Ignis - Amanhecer // A Filha Do Sol - Livro 1 da trilogia Eclipse

XXV - Aula de ervas e espinhos

"Não posso chamar o espinho de vilão,talvez ele seja apenas o guardião da flor que não pode se colhida por qualquer um."

Após o tempo que passou apreendendo sobre poções com Íris realmente cogitou a possibilidade de se jogar do pecasco, pelo menos teria a doce companhia da voz dos Lírios, ao em vez de Íris que não parava de tagarelar sobre ervas e espinhos e sementes.

Ela gostava de uma parte da natureza, até descobrir que quase tudo que tocou do longo caminho da floresta até aqui poderia tê-la matado. Não ousou nem pensar nas frutinhas vermelhas que comeu , muito menos falar sobre elas ou com toda certeza do mundo Íris iria a fazer tomar o líquido pegajoso azulado. O qual a mesma queria distância depois de cheira-lo.

Uma rápida olhada na estante lhe causou uma breve distração do líquido a qual trabalham, algo do nome "enduscro" ou relacionado a isso, talvez "educro" "escuro" ela não se deu o trabalho de aprender, aquela era de longe sua aula preferida. Gengibre, alecrim, verbena, carvalho, ácacia e outros tipos de ervas davam toda a cor as prateleiras do lado direito bem distantes da estante de livros do lado oposto.

Íris anotou algo de giz rosado no quadro verde. Sob seus pés havia um enorme Heptagrama cheio de círculos dentro, algumas coisas naquela sala não fazia sentido algum, como a porta que não dava para lugar nenhum, o qual Íris mencionou uma lenda onde era usada por seus antepassados em viagens no tempo, o qual não é possível mais. Uma vazia gaiola tão dourada e brilhante como ouro, a senhorinha ao seu lado a impedia de tocar alegando ser amaldiçoada.

Uma enorme janela cheia de pinturas  dava de frente para o jardim de ervas, espinhos e flores. O coração do castelo. A escada aspiral em um dos cantos levá-va diretamente para lá antes de ser consumida pelas próprias plantas. Agora era necessário dar a voltar quando não se tinha o necessário em sala.

Scarllet tentou prestar atenção ao que Íris falava com uma ametista em mãos.

- Para conhecer melhor as ervas e suas propriedades mágicas, trabalhe com elas. Dê a eles a oportunidade de ensinar você. Combinando incensos, óleos aromáticos, pós e infusões, você aprenderá facilmente a usar magia das ervas. A porta sempre estará aberta para você, por hoje é só. - A garota agradeceu aos Deuses e se despediu, quando estava atravessando a porta escutou Íris dizer:

  -  E da próxima vez trate de prestar atenção se não quiser beber o encdus. - Em uma rápida virada viu ela balançando o líquido o qual trabalhavam durante duas aulas seguidas. - Acredito que da próxima vez vá prestar atenção se o assunto tratar de flores. - Íris apoiou uma das mãos no quadril enquanto erguia uma das sobrancelhas.

  - Você concerteza está certa, até lá, Íris. - Scarllet fechou a porta mal conseguindo chegar a outra ponta do corredor sem o encalço dos cabelos loiros esvoaçantes em sua direção, imediatamente o rosto o qual tentou expulsar de sua mente durante a aula de poções voltou em uma baque, aquele cabelo loiro descendo em cascatas até o meio das costas eram a versão longa dos dele.

  - Não consegue viver sem mim? - A ruiva estendeu um dos braços o qual a amiga encaixou o braço. Pensando bem nem parecia que naquela mesma manhã a algumas horas atrás, tinha beijado o irmão de uma de suas melhores amigas. Em meio aos pensamentos uma pergunta lhe veio a mente, o que Melissa acharia sobre isso? E pior, será que ficaria chateada? Considerando a animação dela hoje de manhã era possível que não mas as coisas a sua vontade tinham o incrível hábito de mudar.

  - Achei que ficaria perdida, então Hilary sugeriu que eu viesse até aqui. Aproposito, você reparou naquele guarda o qual os olhos não se desviaram de você? ' Os olhos azulados como o mar em uma manhã nebulosa de Mel a percorreram procurando qualquer índice de interesse, os olhos opostos aos dele. Não, ela não tinha de fato reparado em nenhum dos olhos os quais sempre a encaravam ao passar, exceto os dele. O mesmo que infelizmente ou talvez felizmente, ainda não tinha esbarrado pelos corredores imensos do castelo.