Uchiha Gang

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— Entra. - Kakashi ouviu a voz abafada do noivo e sorriu, entrando e vendo ele ao lado de uma mulher, ambos vendo algo no computador mas ela quase esfregava os seios siliconados na face dele, que estava completamente focado no que ela dizia e olhava diretamente para o computador. — Kashi? Que surpresa meu amor!

— Vim aqui com os garotos pegar a chave da confeitaria. Eu interrompo? - Pergunta se fazendo de tímido, deixando Obito caidinho e a mulher claramente não gostou.

— O senhor Uchiha tem muito trabalho. Volte outra hora. - Ela diz firme.

— Mei, eu posso cuidar disso outra hora. - Repreendeu sério, mas virando com um sorriso estampado no rosto para o noivo. — Vem aqui, estava com saudade de você.

— Para com isso, Obito. - Suas bochechas coraram, deixando o Uchiha ainda mais apaixonado.

— Eu to falando sério. Senta aqui comigo, deixa eu aproveitar esse tempinho com você. - Estendeu sua mão e Kakashi foi até ele, pegando sua mão e sendo guiado até o colo dele. — Você é perfeito. Mei, pode nos dar licença?

— Como preferir. - Kakashi percebe que ela estava irritada.

— Ela tá dando em cima de você, não gostei dela. Naruto tá de mercenário do lado de fora, uma bala entra na cabeça dela se eu ver isso de novo. - Cruzou os braços.

— Eu não percebi, mas se você diz, então depois eu converso com ela. Agora deixa eu ficar agarradinho com meu ciumento por um tempinho antes de voltar aqui. - Obito beija lentamente o pescoço do Hatake. — Eu amo você demais.

— Eu também amo muito você. - O abraçou pelos ombros, fazendo cafuné nos cabelos negros do noivo. — Obito, o que acha de uma aliança? Mas você também tem que usar!

— Você quer? Eu posso comprar alianças lindas ou mandar fazer, não me importo muito mas se você quer você vai ter. - Obito junta seus lábios em um beijo doce e lento. — Eu nunca vou me cansar de beijar você.

— Seu bobinho. - Riu maravilhado. — Eu quero uma aliança só pra manter elas longe de você, fico com ciúmes e eu não gosto disso.

— Não se preocupe, se quisesse colocar até mesmo uma coleira em mim eu deixaria. Eu sou somente seu. - O beijou novamente, esquecendo de tudo ao seu redor enquanto tinha nos braços a pessoa que amava.

oOo

Tobirama não ligava muito para regras, Izuna sabia disso e não ligava, amava o jeito bruto do namorado e não media esforços para demonstrar o quanto o admirava. Para Izuna, Tobirama era uma caixa misteriosa; um diamante bruto mas valioso; Tobirama era todas as coisas boas do mundo com mau humor e honestidade.

Por não estar nem aí, abriu a porta que ao menos fez barulho, o Senju mais novo claramente confortável por estar entrando em um lugar dominado pelo namorado mas parou ali mesmo. Quem diabos era a puta que tentava se esfregar em Izuna?

— Izuna, o que acha desse? - Perguntou mudando a imagem no computador, seus seios quase batendo no rosto do Uchiha completamente inerte e pensativo.

— É... - Só concordou, voltando a assinar seus papéis.

— Izu, você não está ajudando muito. Que tal largar estes papéis... E prestar atenção em mim? - Ela faz voz sedutora, segurando a mão de Izuna que escrevia em uma das papeladas.

— Fala assim de novo pra você ver se não toma um soco na cara e perde todos os seus dentes! - Tobirama ameaçou.

— Hein? Tobi?! Que...

— Fica quieto na tua! - Izuna obedeceu na hora, Tobirama com raiva era fofo, estando ciumento então quase fazia seu nariz sangrar de tão lindo.

— Izu, quem é ele? Eu vou chamar os guardas, quem foi o louco que te deixou subir? - Dizia apressada e com raiva.

— Se chamar ele assim de novo eu te jogo pela janela. Eu subo aqui se eu quiser e você não tem que reclamar, essa porra também é parte minha! - Fechou a porta sem tanta força, mas estava com raiva. — Izuna quem é ela?

— Izu, chama os guardas, os seguranças, o seu...

— Cala a porra da tua boca, vadia! Eu não sou de bater em mulher mas tu tá merecendo! - Tobirama era assustador, e Izuna só se derretia mais. — Anda, Izuna, coloca ela pra fora daqui agora! Pro olho da rua, sua puta descarada!

— GUARDAS! - Ela gritou alto e do outro lado Naruto e Deidara ficaram curiosos com o que acontecia na sala.

— Vai, grita mais alto que eles não escutaram você latir. - Debochou. — Izuna, porra, eu vou mandar o Naruto colocar uma bala na desgraça da cabeça dela!

— Me desculpe, eu me perdi. Você com raiva é fofo. - O Uchiha diz abobalhado, fazendo Tobirama bufar. — Huh.. Tobi, ela é minha secretária há anos, nós..

— Eu não ligo pra quem ela é ou deixa de ser, ela quer te roubar de mim e eu vou mandar o Naruto entrar daqui a pouco pra matar ela! - Colocou as mãos na cintura, completamente irritado.

— Izu pelo amor de Deus, quando for usar uma puta garanta que ela não volte! - Izuna tremeu com o olhar de Tobirama.

— Repete. Repete e você ganha uma bala na cabeça! - Deu dois passos pra frente.

— Ei, ei, ei! Misura, chega. Tobi, se acalma, esse estresse não vai te fazer bem e eu quero te ver saudável, okay? - Se aproximou carinhoso do platinado, o abraçando e tentando acalmar a fera dentro do Senju.

— Ou ela sai daqui por você ou eu arrasto ela e a jogo da janela! - Murmurou ainda irritado.

— Isso é um absurdo! Iz..

— Misura, você ouviu. Pegue suas coisas por favor. Não se preocupe, você terá esse mês de pagamento pela ajuda.

— Ajuda esfregando os peitos na sua cara, né, desgraçado?! E você nem pra afastar ela! - Tobirama bateu no moreno, que franziu o cenho.

— Eu nunca imaginei você com tanto ciúmes. - Riu de leve, beijando todo o rosto do albino. — Mas você é esquentadinho, com ciúmes fica fofo.

— Eu só não te bato porque eu gosto de você. - Resmunga contra o peito do mesmo. — E não reclama não, quando meu irmão tá com ciúmes só falta o satanás voltar pra Terra. Madara que dê um jeito, porquê se ele achar um mínimo detalhe que nem eu, é capaz de ele matar sem perceber.

— Vocês são bem perigosos. E depois os vilões da história somos nós Uchiha. - Debochou rindo.

— Vocês são tipo fogo e nós a gasolina e o vento.

— Mas meu amor, o que você faz aqui? - Pergunta beijando o pescoço dele. (Autora-san: mano esses cara tem tara em ficar pegando no colo e em beijar pescoço man)

— Não gostou? - Tobirama pergunta como se estivesse magoado.

— É óbvio que eu gostei meu amor, você é tudo de bom que existe na minha vida. - O apertou e o beijou, se deliciando com a boca dele. — Eu só fiquei curioso porque você nunca veio, entendeu?

— Uhuumm... Eu vim com os meninos pegar a chave da confeitaria com seu irmão pra darmos uma arrumada lá agora que está pronto.

— Tem certeza que conseguem sozinhos? O lugar é grande. - Deu um olhar preocupado para o platinado que bufou.

— A gente limpa até de madrugada se for preciso. - Emburrou mas logo o desfez, agarrando o pescoço de Izuna e o abraçando. — Eu amo você.

— Também te amo, meu amor. - Sorriu. Tobirama não era de demonstrar afeto, mas Izuna fazia milagres.

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