Bônus: A origem

30 6 10
                                    

"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta."


Antes de tudo acontecer, antes da segunda criação do mundo, um ser forte de luz vagava na completa escuridão a procura de algo para se satisfazer de sua companhia. Aos poucos percebeu que aquele desejo estava longe de se tornar realidade, muito menos saber de onde ele havia vindo. Entediado então, decidiu explorar seu poder, descobrindo assim que era muito mais poderoso do que pensava.

Não a muito detalhes sobre está parte, o próprio universo se encarregou que qualquer forma de ser transmitida a história seria esquecida na imensa vasta galáxia. Só sabemos que foi criada o primeiro lugar, a primeira humanidade. O u
Universo satisfeito pelo bom trabalho que fez, decidiu descer até Triz, originado do nome do primeiro ser que foi criado pelas próprias mãos do Universo, Belatriz. Nas terras humanas a mesma mulher recebeu o nome de Lilith, tendo a história sendo repassa tantas vezes, que todas estão erradas.

Foi aí que tudo deu errado, seu próprio braço esquerdo, a mulher a quem confiou seus piores segredos, o traiu. Conspirando uma enorme rebelião contra o próprio senhor de tudo, aquele que um dia a deu a vida. Frustado o próprio decidiu que foi um erro de sua parte dar tanta liberdade assim, a ponto de confiar em um simples Triciano. Vendo que não teria outra opção, decidiu jogar um enorme méteoro em Triz, o primeiro mundo, que foi consumido pelo Caos aos poucos..

Milênios mais tarde o Universo retornou a se sentir só, mais uma vez. Se deu por fim que iria criar uma nova população, um novo planeta, mas tinha que ser diferente.

Primeiro criou a Luz e a Escuridão, que separaram o dia e a noite. Mas precisava de alguém que fosse feito como parte igual, com imenso poder de tomar conta do Dia e Noite, não poderia deixar no poder de novo de um homem. Assim foi criado o segundo ser de Luz, irradiava iluminação e alegria a todo e qualquer lugar, esse foi nomeado, Sol.

No início Sol se sentia muito só, tomando conta da enorme Terra, tanto do Dia como da Noite, e desse sentimento o próprio Universo entendia muito bem. Como recompensa por seus belos raios de Sol e a luminancia favorecida ao lugar deu lhe uma companheira, sendo nomeada de, Lua.

Lua, ao contrário de Sol, ficou com a parte da escuridão, sendo mais conhecida como noite. Eles eram completamente o oposto um do outro, como dois quebra-cabeças, apesar de suas diferenças se encaixavam bem. Lua era sedutora, uma verdadeira amante, enquanto ele não ligava para joguinhos de sedução. Sol era mais explosivo, pavio curto, Lua era ambisiosa, paciva só quando queria.

O tempo passou, e o Universo vendo o quão triste estava Lua por não ter alguém a adimirando, criou o homem, eles foram se reproduzindo tão rápido que quando viu, não tinha mais espaço na Terra para Lua e Sol. Os dois não aguentavam viver vinte quatro horas juntos mas mesmo assim, ainda se amavam. Então ele os colocou em lugares diferentes no céu, tendo poucos minutos de paixão, por dia. Isso tornava a paixão deles mais intensa.

Por vez, foram denominados, Deuses. Lua era a deusa do amor, da paixão, não havia um ser vivo que não a admirava. Sol era O Deus do poder, levando o que o ser humano não sobrevivia sem, iluminação com abundância. Foi nomeado o Deus mais forte do planeta Terra, Lua ficou super irritadiça por ver seus amantes apreciarem os raios de seu amado. Isso criou uma imensa discussão entre os dois.

Se passando vários anos os dois mal trocavam uma palavra, Lua não aceitava o fato se ele ser melhor e mais forte quem ela. O Universo vendo o verdadeiro teatro, decidiu dar um fim a isso. Criou o eclipse, para que seus filhos, legítimos de sua própria mágia se reconciliarem. No início até deu certo, podia se perceber o quão feliz Lua estava, só por ver a iluminação da lua cheia todas as noites, brilhando no alto das nuvens. Mas ainda assim, Lua sentia falta de Sol durante a noite, então criou as estrelas, de seu próprio pó, suas criadas da noite. As estrelas deixavam Lua brilhante para seu reencontro ao amanhecer com Sol todos os dias.

Durante o tempo que Sol e Lua ficaram afastados, Sol cedeu ao seu impulso de inspiar o que os meros tolos, mais conhecidos como humanos faziam. Suas máquinas engenhosas compensava as burradas que cometiam, sempre se perguntou como o próprio Universo foi capaz de criar um ser com alma tão benigna.

Logo deu por si, que aquele mundo não sobriveria por mundo tempo se continuasse daquele jeito, nenhuma alma boa existia na imensidão da Terra. Pela primeira vez o ser Celestial expressou sua piedade, espantando até o próprio Universo, o que raramente acontecia. Sol desceu até a terra e sentia pena por ver tantos desabrigados, aquele era um sentimento novo para O Deus Sol, pena.

Com sua repentina volta com Lua, deixou de prestar atenção aos humanos. As pazes dos Deuses não duraram muito, viviam discutindo e o mesmo motivo sempre vinha átona.

Certo dia, resolveu descer até a Terra furioso com Lua, oras ele não tinha culpa de ser mais forte que ela. Em meio a multidão de Londres, viu um cabelo loiro cintilante passando em um vulto, atordoado decidiu seguir aquilo que logo a segunda curva a direita distinguiu ser uma menina.

Estava hipnotizado por seus cabelos dourados, quase tão luminosos quanto o raiar do dia. Era como se ela soubesse que Sol estava a seguindo, mesmo estando disfarçado de um civilizado qualquer. Acelerou mais o passo para chegar em seu alcance, o sereno frio atrapalhava sua visão.

E quando ela finalmente parou se virando com um sorriso radiante, foi de imediato, se apaixonou ali mesmo mesmo por ela, em baixo de uma ponte em um dia chuvoso..

Com o passar do tempo, Sol retornou ali sempre que podia. Havia se tornado amigo e grande confidente dela, a viu crescer e virar uma linda mulher, onde quer que passava ela atraía todos os olhares para si, mesmo dos céus parecia que as estrelas a observá-vam e invejavam-a. Tendo plena consciência do sentimento mútuo nutrido por ambas partes, a relação entre os dois foi ficando mais, deliberante. A história conta que quando ela se entregou completamente a seus braços, seus cabelos negros como a escuridão se tornaram loiros.

E aquela noite Sol teve a estranha sensação de ser amado verdadeiramente.

...

Ignis - Amanhecer // A Filha Do Sol - Livro 1 da trilogia EclipseWhere stories live. Discover now