numas ruas que eu mesmo não conheço. 

-Onde estamos indo? - pergunto olhando pra trás e não vendo nenhum carro seguindo a gente. 

-Casa de um amigo meu. - respondo todo misterioso. 

Ele chega no pé de um morro e vejo muito homens armados, olho pro Maurizio rindo. 

-Você é foda! - respondo. 

-Pensa que é só você que tem contatos? - me olha rindo. - Eu nasci primeiro pirralho. 

-Eu sei... 

-Quer o que aqui camarada? - pergunta um cara com uma metralhadora atravessada.

-Chama seu chefe, diz que é o De Luca. - o menino arregala os olhos. 

-Opa desculpa ai, pode subir tem passagem livre.

Meu irmão acelera o carro e resolvo ficar quieto, ele para o carro em frente uma casa e desço do carro apreensivo com minha arma em mãos. Um portão se abre e sai de lá um homem com tatuagens até no rosto, ele abre um  sorriso ao ver meu irmão. 

-Grande Lucão. - meu irmão revira os olhos. - Quem é a figura? - aponta pra mim com sua arma. 

-Meu irmão, podemos conversar? 

-Chega mais. 

Eu guardo minha arma e sigo meu irmão, não faço ideia do que ele pretende mas estou vendo que essa é a única chance de não irmos pra prisão. Ele pede para nos sentarmos e sai, quando volta está com três garrafas de cerveja. Pego a minha e dou um grande gole. 

-Precisamos nos esconder, eu tenho um lugar mas é meio obvio.

-Quer ficar aqui. - afirma. 

-Sim, só até a poeira abaixar. 

-Qual o seu nome? - pergunto pra ele. 

-Perigo e é tudo que arrancará de mim. - responde. - Olha eu tenho uma casa a disposição de vocês, mobilhada e dá pra ficar lá. - responde. - Quem está atrás de vocês?

Italiano Problemático - Duologia Irmãos De Luca - Livro 2Where stories live. Discover now