Capítulo 4

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Capítulo 4


Existiam seres realmente irritantes no mundo, como fadas ou elfos, mas sem dúvidas, caçadores estão encabeçando o topo dessa lista, já que com sua teimosia e moral deturpada era a coisa mais enervante que existe.
Mas também, o seu fanatismos em "limpar o mundo do mal" era extremamente perigoso. Era como uma hidra, não dá para matala simplesmente cortando algumas de suas cabeças, para sempre, no fim, ela sempre se regenera e volta para acerta as contas, com mais uma cabeça e mais forte e resiliente que nunca. Eles simplesmente não acabam, sempre voltam, com ainda mais tenacidade. Um total incômodo.

Mas para mim, os malditos são ainda piores, pois com uma hidra, é só cortar em pedacinhos e depois atear fogo, mas os caçadores nunca estão em um mesmo lugar, estão espalhados como poeira nos quatro cantos do mundo, mate alguns aqui, e derepente, outros surgem do nada para morder nossa bunda de volta.

E não importa se eles são pequenas humanos, eles são irritantemente inteligentes, e sempre coloca armadilhas para vampiros nômades e pequenos clãs, os vencendo em números com suas
armas de prata especialmente feita para criaturas da noite. Era como pequenas formigas que nós venceriam com seus ferrões com veneno e a quantidade numerosas de outras pequenas formigas.

- Quem você acha que é bastardo para achar que pode ter algum direito de me usar? - Silvei, quase como uma cobra para o velho. Tecnicamente, ele não era velho se comparar sua idade a minha, mas em mentalidade, talvez eu ainda fosse uma jovem impulsiva de quase vinte anos humanos, e não os meu quinhentos e quebrados, então sim, ele poderia ser um idoso para mim.

O homen sorriu, as rugas em seus olhos ficaram mais proeminentes e, me ignorando por ora, o homem simplesmente bateu uma das mãos sobre o casaco palitó preto, tirando qualquer poeira que estar no telhado tenha trazido, segurando firmemente sua bengala que o apoiava. Era como a calmaria antes da tempestade.

- Minha querida, eu não pedi permissão. - Ele sorriu ainda mais largamente me dando calafrios na base da coluna. Ele simplesmente levantou a bengala a batendo no chão, criando um estampido forte, como o tiro baixo de uma arma. - Matem o vampiro centenário e peguem a garota! - Ele susurou, mas foi como gritar, me fazendo dar um pulo para trás, sentindo meus olhos mudarem de cor e minhas unhas crescerem alguns centímetros ficando tão afiadas e duras como pontas de uma faca. Aqueles não era humanos para se relaxar como no bar em Jersey, eram escorpiões, uma picada e já era.

Recuei cada vez mais, junto com o vampiro ao meu lado, ficando vigilantes principalmente com as bestas apontada para nós. Lentamente, os caçadores nos perseguiram com cautela. Por que eles ainda não estavam atirando as flechas? Será que não atiraram por medo de me atingir? Estremeci ao pensar que poderia virar um experimento por meio de tortura para os humanos... Malditos ardilosos.

- Allan, o que devemos fazer? - Rosnei.

- Tentar não morrer... - O vampiro arrumou os óculos falsos sobre o rosto, deixando sua face quase inexpressiva. - Você precisa cancelar a barreira, e fugir sozinha. - O ex inquisidor enfiou a mão no peito me entregando um envelope branco simples. - Vá para Whatadre sozinha, e fique com o lobo por ora, como o rei queria, e se case com ele.

Eu parei de recuar por um momento, entrando em choque.

- O que? Como assim? - Eu olhei aturdida para o vampiro. - Mas e você?

- Alguém precisa segurar os caçadores, não signifique que eu vou morrer para esses insetos. - Ele sorriu frio. É claro, alguém que era chamado de carrasco vampiro, não morreria como se não fosse nada. - Agora, vai! - Ele gritou para mim, e sem me dá tempo para reagir ele fez um arco de 160° me dando um chute forte na barriga, me tirando o ar. Era como ser atigindo por um trem de carga que me lançou voando feito uma bala, aturdida, eu não tive nem sequer tempo de reação e cai dolorosamente no chão, ofegando, rolando sobre mim mesma, mas consideravelmente longe do vampiro e dos outros caçadores, que já entraram em um embate feroz, ao velo sozinho.

A Noiva Do Rei  (O Filho Do Alfa)Where stories live. Discover now