A Noiva Do Rei (O Filho Do Alfa)

Capítulo 6

Capítulo 6

- Argh... - Gemi, abrindo os olhos. -
Pela noite eterna, onde diabos é que eu estou? - Passei  as mãos entre os cabelos duros pelo sangue seco e sujeira, massageando o rosto com as costas da mão, tentei  sem sucesso esquecer a dor persistente e latejante em todo o corpo, não seria surpresa se cada parte de mim, tivesse sido desmembrada e colada juntas de novo.

Eu  gemi me apoiando nos meus próprios braços, tentado me sentar e avaliar a minha situação, finalmente, tremendo e usando o apoio da parede atrás de mim, eu consegui com sucesso, tendo uma boa visão do buraco onde estava e a minha condição precária. Uau, eu realmente parecia a epistome de um lixo total.

Grunhi fraco para o grilhão firmemente presos ao meu pescoço, cavado fundo na parede atrás de mim, não deixando que eu desse mais de dez passos para além da parede. Senti o sangue subir a cabeça, soltando um rosnado baixo de raiva, eles estavam me tratando como uma cachora? Uma coleira, sério? Que humor negro miserável!

Parece que eu não encontrei os lobos, eles é que me encontraram.

Apesar da escuridão eu podia ver vagamente que eu estava em uma espécie de prisão, revestida levemente com prata, com exceção da parede e da coleira em meu pescoço, mas eu apostava que havia algo naquela restrição que me impediria de escapar mesmo se eu usasse um pouco do poder vital para escapar.

Não que eu fosse fazer isso, a bili ainda subia pela minha garganta, me lembrando de toda a dor, que eu tive que pagar... E mesmo que eu tomasse coragem de usar meu poder na condição em que eu estava... Não séria capaz de suportar... Talvez meu corpo até explodisse.

Eu cuspi amargamente no chão, tentando tirar o gosto ruim da boca. Se minha antiga professora de estiqueta real, visse o que eu acabará de fazer, ela me bateria até quê eu não passasse de uma massa sangrenta no chão.

Eu quase podia sentir o meu sonho se estilhaçar a minha frente, como vídro quebrado, parecia que cada vez mais meu sonho desaparecia mais longe do meu alcance, quase como se me ridicularizasse, como se fosse um sonho de uma criança ingênua... Era tão impossível, assim? O universo parecia disposto a me frustrar de todas as formas.

Droga... Minha arrogância era minha pior fraqueza... Eu não... Não estava mais no castelo e nem no reino vampiro. Só me traria destruição, o meu orgulho.  É de fuder, como os jovens modernos dizem, eu realmente precisei ser amarada a uma parede de rocha, em um lugar desconhecido... Nesse buraco, como uma cachora vira lata para entender isso... Foda-se esse maldito destino.

Soltei uma gargalhada intensa e histérica pelo desespero, eu suportará muito, daqui para frente talvez eu realmente quebrasse.

Quero dizer...

Eu tentava me afastar de meu lado humano, mas, coisas supefluas como orgulho, me deixava cega. O que esse meu lado me trazia de bom? Eu quero ser um monstro. Um que não sente nada.

Olhei surpresa, quando minha audição sensível captou passos até que uma porta que eu não tinha reparado,  abriu derepente a poucos metros de mim, na minha direção, iluminando toda a minha cela. Me fazendo estremecer com o ambiente ensaguentado , aquela era a primeira vez é que eu não ficava tão feliz em ver marcas de sangue. O quarto da prisão em que eu estava, era tingido de vermelho, com certeza de sangue seco, a parede atrás de mim, as correntes, até mesmo o teto irregular, como a de uma caverna. Provavelmente não acontecia boas coisas aqui...

Franzi os olhos com a luz que se infiltrou de repente, piscando rapidamente para me acostumar, mas ainda alerta, principalmente com o homem que entrou, emitindo uma pressão fria sobre mim, como se a qualquer momento eu me tornasse carne picada em suas presas. Aquela era realmente a primeira vez, que eu me sentia como uma presa, e, eu não gostei disso. Esse cara gritava perigo por todos os poros do corpo.

Os olhos amarelos... Uma raça tão maldita quanto os vampiros, mas, muito mais abençoada também.

- Quem é você? - A voz do homen soou baixa e ameaçadora, me enviando um estremecimento na base da coluna.

- Eu... Eu quero conversar com Gaara Lincon... - Franzi os lábios em frustração, eu não estava em posição de exigir nada, mas ainda precisava tentar. - Só irei falar com ele...

- Hmm... - O homem resmungou, calmo. - Eu poderia fazela falar comigo, afinal, o que o supremo falaria com algo... Como você? - Engoli em seco vendo o homem flexionar as garras  afiadas nas mãos, embora a porta tivesse aberta e deixando escapar luz, seu corpo grande bloqueava a porta, o deixando parcialmente nas sombras, me deixando ver apenas sua siulheta, mas eu ainda podia sentir sua intenção maliciosa, vazando de seu corpo.

- Eu devo avisá-lo, que tortura não funciona comigo... - Menti, sentindo calafrios com a aura do homem.

- Eu ainda posso tentar, já que você não quer falar comigo... - Das sombras eu podia jurar que vi um lampejo de dentes brancos e perolados.

- Eu. só. Irei. Falar. Com. O. Rei. Dos. Lobos. - Falei pausadamente e aparentando calma, reforçando minha determinação, eu não podia fraquejar agora, mesmo sobre tortura.

O homem soltou uma risadinha fria, como se tudo fosse uma grande piada, e andou calmamente em minha direção, fazendo com que eu tremesse e me afundasse em direção a parede atrás de mim. Oh merda, é agora que pus tudo a perder...

O lobo parou plenamente em minha frente e olhou de cima para mim, me mostrando pela primeira vez como ele era. E... Uau... Aquilo sim era um pão!

Um homen alto, vestido elegantemente com um terno negro, moderno e sem gravata, os cabelos loiros escuros roçando um  pouco acima do supercílio, e olhos... Olhos mortalmente gelados, sua expressão fria, me estremeceu novamente, quando ele levantou o canto dos lábios me dando um sorriso zombeteiro.

- Parece que você está muito determinada a me encontrar, mulher de cabelo azul... - Ele agachou a minha frente, e puxou a corrente da coleira em volta do meu pescoço em sua direção, me olhando de cima, e fazendo por consequência eu de joelhos, meio sentada no chão, olhar direto em seus olhos glaciais. - Eu sou Gaara Lincon.

Santo Drácula, eu estou morta...

[•••]

AVISO!!

OI BEBÊS!! Apareci rapidinho e deixei um capítulo aqui, eu sei que é bem pequeno, mas né... Ele saiu rápido então eu tenho um desconto! Hehehe!!

Mas sabe como é né, não deixem de comentar que me incentiva muito a continuar, além de deixar as recomendações, e as estrelinhas!!

Ps: Não se assustem, essa história pode ser um pouco mais pesadinha, mas não muito tá?

Bjos, bjos!🥰🥰🥰🥰