09 - quando a festa começou

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Ajuda muito, boa leitura.

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#jikookbasquete

Park Jimin

🏀

Existem momentos na nossa vida, que a gente se pergunta, por que o destino é tão sagaz. Isso, em qualquer tipo de situação. Pode ser quando você encontra alguém que não via há muito tempo, pode ser quando você toma uma atitude que normalmente não tomaria, ou pode ser quando você encontra um certo capitão de basquete em frente ao seu prédio, te esperando com um capacete em mãos.

O destino é definitivamente sábio.

Jungkook estava vestindo uma camiseta branca, que era coberta por sua fiel jaqueta de couro preta, uma calça jeans de lavagem escura, que torneava totalmente as suas coxas, e uma bota na cor preta que combinava com o restante das peças. Ele estava lindo, e ele tinha completa noção daquilo.

Os meus passos diminuíram consideravelmente quando eu já estava na calçada do prédio onde eu morava.

Talvez fosse pela vergonha.

Eu havia me despedido da minha vó minutos antes, tentando acalmá-la em relação a Jungkook, já que a primeira vez que ela o viu, ele não causou uma boa impressão. Falo de três anos atrás quando eu fui para a escola pela primeira vez, e ele já estava lá na sala da diretora levando uma bela bronca por quase ter destruído a escola inteira. Pois é, relembrar é viver não é?

Ela ficou mais tranquila quando eu falei que estava tudo bem, e que Jungkook havia mudado. Bom, isso foi uma meia verdade já que ele continuava vez ou outra aprontando na escola, mas serviu para ela ficar com o coração tranquilo, apesar de que me disse que com certeza iríamos conversar sobre ele futuramente. E eu estaria pronto quando esse momento chegasse.

Então, saí rapidamente do cômodo tomando coragem para ficar frente a frente com ele depois de tudo o que aconteceu. E com tudo, me refiro aos dois beijos que rolaram em menos de quarenta e oito horas.

— Oi gracinha. — ele falou assim que eu estava perto o bastante. — Você está incrivelmente bonito hoje.

— Obrigado. — respondi por impulso, quase socando minha cabeça no chão de vergonha. — Você também está.

— É, eu sempre estou. — ele deu os ombros.

Por um minuto ou dois a gente ficou se encarando em meio a brisa fria de Seoul. A rua estava um pouco escura pelo horário e pela iluminação precária. Mas se me permitem dizer, ele ficava ainda mais charmoso à luz da lua.

— Eu vi a sua avó me encarando lá de cima. — ele fez uma careta, voltando a olhar para a janela tentando ver se estava sendo vigiado. — Me deu arrepios, achei que ela viria falar comigo. — ele sorriu mordiscando o lábio inferior – sendo uma das manias nele que eu mais gostava – e soltou o ar mostrando a neblina quente pelo ato, eu adorava aquele clima. — Está difícil olhar para você sem querer te beijar, vamos logo doçura.

— Você é realmente inacreditável. — neguei sorrindo enquanto observava seus olhos que permaneciam presos em mim. — Como consegue dizer isso tão naturalmente?

— Desculpe, seus lábios têm esse efeito sobre mim. — com um sorriso no canto dos lábios, e usando aquele tom provocativo que eu assumo já está gostando, ele me entregou o capacete lembrando na hora que eu não sabia colocar. — Vem, eu te ajudo.

Ele pegou o acessório de segurança da minha mão, e deu dois passos para frente ficando quase colado em mim. — Sabe, você poderia me dar um beijinho por eu ser tão cavalheiro não acha?

Basquete • JK + JM ( LIVRO I )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora