ROCK MÁFIA

9. Quando a música é sobre arrepios a cem graus de temperatura.

Olá, Rockers! Como vocês estão? Estão bem? Espero que sim! 

Estamos no capítulo nove, sabem o que isso significa? Que o próximo é o dez. Kk.

Músicas desse capítulo: Olha, as principais são Souvenir da Selena Gomez e London Boy da Taylor Swift. Inclusive, London Boy é um dos temas dos Jikook. E vamos de trocar para Italian Boy. Porém, durante o capítulo escutei Or Nah (na versão do SoMo, principalmente na cena da cozinha e do banheiro), Cool Kids do Echosmith, funk (hehe) e Eyes On Fire do Blue Foundation. Todas estão na playlist de RM no Spotify. 

Temos 14K de palavras. Vocês que lutem.

🍒

#MorceguinhoCerejinha.

Park Jimin.

— Vocês já ouviram falar sobre a Rock Máfia?

Jennie Kim questiona. Os olhos castanhos e atentos da líder de torcida buscam por cada um dos rostos espalhados pelo cômodo da cozinha.

São três da tarde. Estamos na casa de Jennie, reunidos em volta da mesa, esperando ansiosamente por algo que ela nos prometeu assim que nos chamou até sua casa. O delicioso bolo de cereja que somente ela consegue e é capaz de fazer.

— Não. — Taehyung responde, batucando os dedos na mesa. — Do que se trata?

Eu rolo meus olhos em direção á garota, observando a facilidade na qual ela gira a faca entre os dedos, diante do bolo extremamente bonito. Caramba, eu estou com uma fome do cão, mas Jennie parece mais interessada em fofocas do que em alimentar seis bocas famintas, sete com ela.

— Eu não sei muita coisa além de que. — pausa. A mão ágil da menina bateu contra a mesa, atraindo minha atenção. Segundos antes eu venerava um pouco mais do bolo. — Trata-se de uma Máfia.

— Oh, eu pensei que fosse de uma religião. — Jin ironizou, escuto a gargalhada de Jisoo e vejo Jennie rolar os olhos. — Algo mais? — ele tenta pegar a faca, mas Kim é rápida em desviar, afastando-se da mesa. Suspirei.

Quanta tortura.

— Espere. De acordo com minhas investigações, é uma Máfia que se mudou recentemente para cá. Estão ocupando o antigo galpão, sabe? Aquele na saída da cidade com a Sunset Boulevard. — Jennie alcança um chá de maracujá que havia feito minutos antes do bolo ficar pronto.

— Quais são as fontes de suas investigações, Jen? — Hoseok questionou, jogava um jogo qualquer no celular, mas estava em disputa com Rosé – que vez ou outra, acertava o cotovelo em Taehyung.

— Fofocas, óbvio. — bebericou um gole do chá enquanto eu apoiava meus cotovelos na mesa, observando seus atos. — O ponto crucial é: O que esses caras estão fazendo aqui? Tipo, uma Máfia em Seul? É estranho. Eu soube que há rachas no meio disso, mas há algo além. Afinal, é uma Máfia.

— A polícia está ciente disso? — Jin hyung pergunta. — Não dá para manter algo nesta cidade, as pessoas são fofoqueiras. Essa Máfia não durará muito tempo.

— Oh, eu não sei sobre o lance da polícia. Acho que... Não sabem ou sabem, mas não fazem nada. — respondeu, deixando em cima da mesa a xícara. — É uma questão interessante tratando-se de uma Máfia, as chances da polícia estar envolvida com propina é algo a ser levado em conta.

Minha garota estava apoiada na mesa, olhos atentos que encaravam o ambiente, provavelmente, em sua mente corria as mais estranhas e desconexas teorias. Jennie sempre fora intuitiva, curiosa e travessa. Seu histórico em se meter em assuntos que, definitivamente, não são de seu interesse é longo. Não é a toa que nós somos amigos. Curiosos e fofoqueiros se identificam com facilidade.