Uchiha Gang

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- Não tenho como pagar um preço desses por quinze putas. - Hiashi assopra a fumaça da maconha que fumava.

- Eles foram caros. Ou pagam esse preço ou vou vender para outro. - Deu de ombros, já irritado mas não querendo demonstrar. Neji bebia no canto, os brinquedos tentavam chamar sua atenção mas não funcionava.

- Não sei se quero eles. Parecem desgastados. Pelo mesmo preço poderia comprar novos com Orochimaru. - Neji fez cara de nojo ao olhar para os brinquedos, que pareciam implorar para que o tirassem dali.

- Então não tem porque não estar curtindo sua festa com seu clã. - Izuna estavam começando a ficar irritado. - Se não os quer, é só dizer.

- Quero negociar outros. - Colocou o copo na mesa e os Uchiha se encaram. Somente Madara tinha falado que iria vender seus brinquedos por Hashirama, os outros não ligaram nem um pouco.

- Por mim tudo bem, os meus já não me obedecem e não me satisfazem. - Obito tinha expressão debochada.

- Os meus não tem mais valores, posso fazer um preço justo. - Sasuke revira os olhos quando fala em "preço justo". Havia gasto um bom dinheiro com Naruto e precisava o recuperar, mas vendendo os seus brinquedos para o clã Hyuuga não teria quase nenhum lucro, levando em conta a situação em que deixava-os. Bateram na porta e Izuna mandou entrar. Shime entra séria e se aproxima deles.

- Eu falei que não podiam deixar eles comigo, ou vocês ficam com eles ou eu os levo para cima. Tivemos uma emergência, não calcularam bem a comida e os petiscos e vou ter que entrar na cozinha para ajudar, não posso ficar com eles e a cozinha já está cheia para que eles fiquem lá. - Avisa em tom baixo para eles, que ficam sérios.

- Deixe-os conosco, não tem nenhum problema. - Se entreolharam e assentiram.

- Vou buscá-los. Isso se eles não tiverem corrido de novo. - Suspira revirando os olhos.

- Corrido de novo? - Itachi franze o cenho.

- Eles estão correndo dos velhos tarados do clã Hyuuga, pelo que disseram foram assediados no mínimo três vezes. - Balança negativamente a cabeça.

- Definitivamente os traga aqui, eles não deveriam ter ficado com você, ficariam mais seguros conosco. - Ela assentiu, saindo pela porta aberta e olhando para os lados. Nenhum sinal deles.

- O que foi? - Hiashi pergunta entediado.

- Nada que seja da sua conta. - Madara revira os olhos, olhando para Shime, que olhou para eles como um pedido de ajuda. Izuna se levanta então.

- Vou resolver um pequeno problema, já volto. - Olhou para o irmão e para os sobrinhos e saiu da sala com Shime. - Onde eles estavam?

- Viemos para cá juntos, deixei eles do lado de fora mas eles sumiram! - Ela olhou nas salas que seguiam pelo corredor. - Eu preciso ir para a cozinha rápido, se eles..

- Pode ir, eu cuido de encontrar eles e levá-los para a sala. - Ela agradeceu e saiu para ir para a cozinha principal. Izuna foi até a sala principal, o salão e algumas salas privadas. Estava quase desistindo quando voltou para a sala principal e os viu sendo abordados por um grupo de velhos tarados. Suspira e vai até la, se colocando ao lado de um Hashirama encolhido.

- Peço para que fiquem longe, eles não são brinquedos, vocês não podem tocar neles. - Izuna fala e os menores respiram fundo, indo de fininho para trás do moreno, que quase riu ao ver o alívio deles. - Se afastem. Agora.

O grupo se espalhou contragosto, indo cada um para um canto.

- Vocês estão bem? - Izuna vira, olhando preocupado para eles.

- Nunca corri tanto na minha vida. - Deidara respira fundo de novo e se apoia em Naruto.

- Eu não quero mais participar de festas como essas. - Tobirama abraça Izuna, com medo de que algo fosse o acontecer.

- Vou levar vocês para a sala, ficamos preocupados. - Eles seguiram Izuna que tinha Tobirama em seu encalço, acanhado e visivelmente medroso.

Abriu a porta, atraindo a atenção da família e dos, agora, quatro Hyuuga. Haviam dois homens novos do Conselho do clã Hyuuga, e imediatamente os quatro colocaram os olhos nos encolhidos atrás de Izuna.

- Venham. - Chamaram e foram como cães medrosos com o rabo entre as pernas para os Uchiha, que os pegaram no colo.

(Autora-chan: Os Uchiha são tipo o Lau e os outros são tipo a Ran-Mao que vive no colo dele, de black butler)

- Eu quero esses. - Neji os olhou com malícia.

- Eles não estão a venda. - Sasuke disse irritado, segurando Naruto com maestria. O loirinho coloca a cabeça no ombro do moreno, sabendo que ele não o venderia. Na verdade todos estavam tranquilos com isso pois sabiam que não seriam vendidos.

- Vocês falaram sobre os brinquedos e eu quero esses. - Bateu o pé no chão como um garoto mimado.

- Acontece que eles não são brinquedos. - Itachi acariciava os cabelos de Deidara, olhando bem para os fios dourados em suas mãos. - Eles são da família, e não vendemos nossa família.

- Vocês me devem um presente, o mínimo que podem fazer é me dar o que eu quero. - Estava convencido disso.

- Abaixa seu tom. - Os seguranças apontaram as armas para os Hyuuga. - Eles não estão à venda e não vão satisfazer você. Eles são nossos, são da família. Oferecemos todos os nossos brinquedos, mas neles vocês não vão encostar um dedo.

- Eu não vou desistir tão fácil, Madara. - Sorriu maldoso, se encostando no acolchoado da cadeira. - É melhor mantê-los em suas vistas, quando menos esperarem eles podem sumir.

- Isso é uma ameaça? - Izuna ficou sério.

- É um aviso. - Afirma com convicção. - Antes mesmo que pudessem dizer algo eles estarão em minhas mãos.

- Eles não podem fazer isso, podem? - Kakashi sussurra no ouvido de Obito, com medo do olhar de Neji.

- Se eles podem, não, é contra nossas regras, mas eles podem sequestrar vocês e isso faria com que uma guerra acontecesse entre clãs por violarem nossas leis. - Beijou a testa dele, o trazendo para mais perto. - Eu não vou deixar eles tocarem em você.

- Tarde demais, eu e os garotos fomos tocados pelo menos umas cinco vezes em lugares indevidos. - Fez careta e Obito o olha. - Tobirama ia bater neles mas estávamos com medo de atrair mais atenção e digamos que eles tentaram nos puxar, aí saímos correndo daqui e fomos parar em outro lugar diferente e Izuna nos encontrou.

- Essa festa foi um desastre. Desculpe ter te deixado sozinho. - O apertou nos braços. - Eu prometo que não te mais sozinho.

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