Instintos De Predador [💋]

05: Seu ômega [💋]

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A sensação que bradou sobre o corpo robusto de Jeon Jungkook, simplesmente fôra incrível e repleta de satisfação. Seu cheiro predatório simplesmente impregnou o corpinho de curvas perfeitas da ovelhinha que a todo instante lhe encarava com timidez, sorrindo bobamente. Saíram da sala de teatro minutos depois de terem se permitido sentir com mais intensidade o corpo um do outro, mesmo através do tecidos de seus roupas. Sendo ambos recepcionados por muitos olhares curiosos e invejosos. Park Jimin, apesar de não ter amigos além de Yoongi, era um ômega altamente almejado não só no colégio, mas em todos os lugares que ia. Sua áurea meiga, rostinho inocente e corpo atraente eram de enlouquecer qualquer alfa que ousasse colocar os olhos no pequeno ômega.

No fim da aula, Jungkook outra vez observava Jimin guardar os materiais em sua mochila sem pressa, zelando seu bem estar, enquanto o restante dos alunos já caminhavam em direção a saída, todos ansiosos para retornarem para o conforto de suas casas, menos o moreno. Este analisava cada traço delicado do rostinho do loiro pelo cantinho do olho, enquanto agora caminhavam lentamente no corredor, seguindo para o armário do baixinho. Enquanto este guardava os livros, o corpo robusto do alfa descansou sobre o armário ao lado, encarando a ovelhinha de forma faminta e curiosa. Seu animal interno se corroía para agarrá-lo. E sem sequer tentar lutar contra seus instintos, suas grandes mãos agarraram a cintura atraente com delicadeza, fazendo com que automaticamente a ovelhinha se voltasse para si assustada, um tanto quanto surpresa pelo toque.

Diante disso, um sorriso cafajeste serpenteou lentamente pelos lábios avermelhados de Jungkook, deixando o ômega tímido e de corpo tenso. Jungkook pode sentir a respiração quente de Jimin escapar com mais força da boca carnuda e bater em seu peito, arrepiando-o por inteiro. O lobo inclinou-se levemente, aproximando seu rosto do pescoço do loirinho outra vez, este que quando notou que o homem se aproximava, fechou os olhinhos sentindo que a qualquer momento poderia desmaiar em seus braços fortes e firmes a todo segundo em sua cintura curvilínea. Em questão de segundos, a ponta redondinha do nariz do alfa acariciou a pele leitosa do pescoço do ômega, que nervoso, levou as pequenas e delicadas até os pulsos do alfa, subindo lentamente até seus ombros largos e charmosos, apertando com os dedinhos alí em reflexo. O lupino jurou poder enlouquecer apenas com aquele cheiro tão gostoso emanado pelo pequeno híbrido. Seu pau pulsou dolorosamente dentro da calça, desejando se enterrar com força no dono daquele aroma, e derramar cada litro de sua porra dentro da entradinha íngreme, tão apertada e quente.

Após mais alguns minutos absorvendo o aroma levemente floral misturado com um cheiro mais forte e delicioso de frutas vermelhas, o alfa beijou suavemente a pele branquinha, voltando-se para o rostinho do loiro, este que mais parecia um anjo divino, com o intuito e objetivo de roubar seu coração. A expressão do garoto fez com que o coração frio e triste do moreno tatuado efervescese e batesse rapidamente dentro do peito firme. As maçãs do rosto do Park estavam vermelhinhas em calor e vergonha. A boquinha carnuda e rosada minimamente aberta, deixando escapar lufadas de ar. Enquanto os pequenos olhos puxados, estes encontravam-se fechados, traçados numa linha extremamente adorável e sensual ao mesmo tempo, a mercê daquela sensação tão extasiante e extraordinária que o maior lhe proporcionava, seus cílios longos pincelando-lhe as bochechas. Estava tão entregue que, chegava ser assustador a forma como estava a confiar no outro, para que lhe tocasse e beijasse sua pele mesmo o conhecendo tão pouco.

Este fato não só mexeu em demasia com a cabeça de Jimin naquele instante, mas principalmente com a mente de Jeon. Porque da mesma forma que o moreno notou que seu coração e alma confiavam inteiramente no ômega, percebeu que este confiava em si da mesma forma. Mas, talvez não confiasse mais se soubesse que o atacou no bosque na noite do dia em que chegou na cidade. Recordar-se disso, fez o moreno se afastar bruscamente do baixinho, o assustando. Sentiu-se decepcionado consigo mesmo.