XVI - Especial 1/3

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"Antes a escuridão e o conforto da tempestade,
Que a frieza e solidão da luz do sol, que impiedosamente deixa tudo exposto aos meus olhos..."

(A música da multimídia é a que é tocada no baile, sugiro que ouçam)

A verdade é que todos nós nos permitirmos um minuto de felicidade, não importa o quão terrível é, não importa o que o destino lhe reserva, você só esquece do caos por um segundo e se joga. É como um penhasco, ao cair você se sente livre por um mismero segundo. Aí vem o chão, e derruba todas as suas perspectivas.

...

Em quanto todos dançavam e contavam histórias hilárias no Baile o que exatamente acontecia a uma boa distância dali no topo da montanha?

Lá estava ele, o impiedoso e perfeito Akira, pelo menos era assim que se descrevia. A princípio o que eu não posso negar é que sim, todo ser tem um coração, inclusive Akira. Não importa o quão corrompido esse coração esteja por trás disso tudo á um sentimento puro e inocente ao meio do caos. Akira estava enraivecido, possuído por pura irá, inveja. Não a algo pior que isso, ela corrompe as pessoas aos poucos e vai destruíndo aos pedaços.. Um dos piores erros de Akira que se pode apontar era descontar nas pessoas ao seu redor.

Já era a terceira sala que arruinava na semana, observa-va a bagunça que acabaou de fazer. Papeis jogados para todos os cantos, móveis quebrados, estilhaços de vidro pelo chão... Ele não demostrava nada, a não ser raiva, em seu rosto uma expressão de puro ódio. Batidas ecoaram pelo local atraíndo a atenção do homem de cor pálida dos cabelos completamente negros devido a escuridão de sua mãe.

- ENTRA! Gritou dando vários ecos pelo lugar agora vazio, exatamente como ele, bagunçado por dentro em completo Caos.

- Senhor?.. Um criado disforme apareceu ao meio da balbúrdia instalada naquela sala. Fez uma breve observação pelo lugar arregalando os olhos, seu olhar típico de cansado foi substituído por um de completo medo e Akira... Adorava esse olhar causado por ele mesmo.

- Fale logo criatura imunda! Aí estava outro erro de Akira, rude demais. Poderia passar o resto do tempo apontando milhares de seus erros desde do dia de seu nascimento o qual a lua cheia brilhou tanto quanto as estrelas ao seu redor.

_É.. é o c-conselho senhor.. e-eles querem falar com o senhor.. Esse era um fato, a imagem enraivecids de Akira transmitia medo a todos, não havia uma alma se quer que não o temia, pelo menos não até agora. Rapidamente lhe deu um estalo na mente, o plano! Akira se levantou e saiu a passos largos da sala enorme indo em direção aos conselheiros, ele não sabia o por que de os ainda manter, talvez ele gostasse da companhia? Não, não era isso.. Então por que ainda fazia questão de manter velhos cansados e estúpidos? Já estava na hora de dar um fim a isso e essa noite mesmo faria da melhor forma possível. Ao chegar no salão todos os velhos estavam a sua espera cansados, o assunto morreu assim que Akira colocou os pés no gélido piso de pedra da Lua.

- Falem logo o que querem. Uns dos senhores ali sentados resmungou na enorme mesa disposta entre eles a qual separava Akira deles.

- Nós pensamos, pensamos muito na estratégia e as porcentagens..

- Vão direto ao ponto, como devem imaginar não estou com muita paciência.

- O plano não é bom, existem muitas chances dele ser capturado, não valhe apena arriscarmos nosso melhor guerreiro nessa missão praricamente suicída.

- Antes de tudo velho estupedo não se esqueça de medir as palavras comigo e segundo. Eu sou o melhor guerreiro, sempre. A última frase foi dita tão lentamente quanto a caminhada de volta de Akira até a porta. - Guardas! Três homens enormes vestidos de preto de cima a baixo entraram no local temendo as ordens de Akira, podia se perceber a meia lua marcada no braço esquerdo de cada um. -Matem todos da melhor forma possível e depois guarde o sangue de cada um em recipientes separados. Os senhores pularam espantados de suas cadeiras prestes a suplicar a Akira.

Ignis - Amanhecer // A Filha Do Sol - Livro 1 da trilogia EclipseOnde histórias criam vida. Descubra agora