Capítulo 34

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Anahí sentira um sabor adocicado entre os lábios, para ela a luxúria era como um licor. A melodia de Lady Marmalade invadiu o ambiente assim como a mente de Alfonso, que estava perdido entre as antigas lembranças e as novas que Anahí fizera questão de criar. Mas ela não queria apenas envolvê-lo em uma cortina nostálgica, ela queria provocá-lo, fazê-lo relembrar do quão quente e sedutora conseguia ser.

Alfonso prendeu a respiração quando Anahí deslizou as pequenas mãos no próprio corpo, os toques não eram nada sutis, ela pressionava os seios ainda cobertos enquanto movia os quadris, depois seguia com a ponta dos dedos um caminho até as alças da calcinha, caminho esse que Alfonso gostaria de percorrer com a boca. Ele não sabia dizer o que mais o excitava naquela performance, ver Anahí se tocando sem o mínimo pudor ou ter certeza que ela era dele, totalmente dele.

Ela circulou no lugar que Alfonso estava sentado, parando logo atrás , então deslizou as mãos dos ombros até o peito aproveitando também para beijá-lo no pescoço. Em seguida afrouxou a gravata e desceu os dedos pelo abdômen até encontrar o membro que parecia sufocar entre o tecido. Alfonso respondeu com um gemido que mais pareceu um suspiro arrastado.

Anahí: Grande e gostoso. – Disse, com os lábios colados no ouvido dele. – Que delícia. – Emendou, continuando com as carícias.

Alfonso: E louco por você. – Completou.

Anahí sorriu provocativa e girou outra vez parando em sua frente. Curvou o corpo apenas o suficiente para unir as bocas e acalmá-lo - ou acendê-lo - com um beijo rápido, depois roçou nele usando os seios, Alfonso reagiu mordendo o lábio dela.

Anahí: Você quer me tocar, não quer? – Instigou, dessa vez roçando a bunda no membro dele, imitando o movimento de reboladas.

Alfonso: Quero te foder. – Provocou.

Anahí sorria carregada de malícia e então se afastou. Ergueu uma das pernas, apoiando-a sobre outra cadeira e com o indicador chamou Alfonso para perto, que se aproximou o mais rápido que conseguira. Ele tinha ânsia em tocá-la, mas foi impedido quando sentiu as mãos dela sobre seu peito.

Anahí: Calminha querido. – Pediu. – Preciso que me ajude a tirar as ligas. – Pausou, tocando o tecido preso em sua coxa. – Mas com a boca. – Emendou, prendendo o lábio inferior com os dentes.

Alfonso: Você sabe que não precisa pedir duas vezes, não sabe? – Questionou, apoiando a mão no joelho dela, onde depositou um beijo demorado logo depois.

Anahí apenas assentiu, e fechou os olhos quando sentiu a língua dele escorregar na pele exposta entre a meia e a coxa, soltou também um gemido baixinho ao receber mordicadas no local. Alfonso deslizou a mão no quadril dela, apertando-a sem nenhuma delicadeza onde depois espalmou um tapa estalado.

Anahí: Que malvado. – Instigou, adentrando os dedos nos cabelos dele.

Alfonso manteve-se concentrado, puxou a liga com os dentes soltando-a logo depois. Anahí protestou quando sentiu a pele arder com aquele atrito proposital, mas foi recompensada com os lábios quentes massageando sua pele assim que Alfonso se livrara da peça. Ele fez o mesmo do outro lado, deixando as meias presas somente pela faixa rendada.

A música tocava com um volume considerável, mas pareceu cada vez mais distante quando Alfonso ergueu Anahí pela cintura e afastou todos os objetos da mesa para acomodá-la ali. Assim como havia feito com as ligas, ele tomara a calcinha dela  - puxando-a entre os dentes - sem deixar de distribuir beijos encharcados de malícia pelo caminho, arrancando não só uma peça de roupa, mas gemidos que se misturavam com a melodia, deixando o clima do ambiente cada vez mais erótico. Ela apoiou o corpo com os cotovelos sem conseguir permanecer com a coluna ereta, para observar Alfonso passear a boca desde a virilha até alcançar sua intimidade.

Refém do DesejoWhere stories live. Discover now